Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto

A área de enfermagem precisa de maior participação política, com capacitação dos enfermeiros, não só pós-graduandos, mas também graduandos, para gerar a consciência de que os esses profissionais precisam realizar o atendimento direto de pessoas e comunidades para transformar essas ações em políticas de cuidado, é o que afirma a professora Laura Moran Peña presidente da Associação Latino Americana de Enfermagem (ALADEFE).

Laura fez palestra sobre A situação da educação em enfermagem para o avanço na direção da Saúde Universal durante as comemorações do Jubileu de Safira da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto (EERP) da USP, na semana passada. Em entrevista, a presidente da ALADEFE lembrou que a enfermagem na América Latina possui grande quantidade em linhas de pesquisas e cursos com doutorado e o Brasil é destaque internacional na questão de investimento na formação do enfermeiro, mas falta essa participação política dos enfermeiros.

De acordo com Laura, o Brasil possui um Sistema Único de Saúde (SUS), favorece para a formação das práticas avançadas de políticas públicas devido a grande quantidade de projetos de atenção à saúde que o sistema possui. Além de favorecer a interdisciplinaridade dos profissionais da saúde, que podem trabalhar em diversas áreas.

A presidente destaca também que a atuação do enfermeiro na tomada de decisões em atenção a saúde do País implica na capacidade desses profissionais estarem em posição de tomadores de decisões para o desenvolvimento do País. Para Laura essa percepção é fundamental, e os profissionais precisam adquirir essa consciência.