PESQUISA

Os estudos até então desenvolvidos no núcleo têm propiciado uma reflexão contínua sobre a assistência à mulher com câncer e possibilitado transformações no processo de cuidar. O núcleo tem tido a preocupação de transmitir o conhecimento adquirido bem como promover trocas de experiências através de promoção e participação em ventos.

Nesse sentido, destaco as teses, dissertações, publicações e trabalhos apresentados em eventos científicos desenvolvidos pelos integrantes do núcleo.

TESES:

  • LIVRE DOCÊNCIA
  • DOUTORADO
  • MESTRADO

  • PUBLICAÇÃO EM PERIÓDICOS

  • TRABALHOS APRESENTADOS EM EVENTOS CIENTÍFICOS

  • Anais da IV Jornada de Câncer de Mama

  • Anais da IV Jornada de Oncologia

  • Anais do I Simpósio de Câncer de Mama e V Jornada de Câncer de Mama

  • Anais do II Simpósio de Câncer de Mama e VI Jornada de Câncer de Mama



    TESE DE LIVRE DOCÊNCIA                                   (volta)


    MAMEDE, M.V. Reabilitação de mastectomizadas: um novo enfoque assistencial. Ribeirão Preto, 1991, 140p. Tese (Livre Docência) Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo.

    O presente estudo apresenta um novo enfoque para a assistência na reabilitação de mastectomizadas, buscando contemplar a integralidade da mulher nos seus aspectos físicos, sociais e emocionais. Apresenta um enfoque teórico no qual é ressaltado a importância do envolvimento de uma equipe multidisciplinar, do suporte social enquanto aspecto facilitador do processo de reabilitação como também, o significado das mamas para a auto - imagem da mulher principal foco dessa assistência integral está orientado para a saúde que é entendida como estar bem no mundo. Esta perspectiva permite incorporar as ações que buscam a saúde em outros campos como ajustamento a sua nova imagem corporal, satisfação no relacionamento marital como também sua redefinição de ser mulher. A assistência integral prestada às mastectomizadas possibilitou contemplar a reabilitação física, na qual são ressaltadas intervenções para prevenção, profilaxia e tratamento da mobilidade dos braços e ombros, linfedema e má postura. Como também possibilitou identificar que sistemas de suporte social bem como a melhora na auto - estima da paciente são fatores importantes para a reabilitação de mulheres mastectomizadas.

    ALMEIDA, A. M. de. A reabilitação de mulheres com câncer de mama: uma análise descritiva do Núcleo de Ensino, Pesquisa e Assistência na Reabilitação de Mastectomizadas. Ribeirão Preto, 2007, 67p.Tese (Livre Docência) Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo.

    Objetivos: descrever o programa de reabilitação do Núcleo de Ensino, Pesquisa e Assistência na Reabilitação de Mastectomizadas – REMA; caracterizar as variáveis demográficas e relacionadas à doença identificando o número de casos novos e atendimento e o tempo de permanência das mulheres no núcleo, no período de 1989 a 2005.
    Método: utilizou-se dos dados dos prontuários de 753 mulheres com câncer de mama, que foram consolidados utilizando-se uma planilha do Access do Software Office for Windows da Microsoft.
    Resultados: O cuidado com as mulheres mastectomizadas no REMA está estruturado de forma a atender as necessidades físicas e psico-sociais das mesmas. A maioria das mulheres é casada, tem nível de escolaridade baixa e trabalham em atividades ligadas a serviços; o diagnóstico foi feito mais frequentemente em mulheres com idade acima de 35 anos, mas 7,1% das mulheres foram diagnosticadas em idades entre 23 e 35 anos; o tratamento cirúrgico com cirurgias radicais foi mais prevalente e foi complementado em ordem de freqüência com a radioterapia, a quimioterapia e a hormonioterapia a sobrevida variou de menos de um ano a 32 anos, cerca de 35% delas tiveram sobrevida menor que cinco anos e em menos de 20% a sobrevida superou 10 anos. O número de atendimentos aumentou a partir de 2003, e o número de casos novos tem se mantido na série histórica; a maioria das mulheres o freqüentam cerca de um ano, enquanto cerca de 10% o fazem por tempo entre quatro e 15 anos; 131 mulheres continuam freqüentando o grupo de reabilitação e 173 foram a óbito.
    Considerações finais: Cuidar de mulheres com câncer de mama tem se mostrado como um desafio para os profissionais de saúde porque exige habilidades que visem atender as demandas que são crescentes, principalmente considerando o aumento na sobrevida pós-tratamento.

    PANOBIANCO, M. S. Reabilitação de mulheres com câncer de mama: pesquisa, ensino e assistência de enfermagem. Ribeirão Preto: [.s.n.], 2013. 93 p. tese (Livre Doncência)-Universidade de São Paulo. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto.

    A elaboração do presente estudo teve como sustentação o modelo de assistência integral, para mulheres com câncer de mama, empregado pelo Núcleo de Ensino, Pesquisa e Assistência na Reabilitação de Mastectomizadas-REMA da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo - EERP-USP, local onde desenvolvo grande parte de minhas pesquisas e em que atuo no ensino a alunos de graduação e pós-graduação e na assistência às mulheres que frequentam o serviço. A Introdução se refere a uma contextualização do câncer e do câncer de mama no mundo e no Brasil. O primeiro capítulo aborda a reabilitação de mulheres atingidas pela doença e submetidas aos seus tratamentos, que é o foco deste texto. Contempla, também, uma apresentação do Núcleo de Ensino, Pesquisa e Assistência na Reabilitação de Mastectomizadas - REMA, com a descrição das atividades oferecidas pelo serviço. O segundo, o terceiro e o quarto capítulos consistem de uma apresentação das pesquisas, sendo eles: Capítulo 2- Reabilitação de mulheres com câncer de mama e linfedema do membro superior homolateral à cirurgia; Capítulo 3- Reabilitação de mulheres com câncer de mama e as alterações funcionais, de autoimagem e de autoestima; Capítulo 4- Reabilitação de mulheres com câncer de mama e os núcleos de reabilitação. O texto inclui uma revisão da literatura científica relativa à temática discutida em cada um dos capítulos e uma análise dessa produção, buscando destacar a contribuição dos estudos, entremeando a pesquisa, o ensino e a assistência dedicados a mulheres em reabilitação do câncer de mama. Nas considerações finais, sintetizo a discussão dos estudos realizados por mim e em parcerias, realçando os aspectos relevantes no avanço do conhecimento, assim como as perspectivas futuras para pesquisas em reabilitação de mulheres com câncer de mama.

    GOZZO, T.O. Políticas públicas brasileiras direcionadas à saúde da mulher: destaque para o câncer de colo de útero. [Tese livre-docência]. Ribeirão Preto: Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo; 2016.

    Este estudo teve como objetivo geral foi delinear um panorama histórico das políticas públicas relacionadas à saúde mulher para o controle do câncer de colo de útero no Brasil. Como as políticas para esta população especifica situa-se entre as políticas direcionadas a Saúde da Mulher e também as políticas da atenção oncológica, buscou-se apresentar um breve panorama histórico da questão do câncer no país em especial os cânceres ginecológico e mamário, bem como o desenvolvimento de políticas de saúde pública. Estas informações estão divididas em dois capítulos. Sendo que no primerio, Contexto sócio-histórico do desenvolvimento de políticas públicas de atenção à saúde da mulher, ao câncer ginecológico e de mama no Brasil, apresentamos a história das políticas públicas no Brasil, direcionadas à saúde da mulher, buscamos enfocar aspectos ginecológicos com destaque para os cânceres ginecológicos e mamários. No Capítulo 2, As repercussões das políticas públicas brasileiras na saúde e no controle do câncer de colo de útero, está divido em subtemas: Uma breve trajetória do câncer de colo de útero, seus tratamentos e rastreamento; A trajetória da prevenção e do rastreamento do câncer de colo de útero no Brasil e suas políticas públicas; A cobertura do rastreamento com o Papanicolau e a mortalidade feminina por câncer de colo de útero no Brasil: reflexo da implantação das políticas públicas; Periodicidade, população alvo e exame de escolha para o rastreamento do câncer de colo de útero nas políticas públicas brasileira; Estratégia utilizadas buscando garantir a efetividade das políticas públicas para o controle do câncer de colo do útero, que está dividido em: A importância de um sistema de informação para o controle do câncer de colo de útero e A importância da gestão da qualidade dos laboratórios e da qualificação dos profissionais. Finalizado o Capítulo, estão as Contribuições da enfermagem para o controle do câncer de colo no Brasil. Nas considerações finais, apontamos pontos de destaque e pontos a serem refletidos pelos gestores, e por nós, profissionais da saúde, para atingir a meta de controlar o câncer de colo de útero e assim, diminuir as taxas de incidência e de mortalidade por esta doença entre as mulheres brasileiras.
    Descritores: Enfermagem; Neoplasias do colo do útero; Políticas públicas de saúde; Programas de rastreamento.


    TESES DE DOUTORADO                                   (volta)


    SILVA, R.M. - "O conviver com a mastectomia" Ribeirão Preto, 156Pp. Tese (Doutorado) Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto - Universidade de São Paulo.

    Orientadora: Profª. Drª Marli Villela Mamede

    Pretendi neste estudo entender como a mulher esta agindo ante o significado de ser mastectomizada, compreender como a mulher interage consigo e com os outros e refletir sobre o processo interpretativo usado pela mulher na transformação dos significados. Foram realizadas entrevistas com 22 mulheres mastectomizadas, alem das anotações colhidas no prontuário e observações dos comportamentos expressivos desses sujeitos. Os significados foram agrupados nas temáticas: relembrando a descoberta; recordando o processo cirúrgico; caminhando no processo de reabilitação. O material colhido foi analisado numa abordagem interacionista e mostrou que as participantes vivem num modo permeado de preocupações e dificuldades, principalmente no contexto físico, mental e social. O estudo revelou na conduta das mulheres posicionamento reflexivo para agir, evidenciando que elas tem possibilidades de fazer indicações para transformações da situação vivenciada.

    CLAPIS, M.J. - Qualidade de Vida de Mulheres com Câncer de Mama - Uma perspectiva de gênero. Ribeirão Preto, 253p. Tese (Doutorado) Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo.

    Orientadora: Profª. Drª Marli Villela Mamede

    Através das histórias de vida de nove mulheres com câncer de mama, procurei identificar e analisar indicadores de qualidade de vida, buscando compreender como elas se definem enquanto sujeito social antes e após o tratamento; e evidenciar indicadores que possam ser trabalhados no processo de reabilitação com vista à uma melhor qualidade e vida. Os dados foram organizados a partir de entrevista individual, observação e pesquisa em prontuário. Os conteúdos das histórias possibilitaram a identificação de duas temáticas principais: o "ser mulher" antes do diagnóstico de câncer de mama através da construção da identidade feminina; e o "ser mulher" após o diagnóstico do câncer de mama. A identidade feminina analisada a partir do processo de socialização, evidenciou a construção de uma cultura de si, traduzida pelo cuidado com o corpo. Este ocupa um lugar de destaque na adolescência, no namoro, no relacionamento sexual (fonte de beleza e prazer), no casamento (com a vivência de outras dimensões do existir através dos filhos e companheiro) e na disposição para o trabalho. A interpretação do ser mulher após a mastectomia revelou a necessidade de ampliação dos cuidados de si, especialmente aqueles relacionados ao movimento involuntário da alma (psico-espiritual). Isto porque ser mulher após a mastectomia, significou ter um corpo doente, mutilado, necessitando de ajuda para cuidar de si. A possibilidade de trabalhar com as perturbações do corpo e da alma voltados para a saúde, pode significar uma melhor qualidade de vida.

    ALMEIDA, A.M. Vivendo com a incerteza da doença: a experiência de mulheres com câncer de mama. Ribeirão Preto, 1997,153p Tese (Doutorado) Escola de Enfermagem Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo.

    Orientadora: Profª. Drª Marli Villela Mamede

    Utilizando o Interacionismo Simbólico e a Teoria Fundamentada em Dados como referencial teórico e metodológico pretendeu-se apreender o processo de incorporação da incerteza por mulheres com câncer de mama. Foram realizadas 15 entrevistas semi estruturadas com 12 mulheres descrevendo-se o processo através das categorias: vivendo com uma doença estigmatizante; percebendo a vulnerabilidade à doença; alterando o cotidiano; contando com suporte e aprendendo novas formas de ser no mundo. Colocando a incerteza em sua perspectiva de vida foi identificado como a categoria central pelo fato de permear a essência dos depoimentos das mulheres estudadas. Nesse sentido, a incorporação da incerteza processou-se ao longo da experiência das mulheres e tomou forma quando elas deram significado ao viver com uma doença estigmatizante e perceberam-se vulneráveis à doença, deixando transparecer o medo da recorrência. No enfrentamento da doença, elas elaboraram as estratégias e conseqüências e deram um sentido novo para suas vidas. Foi possível apreender que esse processo é contínuo e dinâmico, estando sempre presente no cotidiano dessas mulheres, intensificando-se a medida que se aproxima e durante todo o transcorrer dos exames de avaliação e controle da doença. Para enfrentar o desafio de viver com a incerteza da doença, as mulheres necessitaram, não apenas compreender a incerteza de sua doença, mas também, foi significativo colocá-la em uma perspectiva de vida mais ampla. A incerteza das mulheres com câncer de mama, portanto, apresenta-se como um desafio ao longo de suas vidas por causa da natureza crônica da doença.

    ALVARADO, O.I.S. Significado da mama para um grupo de mulheres chilenas com câncer de mama. Ribeirão Preto, 1999,158 p. Tese (Doutorado) Escola de Enfermagem Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo.

    Orientadora: Profª. Drª Marli Villela Mamede

    O propósito deste estudo foi conhecer os significados da mama para a mulher mastectomizada e refletir acerca da influência desses significados na conduta preventiva e no cuidado dado às mamas no transcurso de sua vida. Assim, tentou-se identificar aspectos relevantes da construção social do gênero feminino nestas mulheres que permitiram implementar estratégias de fomento e proteção para a saúde do corpo, em particular para as mamas. Os significados foram extraídos dos conteúdos das entrevistas com quatorze mulheres operadas por câncer de mama, além de observações de seus comportamentos expressivos. Através da análise dos discursos, realizado por meio da hermenêutica dialética, foram identificadas cinco importantes temáticas: A mama como um símbolo erótico-sexual; a mama fundamental na nutrição do bebê; o significado da mama no processo de socialização; desconhecer como forma de ser e, finalmente, o cuidado de si. O material coletado foi analisado com uma abordagem interacionista, permeado pelo enfoque das relações sociais de gênero. Encontrou-se que as participantes vivenciaram e vivenciam um mundo que reitera os estereótipos sociais de gênero da sociedade patriarcal, ficando claro que o processo de significação da mama está intimamente ligado à formação da identidade corporal e ao papel social genericamente consignado à mulher. Identificou-se a limitada possibilidade que tinham de controlar seu corpo e sua sexualidade, consolidando com ele uma falta de poder. Isto se reflete numa não apropriação de si mesma no que se refere à sua corporalidade, sua autoestima e em suas decisões, dificultando-se desta maneira o cuidado de si. Os resultados deste estudo exigem inovar a partir de nossa disciplina, não só em ações que contribuam à detecção precoce do câncer de mama no maior número possível de mulheres, mas também em relação às estratégias de promoção da saúde e prevenção de risco para a mulher; em especial aquelas que incorporem a temática de gênero e que priorizem a tomada de decisões, a aceitação do seu corpo e de sua sexualidade, desde sua mais terna infância.

    FERREIRA, M.L.S.M.; Vivenciando os primeiros meses de pós-mastectomia: estudo de caso. Ribeirão Preto, 1999, 145p. Tese (Doutorado) Escola de Enfermagem Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo.

    Orientadora: Profª. Drª Marli Villela Mamede

    O presente trabalho objetivou compreender como a mulher representa o seu corpo nas relações consigo mesma, com os outros e com o mundo. A teoria das representações sociais foi adotada como referencial teórico-metodológico. A população constituiu-se de dez mulheres mastectomizadas, os dados foram coletados através de entrevistas e observações realizadas no domicílio, desde o sétimo dia até o quarto mês de pós operatório. As entrevistas e observações foram submetidas à análise pelo caminho do pensamento da hermenêutica-dialética. Pôde-se verificar que as representações consigo mesma, com os outros e com o mundo misturaram-se, freqüentemente, realidades completamente diferentes. Os conteúdos que expressavam a representação do corpo consigo mesma após a mastectomia convergiram para quatro unidades de significação: a) corpo mutilado, cuja percepção foi demonstrada de diferentes formas; b) sensação de impotência em diversos momentos do período pós-operatório; c) dor e limitação principalmente no início de sua recuperação após a cirurgia; d) cuidado com o corpo, percebido como corpo frágil e ameaçado. A representação de seus corpos na relação com os outros e com o mundo após a mastectomia significou-lhes conviverem com um corpo que constrange, empreendendo cuidados especiais para o seu ocultamento e se esquivando das relações sexuais. Por muitos momentos ter um corpo mutilado favoreceu o isolamento social. A busca de novas estratégias representou para elas uma mudança do foco de visão sobre si, com os outros e com o mundo. Sendo que por volta do quarto mês de operadas de câncer de mama as mulheres estudadas estavam em busca da aferição da relação consigo mesmas e com os outrpos daquilo que podiam depender da escolha livre e razoável para as suas vidas e reelaboraram um novo projeto existencial.

    FERNANDES, A.F.C.; Câncer de mama: influência da cultura no enfrentamento e no processo da cura da doença para um grupo de mulheres. Ribeirão Preto, 2001, 111p. Tese (Doutorado) Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo.

    Orientadora: Profª. Drª Marli Villela Mamede

    O estudo teve como objetivo conhecer e analisar crenças e valores atribuídos ao câncer de mama, expressos por mulheres mastectomizadas no enfrentamento da doença, e identificar como elas percebem elas o processo da cura. Utilizamos como referencial teórico autores da Antropologia Cultural, que tratam da doença como elemento cultural. A coleta de dados foi obtida através de observações e entrevistas com mulheres que faziam parte de um grupo de autoajuda e os indicadores foram analisados e apresentados na forma de categorias como orientam Hammersley & Atkinson. Identificamos três categorias principais: crenças e valores culturais sobre o câncer de mama, cultura a ser portadora de câncer de mama, a cultura e o processo de significação da cura do câncer de mama. Concluímos que o grupo estudado desenvolveu um aprendizado com a doença, o qual serviu de enriquecimento para a vida diária. A pesquisa nos forneceu subsídios para melhor compreensão do processo de adoecer por câncer de mama e a elaboração de atividades que englobem as dimensões psicossocioculturais.

    ARANTES, S. L. A participação das mulheres com câncer de mama na escolha do tratamento: um direito a ser conquistado. Ribeirão Preto, 2002, 170p. Tese (Doutorado) Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo

    Orientadora: Profª. Drª Marli Villela Mamede

    Esta pesquisa pretendeu identificar como as mulheres com câncer de mama se percebem enquanto sujeitos no processo de tomada de decisão sobre seu tratamento. Os objetivos foram: (a) identificar determinantes sociais, econômicos a políticos presentes no processo de socialização dessas mulheres que contribuíram para a adoção de um estilo de participar, e (b) compreender o significado da participação tal como foi percebido por essas mulheres no momento de decidirem sobre seu tratamento. A fundamentação teórico metodológica foi inspirada no Interacionismo Simbólico. A amostra constou de nove mulheres com câncer de mama. A entrevista semi-estrutura conduziu à coleta de dados, assim como as anotações de campo e a obtenção de dados do prontuário. Tomando-se a hermenêutica-dialética como caminho do pensamento interpretativo dos dados, foi possível apreender duas grandes unidades temáticas: 'construção da identidade feminina' e estilo de participação na escolha do tratamento', as quais permitiram apreender o que, para elas, significou falar de limites e, portanto, de ética. Elas interpretaram que não participaram do processo de tomada de decisão por serem consideradas desqualificadas para decidirem sobre seus corpos e suas vidas - portanto, como sujeitos de obediência à decisão médica, que se fundamenta no princípio da beneficência, onde o atendimento à saúde se estrutura através de relações sociais hierarquizadas cujas relações de poder se dão entre classes, gêneros e saberes.

    PANIBIANCO, M.S.; O significado do linfedema para mulheres com câncer de mama. Ribeirão Preto, 2002, 137p. Tese (Doutorado) Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo

    Orientadora: Profª. Drª Marli Villela Mamede

    Estudo qualitativo que buscou, à luz do lnteracionismo Simbólico, compreender o significado do linfedema na vida de mulheres com câncer de mama, na relação consigo mesmas, com os outros e com o mundo. Os dados foram obtidos por meio de entrevistas e prontuários de 14 mulheres com linfedema de braço pós-cirurgia por câncer de mama, que freqüentam um serviço especializado em reabilitação pós-mastectomia. Procurou-se identificar unidades temáticas pela Análise de Conteúdo, nas seguintes categorias: 1- significado do linfedema, na relação consigo mesmas e 2- na relação com os outros e com o mundo. Na relação consigo mesmas, o linfedema significou preocupação com o aumento do volume do braço e complicações, mudança de hábitos, dificuldades diversas, alterações emocionais e busca de justificativas para a presença do linfedema, concluindo que ele é um problema estigmatizante. Na relação com os outros e com o mundo, elas indicaram instituições como a ciência, o trabalho, a família, os serviços de saúde e a sociedade, na construção do significado do linfedema, e reconheceram-se como tendo um corpo diferente pelo aumento do volume do braço, o que as torna pessoas estigmatizadas. Porém, revelam sinalizações de possibilidades de ações dos outros e inscrevem a criação de novos instrumentos sociais, o que evidencia sinais de mobilização para a construção de um mundo simbólico mais positivo e rico em contribuições.

    BIFFI, R.G. A dinâmica familiar de um grupo de mulheres com câncer de mama. 2003. 179p. Tese (Doutorado) Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo.

    Orientadora: Profª. Drª Marli Villela Mamede

    O diagnóstico do câncer de uma maneira geral, em particular do câncer de mama, tem o potencial de provocar desequilíbrio psicosocial não somente nas pessoas acometidas pela doença, mas também no contexto familiar. Assim, objetivou-se neste estudo identificar as percepções de familiares sobre a dinâmica familiar após o câncer de mama, bem como as diferenças quanto: composição familiar, gênero, idade, nível educacional e ocupação. O estudo seguiu as premissas da pesquisa tipo exploratória-descritiva. Participaram do estudo 23 familiares constituintes de 10 famílias de mulheres com câncer de mama. Utilizou-se como procedimento metodológico para coleta de dados, entrevistas individuais gravadas e transcritas na íntegra. Analisaram-se os dados por meio de análise de conteúdo, buscando identificar unidades temáticas relacionadas às dimensões da dinâmica familiar, conforme descrito por Barnhill. Os resultados revelaram que os familiares independente da idade, nível educacional e ocupação, mostraram aspectos positivos da dinâmica familiar. Quanto ao gênero feminino, este na visão dos maridos e filhos coloca-se em posição de destaque na reorganização da unidade familiar. Os achados mostraram que o câncer de mama em um membro familiar tem a capacidade de provocar alterações na dinâmica familiar; por outro lado, as famílias utilizaram potenciais de cada membro, em particular, na busca da estabilidade familiar.

    MEIRELLES, M.C.C.C. Efetividade de técnicas fisioterapêuticas no tratamento do linfedema pós-cirurgia por câncer em mulheres. 2003. 78 p. Tese (Doutorado) Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo.

    Orientadora: Profª. Drª Marli Villela Mamede

    A utilização de drenagem linfática manual, enfaixamento compressivo, estratégias de autocuidado, uso de braçadeira elástica e exercícios têm se mostrado positivo para a redução do linfedema de mulheres submetidas ao tratamento por câncer de mama, no entanto sua eficácia somente poderá ser determinada pela duração de sua resultados. O objetivo geral deste trabalho foi verificar em um grupo de mulheres a afetividade do tratamento do linfedema pós-cirurgia por câncer de mama unilateral por um período de até dois anos. E tem como objetivo específico avaliar o volume do braço tratado no final da fase intensiva de tratamento, aos, 6, 12, 18 e 24 meses após o tratamento do linfedema. As participantes foram atendidas no REMA - Núcleo de Ensino, Pesquisa e Assistência na Reabilitação de Mastectomizadas, sediado na Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (EERP-USP) - e submetidas ao tratamento do linfedema, que constou na drenagem linfática manual, enfaixamento compressivo funcional, orientações de autocuidado, automassagem, uso da braçadeira elástica e exercícios. Foram avaliadas através de medidas do volume dos membros nos períodos determinados, sendo que 36 mulheres foram avaliadas após a fase intensiva, 22 após 6 meses,15 após 12 meses, 6 após 18 meses e 11 aos 24 meses. A adesão às estratégias de autocuidado e exercícios foi avaliada através de entrevistas. Testes estatísticos foram usados para buscar correlação entre redução do linfedema e alguns fatores como idade, escolaridade, grau de linfedema, tipo de cirurgia, entre outros. Os resultados permitiram concluir que para o grupo estudado houve redução do linfedema que esta se manteve ao longo dos períodos estudados. Não houve correlação entre redução do linfedema e fatores como idade, estado civil, escolaridade, tipo de cirurgia, índice de massa corporal, grau do linfedema, radioterapia, circunferência, hipertensão arterial ou limitação articular e não houve adesão às estratégias de autocuidado com o braço, realização de exercícios, automassagem e uso de braçadeira elástica pela maioria das mulheres.

    GRADIM, C.V.C. Sexualidade de casais que vivenciaram o câncer de mama. Ribeirão Preto, 2005, 182p. Tese (Doutorado) Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo.

    Orientador: Profª. Drª Ana Maria de Almeida

    Este é um estudo qualitativo que teve como objetivo conhecer junto a casais como a prática sexual é exercida após a mulher ter tido o câncer de mama, utilizando-se como referencial teórico as relações de gênero e, como metodologia, a Teoria Fundamentada em Dados. Por meio de entrevistas com nove casais, em que a mulher havia tido um diagnóstico de câncer de mama, obtivemos os dados que após análise permitiu a criação de dois diagramas; 1- a mama após o câncer: um olhar - órgão que ficou afetado pela cirurgia, independente de ter ocorrido a mastectomia e que ficou longe das carícias no ato sexual. 2- O exercício da sexualidade dos cônjuges - nos homens o desejo sexual não diminuiu pela doença da esposa, mas as relações sexuais, sim, em razão de a mulher não estar disposta para o ato, principalmente no período de quimioterapia. As relações de gênero estiveram presentes no desenrolar de cada fase da doença e do tratamento, sendo que os papéis sexuais se mantiveram dentro dos padrões de nossa cultura. A desinformação masculina foi maior do que a feminina, mas os casais utilizaram alguma forma de enfrentamento. Os dados permitiram verificar que muitos mitos, como o abandono da mulher pelo homem, a nudez da mulher, o encerramento da vida sexual, não acontecem se o casal já tiver realizado uma construção de vida a dois.

    KEBBE, L. M. Desempenho de atividades e imagem corporal: representações sociais de um grupo de mulheres com câncer de mama. Ribeirão Preto, 2006. 158p. Tese (Doutorado) Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo.

    Orientador: Profª. Drª Ana Maria de Almeida

    Este estudo teve como objetivo conhecer as representações sociais de mulheres tratadas por câncer mamário acerca da imagem corporal e suas repercussões no desempenho ocupacional. O referencial teórico utilizado foram as Representações Sociais na perspectiva das Ciências Sociais. Participaram deste estudo oito mulheres submetidas a diferentes modalidades cirúrgicas, como mastectomia, quadrantectomia e nodulectomia. Os dados foram coletados por meio de quatro encontros grupais elaborados para a discussão dos seguintes temas: 1) corpo e cirurgia; 2) corpo e atividades da vida diária; 3) corpo e trabalho e 4) corpo e lazer. Para a análise dos dados foi utilizada a técnica de análise temática de conteúdo, que possibilitou a emergência de duas categorias de análise: 1) corpo e tratamento, em que as mulheres representaram alterações na aparência do corpo, corpo limitado e sentimentos de fragilidade e revolta, independentemente da modalidade cirúrgica a que foram submetidas; 2) corpo e fazer, em que as mulheres representaram alterações no desempenho de atividades da vida diária, da produtividade e do lazer. As dificuldades associadas à realização das atividades assinalaram para a presença de uma imagem corporal distorcida mediante a percepção de um corpo modificado em sua aparência e funcionalidade, levando as mulheres a sentirem-se incapazes, denotando o câncer de mama como uma doença estigmatizante. Os dados evidenciaram que a continuidade das atividades se fez para a desconstrução do estigma da doença e para a manutenção dos papéis sociais das mulheres, predominantemente associados aos cuidados do lar e de familiares, revelando valores assimilados por elas de uma sociedade pautada em uma cultura androcêntrica.

    GARCÍA VALENZUELA, M.L.R. Auto-imagem, auto-estima e relacionamento conjugal como dimensões da qualidade de vida de um grupo de mulheres mexicanas mastectomizadas: uma visão sócio-cultural. 2007. 138p. Tese (Doutorado) Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo.

    Orientadora: Profª. Drª Marli Villela Mamede

    Estudo de abordagem qualitativa que fundamentou-se em referenciais socio-culturais, tomados da antropologia e apoiu-se no interacionismo simbólico, com o objetivo de identificar se a mastectomia realizada num grupo de mulheres mexicanas com câncer de mama interferiu na sua qualidade de vida. Foram entrevistadas vinte mulheres que são assistidas no Centro Estatal de Atenção Oncológica da cidade de Morelia, Michoacán no México, para seu tratamento e controle da enfermidade. Os dados coletados das entrevistas foram submetidos à análise de conteúdo e foi utilizada a técnica de análise temática. Assim, foram identificadas unidades temáticas que convergiram na auto-imagem, auto-estima e relacionamento conjugal, antes e após a mastectomia, com características positivas, que fornecem, e com características negativas, que debilitam a qualidade de vida nestes aspectos. Assim, antes da mastectomia elas sentiam-se satisfeitas com o próprio corpo e felizes por cumprirem os seus papéis sociais. O aspecto que diminuiu a qualidade de vida antes da mastectomia, caracterizou-se por uma desvalorização de suas identidades. Após a mastectomia, observaram-se aspectos positivos como a atitude de superação, a adoção da estratégia do auto-cuidado e a importância que elas dão ao suporte social. Os aspectos que influenciaram de forma negativa na qualidade da auto-imagem e auto-estima são descritos por elas como um processo de luto pela perda da mama, o isolamento e estigma a que foram submetidas, a desesperança vivida por elas, em muitas ocasiões e a incerteza de estarem livres da enfermidade. O relacionamento conjugal também apresenta características que fortalecem ou diminuem a qualidade de vida. Antes da mastectomia, esteve caracterizado pela minoria como uma atitude de aproximação social e sexual dos cônjuges. A maioria apontou aspectos negativos como o distanciamento social, emocional e sexual.Após a mastectomia o aspecto positivos como a atitude de superação, a adoção da estratégia do auto-cuidado e a importância que elas dão ao suporte social. Os aspectos que influenciaram de forma negativa na qualidade da auto-imagem e auto-estima são descritos por elas como um processo de luto pela perda da mama, o isolamento e estigma a que foram submetidas, a desesperança vivida por elas, em muitas ocasiões e a incerteza de estarem livres da enfermidade. O relacionamento conjugal também apresenta características que fortalecem ou diminuem a qualidade de vida. Antes da mastectomia, esteve caracterizado pela minoria como uma atitude de aproximação social e sexual dos cônjuges. A maioria apontou aspectos negativos como o distanciamento social, emocional e sexual. Após a mastectomia o aspecto positivo caracterizou-se pela proximidade conjugal e pelo suporte social que favoreceram nas mulheres a sensação de alivio e bem-estar. O aspecto negativo definido por uma parcela considerável delas, foi a distância sexual, geradora de estresse pessoal e de muito sofrimento e pesar.

    FERREIRA, C.B. Sentidos construídos para o relacionamento conjugal na vivência do câncer de mama feminino. 2007. 125p. Tese (Doutorado) Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo.

    Orientador: Profª. Drª Ana Maria de Almeida

    A lacuna existente na compreensão das repercussões do câncer de mama feminino para casais que vivenciaram esse processo motivou a realização deste estudo, que objetivou compreender os sentidos para o câncer de mama feminino entre casais que permaneceram unidos na vivência dessa enfermidade, por meio do referencial teórico do construcionismo social. Os dados foram coletados numa amostra de sete casais entrevistados separadamente, em entrevistas semi-estruturadas com a utilização do diário de campo. A partir disso, foram identificadas três grandes temáticas referentes aos sentidos do câncer e da conjugalidade. Os sentidos do câncer foram agrupados no item vivência da doença, que contém os temas: confirmação da doença e fase do tratamento, esta subdividida nos seguintes sub-temas: a) ficando mais em casa; b) conversando omitindo a doença; c) transportando as esposas; d) cuidado fornecido por outras mulheres; e) realização do serviço doméstico: terceirizado; f) sexualidade: afastamento. E os sentidos da conjugalidade foram agrupados na temática ser marido e ser esposa. Essas temáticas emergiram dos discursos dos entrevistados ancorados na história do câncer e na moral do modelo de conjugalidade tradicional. O câncer foi associado a uma doença com sentidos de provação e morte, que despertou nos participantes sentimentos de revolta e ansiedade e a relação com Deus. Além disso, o compromisso assumido no casamento e a não revelação dos sentimentos mais íntimos experimentados por eles em relação ao câncer de mama, possibilitou a manutenção do laço conjugal em meio à experiência dolorosa da doença. Diante disso, sugere-se a relevância da assistência interdisciplinar com o intuito de desconstruir a negatividade associada ao câncer, bem como a reflexão sobre a relevância do discurso religioso como ferramenta do cuidado assistencial a essa população.

    GOZZO, T.O. Toxicidade ao tratamento quimioterápico em mulheres com câncer de mama. 2008. 96p. Tese (Doutorado) Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo.

    Orientador: Profª. Drª Ana Maria de Almeida

    Foi realizado um estudo retrospectivo, por meio da revisão de 72 prontuários de mulheres com diagnóstico de câncer de mama, submetidas ao tratamento quimioterápico neoadjuvante com epirrubicina e docetaxel e no adjuvante, epirrubicina e ciclofosfamida. Os prontuários revisados foram de mulheres na faixa de 30 a 60, acompanhadas no Ambulatório de Mastologia do Departamento de Ginecologia e Obstetrícia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina deRibeirão Preto da Universidade de São Paulo (HCFMRP-USP) e que receberam o tratamento quimioterápico entre os anos de 2003 e 2006. Resultados: As participantes foram divididas em dois grupos, sendo um das 31 mulheres que apresentaram neutropenia e o outro das 41 que não apresentaram. A média de idade das participantes foi de 47,8 anos. Entre as toxicidades gastrointestinais durante a neoadjuvância e a adjuvância observou-se a mucosite (8,4% e 2%), náusea (18,6% e 18%) e vômito (3,3% e 18%). Outra intercorrência observada foi o extravasamento durante o tratamento quimioterápico que ocorreu em 17 (23,6%) mulheres. Observou-se que 43% das mulheres apresentaram neutropenia, que analisadas entre os ciclos dequimioterapia foram estatisticamente significantes para os ciclos dois e três da neoadjuvância com valores de p de 0,0016 e 0,0009 respectivamente, para os ciclos dois e três da adjuvância com valores de p de 0.0014 e 0.0030 respectivamente, para o final do tratamento neoadjuvante, anterior ao tratamento cirúrgico sendo o p-valor=

    IMADA, T.C.M.L. Adaptação transcultural e validação da Family Dynamics Measure II (FDM II) para familiares de mulheres portadoras de câncer de mama no Brasil. 2008. 192p. Tese (Doutorado) Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo.

    Orientador: Profª Drª Marli Villela Mamede

    O câncer de mama é uma doença que mobiliza o sistema familiar da mulher que o apresenta, e a forma como os familiares ajustam-se à doença tem efeito sobre o processo de enfrentamento da mulher. Conhecer a dinâmica familiar e identificar aspectos da interação entre os membros da família que ficam comprometidos com o surgimento da doença e que prejudicam o ajustamento e a qualidade de vida das mulheres e seus familiares é uma das etapas iniciais para se desenvolver serviços adequados à população em foco. A utilização de instrumentos de avaliação do funcionamento familiar, adequadamente construídos e validados, é uma estratégia que tem se mostrado como de grande relevância. No Brasil, não foram encontrados instrumentos que atendessem a esse fim. Portanto, optou-se pela adaptação transcultural e validação de um instrumento norte-americano de avaliação familiar, o que consistiu no objetivo desse estudo. O instrumento escolhido foi a Family Dynamics Measure II (FDM II), uma escala composta por 66 itens construída por um grupo de enfermeiras com base na teoria do sistema familiar saudável de Barnhill. O processo de adaptação do instrumento envolveu a tradução, a retro-tradução, a verificação da equivalência da versão retro-traduzida pela autora principal da escala, a análise semântica e duas análises da validade de face e de conteúdo por juízes. Para o teste das propriedades psicométricas do instrumento, foram realizadas análises de construto por meio da análise fatorial e por meio da validade convergente com a Escala de Ansiedade e Depressão Hospitalar (HADS), e a análise da fidedignidade por meio do cálculo da consistência interna dos itens (alfa de Cronbach). A versão adaptada da FDM II, a HADS e uma ficha de identificação sócio-demográfica foram aplicadas a uma amostra de 251 familiares de mulheres portadoras de câncer de mama, atendidas em dois serviços de saúde do interior do estado de São Paulo. O produto da análise semântica e da validade de face e de conteúdo por juízes resultou em uma versão da FDM II em português adaptada para uso no Brasil. A análise fatorial mostrou que a versão adaptada não confirmou a dimensionalidade teórica do instrumento. Porém, foi semelhante à obtida pelas autoras na análise fatorial do instrumento original. Na análise da validade convergente da FDM II com a HADS, as correlações entre as medidas de ansiedade e depressão e as medidas das dimensões da FDM II foram inversas de moderada a baixa intensidade. E na análise da fidedignidade, a consistência interna dos itens foi muito boa (a = 0,90), apesar dos coeficientes por dimensão serem mais baixos. Concluindo, a versão adaptada da FDM II foi considerada válida, e sugerem-se novos estudos para fortalecer essa evidência.



    HOSTALÁCIO, L. B. Sequelas físicas advindas do tratamento de câncer de mama: estudo comparativo. 2012. 101p. Tese (Doutorado) Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo.

    Orientador: Profª. Drª Ana Maria de Almeida

    O tratamento cirúrgico e adjuvante de câncer de mama pode desencadear sequelas físicas como diminuição da amplitude de movimento do ombro, linfedema, alteração da sensibilidade tátil e dor. O objetivo do presente estudo foi comparar sequelas físicas do tratamento de câncer de mama em dois grupos de mulheres: não inseridas e inseridas em um centro de reabilitação física. O estudo foi realizado no Centro de Oncologia do Hospital Santa Casa de Araçatuba (grupo I - controle) e no Núcleo de Ensino, Pesquisa e Assistência na Reabilitação de Mastectomizadas (grupo II - experimental). Os instrumentos usados para avaliação da amplitude de movimento de flexão e abdução do ombro foi o flexímetro, o linfedema foi avaliado por perimetria para posterior cálculo de volume, a sensibilidade pelo estesiômetro de Semmes-Weinstein e a dor pela Escala de Estimativa Numérica. Primeiramente, houve um treinamento de medidas realizado por duas fisioterapeutas, em 26 mulheres para investigação do coeficiente de correlação intraclasse. Em seguida, o estudo piloto foi realizado com 10 mulheres em cada grupo. Após o piloto, o cálculo amostral foi realizado. Observou-se nos resultados do treinamento de medidas uma concordância muito boa (>0,81) para a flexão de ombro homolateral e contra-lateral, abdução do ombro homolateral, volume homolateral e contra-lateral, sensibilidade homolateral. A abdução de ombro contra-lateral obteve boa concordância (0,61 - 0,80) e a sensibilidade contralateral obteve moderada concordância (0,41 - 0,60). O cálculo amostral determinou n = 22 mulheres para cada grupo. O grupo I apresentou maior idade, menor índice de massa corporal e maior quantidade de mulheres submetidas a mastectomia. O grupo II apresentou menor idade, maior nível educacional e renda média familiar, mais cirurgias conservadoras (p = 0,041) e radioterapia (p = 0,012). O valor médio da flexão homolateral foi maior no grupo II (p = 0,036) e tomando o lado contralateral como parâmetro de normalidade, o grupo I obteve a amplitude de flexão de ombro homolateral comprometida (p = 0,014). Não houve diferença estatística entre os grupos na amplitude de movimento de abdução e na diferença de volume entre os membros superiores, mas percentualmente observou-se melhores resultados no grupo II. A intensidade da dor foi a mesma entre os grupos. A análise descritiva apresentou maior frequencia de mulheres com valores considerados de normalidade para a sensibilidade tátil no grupo II. Os resultados apontam que a intervenção realizada foi satisfatória, principalmente para a amplitude de movimento de flexão de ombro.



    SANTOS, D.B. Sexualidade e imagem corporal de mulheres com câncer de mama. 2012. 244 f. Tese (Doutorado) – Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, 2012.

    Orientador: Profª. Drª Elizabeth Meloni Vieira

    Introdução: A sexualidade é uma construção que envolve normas culturais, sexo, corporeidade e gênero. Ela faz interface com a imagem corporal e é produto e produtora da medicalização. Tais elementos interagem entre si e formam diferentes configurações no contexto social e individual, ao longo do tempo. Nesse sentido, o acometimento pelo câncer de mama transforma a sexualidade e a imagem corporal da mulher. Propomos com este estudo contribuir para a compreensão de aspectos psicossociais de mulheres, após o câncer de mama, para a atenção integral à saúde da mulher. Objetivo: Compreender as repercussões do processo diagnóstico e de tratamento, na sexualidade e na imagem corporal, da mulher com câncer de mama. Métodos utilizados: O estudo de abordagem qualitativa embasou-se na Teoria dos Scripts Sexuais que propõe explicar os processos pelos quais as pessoas organizam suas condutas sexuais pela interação entre cenários culturais, scripts interpessoais e scripts da subjetividade. Foram realizadas entrevistas individuais com roteiro semiestruturado; grupos focais e atividade grupal temática, que foram audiogravados e transcritos integralmente. O material foi categorizado, triangulado e analisado segundo conteúdo temático. Cada categoria foi relacionada a um determinado nível dos scripts sexuais. Resultados: 36 mulheres entre 36 e 76 anos participaram do estudo. A maioria mantinha um relacionamento, tinha filhos, tinha até oito anos de escolaridade, não exercia atividade profissional remunerada, era católica e utilizava o SUS. O diagnóstico da doença foi realizado entre 1992 e 2010. Pouco mais da metade foi submetida a cirurgias conservadoras da mama, e todas fizeram, ao menos, um tratamento (neo) adjuvante. Foram delimitadas seis categorias de análise. Cenários culturais: 1. O discurso sobre o câncer: etiologia da doença, opiniões sobre a pessoa com câncer e a percepção de si antes e após o adoecimento. 2. O discurso sobre sexualidade: definições de gênero, atratividade sexual e sexualidade. Scripts interpessoais: 3. Comunicação sobre sexualidade: com familiares, amigos e colegas; com o parceiro afetivo-sexual e com profissionais de saúde. 4. Relacionamento com o parceiro: relacionamentos anteriores e atuais. Scripts da subjetividade: 5. Mudanças corporais: preocupação com a aparência do corpo nu; preocupação com a aparência do corpo vestido; preocupação com a perda do potencial produtivo e preocupação com características corporais não relacionadas aos tratamentos. 6. Vida sexual: algumas mulheres afirmaram ter havido a melhora da vida sexual, após o câncer de mama, parte delas afirmou que a vida sexual permaneceu a mesma e outras referiram piora da vida sexual. Expectativas de melhora da vida sexual. As categorias permitiram a identificação de quatro scripts sexuais: 1. Script sexual que envolve uma sexualidade restrita ao ato sexual e relações tradicionais de gênero bem delimitadas. 2. Script sexual que abarca as relações de gênero de modo difuso com a valorização do bem-estar e prazer sexual feminino. 3. Script sexual de valorização exacerbada da vivência sexual. 4. Script sexual do envelhecimento. Considerações finais: Conhecer alguns scripts sexuais, disponíveis na sociedade brasileira, relacionados à sexualidade e à imagem corporal no câncer de mama pode auxiliar profissionais de saúde na atenção aos pacientes.



    GONÇALVES, L.L.C. Trajetória de mulheres com câncer de mama: dos sinais e sintomas ao tratamento. 2013. 143p. Tese (Doutorado) Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo.

    Orientador: Profª. Drª Ana Maria de Almeida

    O atraso no diagnóstico e na implementação do tratamento, principalmente, entre as mulheres com câncer de mama sintomático é considerado uma importante causa da mortalidade feminina por essa doença. A falta de acesso aos serviços de saúde e às medidas de detecção precoce tem contribuído de forma significativa para a alta incidência do diagnóstico do câncer de mama em estadios avançados. Este estudo observacional de corte transversal teve como objetivo geral: analisar a trajetória de mulheres com câncer de mama na busca de atenção à saúde, desde a detecção de sinais e sintomas até o tratamento e objetivou, especificamente, identificar o sinal ou sintoma determinante na procura de assistência em saúde, os intervalos de tempo na condução dos casos de câncer de mama, as barreiras e as facilidades no acesso a serviços de saúde e verificar a associação entre atraso superior a três meses e aspectos sociodemográficos e estadio clínico. A amostra foi composta por 100 mulheres diagnosticadas com câncer de mama, com idade superior a 18 anos, residentes em Sergipe, quando detectada a alteração na mama, e que iniciaram quimioterapia neoadjuvante ou adjuvante em ambulatório público de oncologia clínica, localizado em Aracaju-SE, entre 1º/08/2011 e 31/12/2012. Para a coleta dos dados, realizada no período de 1º de outubro de 2011 a 31 de dezembro de 2012, utilizaram-se o roteiro de entrevista semiestruturada e o formulário de coleta de dados em prontuário. Os dados foram analisados por meio de estatística descritiva e paramétrica, utilizando-se o método de reamostragem de bootstrap. Constatou-se que a idade mínima foi de 23 anos e a máxima foi de 77 anos, sem predomínio da neoplasia em uma determinada faixa de idade, a maioria das mulheres residia fora da capital sergipana, e afirmaram viver com companheiro. A cor parda prevaleceu entre as entrevistadas, 36,0% possuíam grau de escolaridade baixa e 70,0% pertenciam às classes C, D e E. Quanto ao câncer de mama, predominou o carcinoma ductal invasivo em estadios clínicos avançados, sendo detectado pela palpação acidental do nódulo. A neoplasia foi inicialmente tratada cirurgicamente, em sua maioria, por meio da mastectomia. A primeira consulta foi, em sua maioria (51%), realizada pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e pelos exames de imagem que foram custeados em 65%. A atenção ao câncer de mama teve tempo mínimo de 0,33 mês e máximo de 64,5 meses, com média aproximada a dez meses. Entre as entrevistadas, 34% adiaram cuidados ao câncer de mama, 66% relataram dificuldades e 98%, facilidades no acesso à atenção em saúde à neoplasia. Concluiu-se que existe atraso total superior a três meses na atenção ao câncer de mama para a maioria das mulheres investigadas, porém sem associação com variáveis sociodemográficas e estadio clínico. As sergipanas, em sua trajetória de atenção em saúde ao câncer de mama, encontram barreiras em todas as etapas, com destaque para a falta de informação sobre a patologia e o predomínio da lista de espera para agendamento de consultas, exames e tratamentos.



    RABELO, P.P.C. Ações do controle do câncer de mama entre usuárias da atenção básica em São Luís, MA. 2014. 143p. Tese (Doutorado) Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo.

    Orientador: Profª. Drª Ana Maria de Almeida

    Analisar a implementação das ações de rastreamento oportunístico do câncer de mama para usuárias de 35 a 69 anos de idade, de Unidades Básicas de Saúde (UBSs) da Secretaria Municipal de Saúde de São Luís, MA. Estudo quantitativo observacional, de corte transversal, desenvolvido no primeiro semestre de 2014. Aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa da Secretaria Municipal de Saúde de São Luís, MA sob Parecer nº 2013.02.08.08-74. O desenho amostral consistiu de estratificação da faixa etária de interesse e das regiões de presença das UBSs no município conforme dados do censo demográfico de 2010 e da produção de serviços das UBSs seguido de amostra aleatória simples (AAS) para determinar os conglomerados, AAS dos períodos de atendimento e amostra sistemática das usuárias. Para a análise utilizou- se os dados de 907 usuárias das UBSs por tempo igual ou superior a três anos. As usuárias foram organizadas em dois grupos, sendo um de 686 usuárias sem fator de risco elevado (presença de história familiar de câncer de mama e/ou ovário) e outro com 221 usuárias com fator de risco elevado. Realizada análise descritiva com inclusão de intervalo de confiança para a proporção (IC=95%) calculado pelo método de reamostragem de bootstrap e análise bivariada pelo teste de chi-quadrado para avaliação das hipóteses cogitadas. Os testes consideraram ? bidirecional de 0,05 com apoio de programas estatísticos. Observou-se predominância da cor parda em 531 (58,9%) usuárias, 547 (61,1%) não economicamente ativas, 415 (52,3%) pertencentes à classe econômica C, 868 (95,7%) não possuíam plano de saúde e, 327 (36,1%) portadoras de ensino médio completo ou superior incompleto. Quanto ao estado civil 400 (44,1%) eram solteiras e 373 (41,1%) casadas. Houve associação da variável exame clínico das mamas (ECM) anual e prática de autoexame das mamas (AEM); participação em atividades educativas e realização de AEM e; situação do rastreamento oportunístico e classe econômica, nível de escolaridade e estado civil. As ações do rastreamento para o câncer de mama foram classificadas em "Adequadas", quando atendiam ao preconizado para cada faixa etária e para a presença ou ausência de fator de risco elevado ou, "Inadequadas", quando não atendiam. No grupo sem fator de risco elevado, 94 (71,1%) usuárias na faixa etária de 35 a 39 anos foram consideradas com ações adequadas, 55 (21,2%) na faixa etária de 40 a 49 anos e apenas seis (1,7%) na faixa etária de 50 a 69 anos uma vez que duas (33,4%) realizaram ECM sem alterações e mamografia a cada dois anos e quatro (66,6%) realizaram ECM com alterações e foram encaminhadas à MMG. Para o grupo de usuárias com fator de risco elevado foram consideradas ações adequadas na faixa etária de 35 a 39 anos apenas uma (1,7%); na faixa etária de 40 a 49 anos apenas quatro (4,5%) e, na faixa etária de 50 a 69 anos, sete (7,4%) usuárias uma vez que realizaram ECM e MMG anualmente. Este estudo mostrou a predominância da inadequação das ações de rastreamento para o câncer de mama no município de São Luís e espera-se que contribua para gestores, profissionais de saúde e docentes de instituições de ensino superior, para a adoção de medidas que visem a efetivação do rastreamento do câncer de mama no município de São Luís.



    FERREIRA, S.M.de A. Controle do câncer de mama no município de Ribeirão Preto, SP: panorama das ações na perspectiva das usuárias. 2016. 134p. Tese (Doutorado) Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo.

    Orientador: Profª. Drª Ana Maria de Almeida

    Analisar as ações relacionadas ao controle do câncer de mama nas Unidades de Atenção Básica de Saúde do município de Ribeirão Preto, SP, na perspectiva das usuárias. Pesquisa quantitativa exploratória, com base em corte transversal. Foram selecionadas mulheres com idade entre 35 e 69 anos, usuárias do serviço por tempo superior a três anos. Solicitada autorização da Secretaria Municipal de Saúde de Ribeirão Preto e aprovação pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo de acordo com o protocolo CAAE: 16982513.7.1001.5393. Utilizado amostragem probabilística complexa, com três níveis de estratificação: Unidades de Saúde (segundo modelo: Tradicional, Unidade de Saúde da Família e Mista), Usuárias (segundo faixa etária: 35-39 anos; 40-49 anos e 50-69 anos) e Regiões de Saúde de Ribeirão Preto (Distrito Norte, Distrito Sul, Distrito Leste, Distrito Oeste e Distrito Central). Amostra final de 631 mulheres e 30 unidades de saúde. As entrevistas foram concluídas em julho de 2014. Foi realizada análise descritiva e teste de hipóteses por meio de análise bi-variada na tabela de contingência usando o teste de chi-quadrado. Todos os testes consideraram um alfa bidirecional de 0,05 e Intervalo de Confiança de 95%, sendo auxiliados por softwares. Entre as usuárias entrevistadas, 332 (52,6%) eram casadas, apenas 25 usuárias (4%) referiram possuir superior completo, a maioria (339 - 53,7%) branca e pertencente às classes econômicas C1 (195 - 30,9%) e C2 (136 - 21,5%). Apenas 96 usuárias (15,2%) relataram possuir plano de saúde. Apesar da baixa prevalência de usuárias com histórico familiar de câncer de mama ou câncer de ovário na amostra estudada, observou-se que a investigação por parte dos profissionais de saúde sobre esta questão encontra-se aquém do esperado. Em relação às ações de rastreamento do câncer de mama, observou-se que 346 (54,83%) usuárias relataram realizar o exame clínico das mamas anualmente e 343 (54,4%) usuárias disseram ter recebido guia de encaminhamento para realizar mamografia entre 2009 e 2012. Quando a realização dos exames foi analisada de acordo com a faixa etária da usuária, a presença de fator de risco familiar para o câncer de mama e a periodicidade, constatou-se inadequação em relação às diretrizes propostas. O recebimento da Agenda da Mulher e a participação em reuniões educativas sobre o tema foram mencionados por poucas usuárias. De acordo com os dados obtidos, conclui-se que as ações de controle do câncer de mama empregadas no município estudado não são satisfatórias e não estão em conformidade com as diretrizes preconizadas, exigindo reformulações das práticas adotadas. Espera-se que os dados levantados possam subsidiar reflexões e direcionar a tomada de decisões.



    FERREIRA, V.T. K. Avaliação e tratamento de trigguer points relacionados a cirurgia de mastectomia. 2016. 78p. Tese (Doutorado)- Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo.

    Orientador: Profª Drª Elaine Caldeira de Oliveira Guirro

    A dor crônica que afeta mulheres submetidas ao tratamento do câncer de mama envolve o componente muscular relacionado com a dor miofascial, e está é caracterizada, sobretudo, pela presença de pontos gatilhos miofasciais. O objetivo do presente estudo foi correlacionar a dor miofascial crônica mensurada por meio intensidade de dor, limiar de dor à pressão e catastrofização com a qualidade de vida, postura, distribuição da pressão plantar e temperatura cutânea, em mulheres submetidas ao tratamento do câncer de mama. Para tanto, foram incluídas no estudo 40 mulheres submetidas ao tratamento do câncer de mama, com média de idade de 54,71±14,00 anos, e queixa de dor na região do tronco superior, com ponto gatilho miofascial ativo e de localização central no músculo trapézio fibras descendentes. Foram empregadas na avaliação a escala numérica de dor, algometria, escala de pensamentos catastróficos sobre dor, termografia infravermelha, qualidade de vida, avaliação postural e baropodometria. A análise estatística foi apresentada por meio de medidas de tendência central e dispersão. A distribuição dos dados foi verificada por meio do teste de Shapiro-Wilk. Foi considerado o coeficiente de correlação de Pearson (r) para a associação de variáveis paramétricas e, para variáveis não paramétricas, foi empregado o coeficiente de correlação de Spearman (rs). Foram observados os seguintes resultados significativos: negativa associação entre a qualidade de vida e intensidade de dor (rs = - 0,400, p = 0,031); negativa associação entre a qualidade de vida e catastrofização (rs = - 0,472, p = 0,010); positiva associação entre a qualidade de vida e o limiar de dor à pressão do lado operado (r = 0,329, p = 0,038); positiva associação entre o ângulo da cifose torácica e a intensidade de dor (rs = 0,321, p = 0,044); e negativa associação entre o ângulo de protrusão cervical e o limiar de dor à pressão do lado operado (rs = -0,474, p = 0,002) e do lado não operado (rs = -0,454, p = 0,003). A dor miofascial em mulheres que foram submetidas ao tratamento do câncer de mama gera redução na qualidade de vida e alterações posturais, com aumento dos ângulos da cifose torácica e de protrusão cervical.



    MAGALHÃES, P. A. P. O significado da vivência do câncer de mama para mulheres jovens. 2017. 200f. Tese (Doutorado) – Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, 2017.

    Orientador: Profª. Drª Marislei Sanches Panobianco

    Objetivo: compreender o significado da vivência do câncer de mama para mulheres jovens, com relação ao Trabalho, Maternidade e Imagem corporal. Método: estudo qualitativo; referencial metodológico: Discurso do Sujeito Coletivo; teórico: Interacionismo Simbólico. Desenvolvido em um Ambulatório de Mastologia e Núcleo de Reabilitação de Mastectomizadas. A coleta ocorreu de fevereiro/2014 a janeiro/2015. Participaram 12 mulheres selecionadas por prontuários, entre 18 e 40 anos, com até um ano do diagnóstico do câncer, sendo excluídas aquelas que não se expressavam individualmente e com metástase; responderam às questões norteadoras: “Como é para você ser uma mulher jovem que teve diagnóstico do câncer de mama com relação ao trabalho? À maternidade? À sua imagem corporal?”. Resultados: emergiram as categorias: “Fato de você ser jovem e ter que parar de trabalhar, às vezes eu me sinto meio inválida, sabe? E o fato de me tirar daquilo que eu mais gosto de fazer que era trabalhar, que é trabalhar, me apavorou um pouco”; A importância do trabalho pelo fato de ser mulher e jovem: “O Trabalho é a edificação da alma! Não tem frase melhor que defina trabalho, e como mulher jovem: Liberdade!”; O afastamento da mulher jovem de sua atividade de trabalho e as relações sociais; A maternidade e o fato de ser mulher jovem com câncer de mama: “A maternidade me mostrou um amor grande demais, mas abala (o câncer) porque nessa idade que eu estou a gente tem muitos sonhos ainda, entendeu”; Dilema materno: ter ou não filhos após o câncer de mama?; A amamentação para a mulher jovem com câncer de mama; Dilema materno: a possível ausência para os filhos; Dilema materno como mulher jovem: a proteção com os filhos diante do diagnóstico do câncer de mama; Para a mulher jovem com câncer de mama a maternidade é o ponto de equilíbrio para o enfrentamento do câncer; Perda de cabelos, pelos e mudança na coloração da pele e unhas: “Me fez sentir feia. Fica sem expressão. Me sinto debilitada como mulher”; O fato de ser jovem e a falta da mama: “Não quero ser mutilada. Perder um seio é muito difícil”; Sentimento da mulher relacionado ao ganho de peso durante o tratamento: “está me incomodando e fico com a autoestima lá embaixo’”; A mulher jovem se incomoda com os olhares curiosos por apresentar mudança corporal causada pelo câncer de mama: “Quero passar despercebida, não quero que sintam pena ‘coitada, tão nova’”; “O pessoal jovem sofre demais. Você se olha no espelho e diz: ‘puts eu não sou igual a todo mundo’.” A vivência do câncer de mama para as mulheres jovens, relacionado ao trabalho, maternidade e imagem corporal, significou viver com a dualidade de “ter de se tratar” e ter de “passar pelas adversidades impostas pelo câncer de mama”; lidar com dificuldades, quando necessitaram “camuflar sofrimentos” para que filhos/companheiros/familiares e amigos não sofressem “pelas suas dores (das mulheres)”, e “apoio”, quando conseguiram “compartilhar o câncer de mama” com eles. Conclusão: profissionais de saúde devem atuar diante dos comprometimentos causados pela doença.

    Descritores: Neoplasias da mama, adulto jovem, mulheres




    DISSERTAÇÃO DE MESTRADO                                     (volta)


    ALMEIDA, A.M. Câncer de mama: análise de fatores de risco sob a perspectiva da teoria de K. Lewin. Rio de Janeiro, 1991. Dissertação (Mestrado) Escola de Enfermagem Anna Nery, R.J..

    Este trabalho teve como objetivo estudar os fatores de risco em mulheres acometidas por câncer de mama na região de Ribeirão Preto - São Paulo. Para tal realizou-se um estudo retrospectivo onde buscou-se analisar, para a população local, os principais fatores de risco descritos na literatura. Para uma análise mais compreensiva das variáveis foi utilizado a teoria de campo de Kurt Lewin. Nessa abordagem, foi possível identificar e localizar alguns vetores de relações mútuas na situação concreta de ter um câncer mamário. Dessa forma ficou evidente a necessidade de se pontuar a interrelação das forças que atuam no espaço de vida da mulher e que a predispõe ao câncer mamário.



    FERREIRA, M. L.S.M. - Câncer de mama: análise em periódicos nacionais. Ribeirão Preto, 1993, 148p. Dissertação (Mestrado) Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo.

    Orientadora: Profª. Drª Marli Villela Mamede

    Esse estudo teve como objetivo identificar as publicações referentes à mulher com câncer de mama, em periódicos nacionais no período de 1980 - 1993, bem como verificar quais aspectos relacionados à temática estão sendo abordados pelos autores. Foram identificados 232 publicações, as quais foram analisadas através da análise de conteúdo, proposta por BARDIN. Foi possível identificar entre os principais temas contidos nestes trabalhos, questões relacionadas ao diagnóstico, tratamento, prognóstico e problemas da patologia associada à gravidez. Os aspectos emocionais e sociais bem como o processo de reabilitação da mulher mastectomizada, foram pouco abordados, evidenciando assim, lacunas de conhecimento, especialmente quando se pensa em uma assistência integral à mulher. Esses resultados permitiram-nos repensar a assistência à esta mulher de forma a possibilitar contemplá-la também em sua imensão existencial.



    WOLFF, L.R. A rede de suporte social das mulheres mastectomizadas. Ribeirão Preto, 1995, 187p. Dissertação (Mestrado) Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo.

    Orientadora: Profª. Drª Marli Villela Mamede

    O conteúdo expresso pelas mulheres entrevistadas possibilitou identificar os elementos da rede de apoio, conforme o momento vivenciado por elas. No período antes da cirurgia o elemento mais referido pelas mulheres foi o médico, seguido da equipe de enfermagem, marido, filhos e outros familiares. Após a alta hospitalar, foram mais citados o marido e um grupo de apoio especializado, seguido de outros familiares, destacando-se os do sexo feminino. Os resultados apontam para a necessidade de um melhor direcionamento da assistência prestada, conforme as fases do processo de adoecer, necessidade de maior integração entre os elementos da rede de apoio, bem como de fomentar a formação de grupos de apoio especializado na área.



    BIFFI, R.G. - Suporte social do parceiro sexual na reabilitação da mulher com câncer de mama - a perspectiva do casal. Ribeirão Preto, 1998, 137p. Dissertação (Mestrado) Escola de Enfermagem Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo.

    Orientadora: Profª. Drª Marli Villela Mamede

    O propósito deste estudo foi identificar os tipos de suporte social e o conteúdo dos mesmos oferecidos pelo parceiro sexual da mulher com câncer de mama, e de que forma esse suporte social foi percebido por essas mulheres. A amostra constou de nove casais, os dados foram coletados através de entrevistas, anotações nos prontuários e observações. Os depoimentos foram submetidos à análise de conteúdo, onde foi possível encontrar unidades de significados nos depoimentos dos maridos, identificando-os como elementos de apoio social ao oferecerem afeto, estímulo ao auto cuidado, e auxiliando nos afazeres domésticos. As dificuldades foram também identificadas ao proporcionar apoio social as quais relacionaram-se às obrigações maritais, relacionamento sexual, falta de comunicação, insegurança, sensação de impotência e de realizar afazeres domésticos. Da mesma forma foram encontradas unidades de significados para a parceira se perceber apoiada pelo seu parceiro através de demonstração de afeto, cuidado de si mesmas, e realização de afazeres domésticos. Entretanto, foram identificadas dificuldades atribuídas por elas, à falta de suporte social como ameaça de abandono, distanciamento conjugal, nas responsabilidades domésticas, e atividades de lazer. O estudo mostrou que o casal vivenciando o câncer de mama o faz através de um processo de ajuda mútua que esta situação está submetida a uma série de proteções simbólicas, as quais ditam a maneira e a intensidade de suas ações.



    PANOBIANCO, M.S Acompanhamento dos três primeiros meses pós tratamento cirúrgico do câncer de mama: estudo das complicações e intercorrências associadas ao edema de braço. Ribeirão Preto, 1998, 94p. Dissertação (Mestrado) Escola de Enfermagem Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo

    Orientadora: Profª. Drª Marli Villela Mamede

    O propósito deste estudo foi identificar complicações, intercorrências e aparecimento de edema pós cirurgia por câncer de mama, além de verificar fatores que poderiam estar predispondo ao linfedema do braço do lado operado. Trata-se de um estudo descritivo, prospectivo e de abordagem quantitativa. A população constou de 17 mulheres submetidas à cirurgia unilateral por câncer de mama, em um hospital-escola. A coleta de dados se deu através do acompanhamento semanal de cada sujeito, nos três meses pós cirurgia. O edema apareceu em 11 mulheres, sendo em nove de grau leve e em duas de grau moderado. É importante lembrar que mesmo o edema leve poderá tornar-se grave se não tratado, devidamente. Observou-se entre as mulheres com edema, complicações, intercorrências, e outras variáveis. Houve correlação do edema com: limitação de amplitude de movimento; não realização de exercícios com o braço; radioterapia e/ou quimioterapia; doença em estágio avançado; obesidade; cirurgia radical modificada e do lado não dominante; secreção no local cirúrgico ou na inserção do dreno e presença de dor. Os resultados revelam a importância do acompanhamento de enfermagem no pós-operatório de cirurgia por câncer de mama, e a necessidade de um melhor preparo dos profissionais para a orientação de pacientes, com o objetivo de prevenir o linfedema.



    MEIRELES, M.C.C. Linfedema pós cirurgia por câncer de mama: avaliação de um protocolo de tratamento. Ribeirão Preto, 1998, 116p. Dissertação (Mestrado) Escola de Enfermagem Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo.

    Orientadora: Profª. Drª Marli Villela Mamede

    O linfedema pós cirurgia por câncer de mama é uma complicação importante, uma vez que causa vários problemas estéticos e funcionais, e é de difícil tratamento. O propósito deste estudo foi avaliar a eficácia de um protocolo de tratamento conservador multimodal para tal complicação. Buscamos identificar o grau de involução\evolução do linfedema, e o tempo necessário para a involução e\ou estabilização do mesmo. Trata-se de um estudo descritivo de abordagem quantitativa. Participaram do estudo sete mulheres submetidas à cirurgia por câncer de mama unilateralmente, que apresentavam edema do membro homolateral à cirurgia de 3 cm ou mais, de circunferência em relação ao outro membro. As mulheres foram submetidas a um protocolo de tratamento do linfedema que constou de: drenagem linfática manual, enfaixamento compressivo funcional, exercícios, orientações sobre auto - cuidados e auto massagem. A eficácia do tratamento foi avaliada por meio da diferença de medidas das cirtometrias entre os dois braços, e da redução do volume. A análise dos dados foi auxiliada por teste estatísticos (análise de variança, teste de Duncan e teste exato de Fisher). A utilização do protocolo se mostrou eficaz na redução do linfedema com uma média de redução de 48,9%, o tempo médio despendido para involução foi de três semanas, sendo que a maior redução se deu na primeira semana.



    PRADO, M.A.S. Aderência a atividade física em mulheres submetidas à cirurgia por câncer de mama. Ribeirão Preto, 2001, 103p. Dissertação (Mestrado) Escola de Enfermagem Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo.

    Orientadora: Profª. Drª Marli Villela Mamede

    A importância do exercício físico pós mastectomia está na prevenção da limitação articular, linfedema, alterações posturais, fibrose muscular ou aderência tecidual da área cirúrgica. Objetivo: verificar em um grupo de mulheres mastectomizadas, a adesão à atividade física buscando identificar as barreiras e incentivos a esta prática. Respaldou-se no Modelo de Crenças em Saúde que busca explicar o comportamento humano quanto ao processo saúde/doença, de acordo com as variáveis: susceptibilidade, seriedade, benefícios, barreiras percebidas. Amostra: 30 mulheres atendidas num serviço especializado em reabilitação de mastectomizadas. Procedimento: 1ª fase: aplicado um questionário contendo questões relacionadas ao conhecimento e percepções sobre a prática da atividade física bem como dos benefícios e barreiras à sua realização. Na 2ª fase solicitou-se o registro diário, durante 4 semanas consecutivas, do tipo de atividade física realizada e suas justificativas quando não realizada. Conclusões: 100% das mulheres percebem a prática como boa para saúde e como importante barreira a falta de força de vontade (96,7%). A adesão à atividade física foi de 96,7% sendo que 84,5% realizou 3 vezes ou mais por semana. A não realização se deveu a falta de condições emocionais, atividades sociais, falta de tempo, efeitos colaterais da quimioterapia e radioterapia, queixas físicas. Os incentivos à realização foram: melhora do corpo e mente; conhecimento sobre a sua importância; presença de um profissional e suporte dos familiares. A atividade física no período estudado ocupou uma região central no espaço de vida das mulheres.



    KEBBE, L M. O uso de atividades em grupos terapêuticos e suas especificidades: subsídios para o debate sobre grupos de terapia ocupacional. Ribeirão Preto, 2002, 222p. Dissertação (Mestrado) Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo.

    Orientadora: Profª. Drª Ana Maria de Almeida

    Este estudo refere-se à situação atual dos grupos de terapia ocupacional, nos quais os efeitos do use da atividade, instrumento de atuação da profissão, têm sido pouco explorados em pesquisas da área. Faz uma retrospectiva histórica sobre o use da atividade enquanto recurso de intervenção em saúde, desde a antiguidade até o início da terapia ocupacional como profissão. Discorre sobre os modelos de terapia ocupacional, focalizando-se no modelo psicodinâmico de intervenção com grupos de atividade. Objetivou verificar, através da revisão da literatura, referenciais teóricos sobre abordagens grupais de diversas profissões da saúde, que utilizam em sua prática atividades, visando elaborar reflexões que pudessem ser aproveitadas no tratamento em grupos de terapia ocupacional. Os dados foram obtidos através de 25 artigos publicados em periódicos indexados na base de dados psycLIT e submeteram-se à análise de conteúdo de Laurence Bardin. A análise das publicações possibilitou identificar seis perfis de objetivos para os quais as atividades podem voltar-se, nos grupos terapêuticos. Os resultados evidenciaram que a aplicação da atividade, em contexto grupoterápico, tem sido amplamente utilizado por diversas profissões da saúde, além da própria terapia ocupacional. Este dado indica que a terapia ocupacional poderia contribuir com mais pesquisas que assegurem maior conhecimento sobre o tema, especialmente sobre os fenômenos produzidos pelas atividades a partir de sua inserção em grupos efetivados pela profissão.



    SOUZA, G.F.O. A utilização de retalhos abdominais na reconstrução mamária pós mastectomia: um estudo bibliográfico. Ribeirão Preto, 2003. 148p. Dissertação (Mestrado) Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo.

    Orientadora: Profª. Drª Ana Maria de Almeida

    Este estudo objetivou realizar uma análise da produção científica indexada, no período de 1995 a 2000, em periódicos nacionais e internacionais sobre a reconstrução mamária com retalhos do músculo reto abdominal. A fim de caracterizar essa produção, objetivou-se analisar este procedimento cirúrgico identificando os benefícios e complicações que esta técnica oferece à mulher mastectomizada, tanto em relação à reconstrução como nas conseqüências abdominais, e compreender as bases que fundamentam como o fisioterapeuta pode se incluir no processo de reabilitação. Foram incluídos 57 artigos indexados nas bases de dados MEDLlNE, LlLACS e DEDALUS. A caracterização da amostra foi obtida através de operações estatísticas simples em porcentagem. Existiu uma supremacia nas publicações acerca do tema na área médica e em menor número a participação do fisioterapeuta como autor nos artigos amostrados. O conteúdo das publicações foi analisado qualitatiamente, verificando-se quatro categorias de análise que são os aspectos diversos sobre a reconstrução mamária com retalhos do reto abdominal, aspectos relacionados aos resultados na mama reconstruída, aspectos relacionados às conseqüências abdominais e participação do fisioterapeuta na reabilitação neste procedimento. Foi observado que o método TRAM significou um grande avanço por prover tecido autógeno suficiente para reconstruir a mama, à custa de uma cicatriz esteticamente posicionada, com uma dermolipectomia convencional. Pode apresentar excelentes resultados, porém não se descarta a possibilidade de haver complicações como perda parcial ou total do retalho, protuberância abdominal, hérnias e fraqueza abdominal, devendo-se informar as pacientes acerca destas antes da cirurgia. A seleção das pacientes pela observância dos fatores de risco cirúrgico e experiência do cirurgião é preponderante na prevenção de complicações e resultados satisfatórios. A reabilitação da paciente deve ser essencialmente adequada, e se tratando de uma cirurgia abdominal de porte com todos os riscos e complicações, necessitando de reabilitação pós-cirúrgica geral. o fisioterapeuta exerce papel fundamental junto à equipe multidisciplinar na assistência e otimização dos resultados, exigindo-se a este profissional conhecimentos que os capacitem a atender com segurança e efetividade àquelas que tem sido submetidas ao método TRAM.



    FERREIRA, C. B. Representações sociais de mulheres frente à admissão hospitalar para a realização da cirurgia por câncer de mama. Ribeirão Preto, 2003, 160p. Dissertação (Mestrado) Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo.

    Orientadora: Profª. Drª Ana Maria de Almeida

    Por existirem poucos estudos sobre o momento da internação hospitalar para a realização da cirurgia por câncer de mama, decidiu-se melhor compreender este momento a partir do referencial da teoria das representações sociais e da teoria do enfrentamento, buscando-se em um grupo de mulheres a identificação do significado da admissão hospitalar necessária para a realização da cirurgia, bem como as estratégias de enfrentamento por elas utilizadas nesse momento. A coleta de dados foi realizada numa amostra composta por 10 mulheres e pelos principais profissionais envolvidos em suas admissões. Com as mulheres foram realizadas observações participantes com a utilização do diário de campo e entrevistas semi-estruturadas, analisadas qualitativamente; e os profissionais foram observados com a utilização de um instrumento aberto-fechado, analisado qualitativa e quantitativamente. Em relação às mulheres, foram identificadas as seguintes categorias: perda da mama, medo da morte, cura, cuidado enquanto estratégia de retorno à saúde e dia normal. As estratégias de enfrentamento identificadas foram: médicos, Deus, ela própria, crenças próprias, família, namorado, outros que passaram pela mesma experiência, coragem, confiança, força de vontade, oração, não pensar e convivência com pessoas brincalhonas capazes de passar energia boa. A análise conjunta das representações sociais com as estratégias de enfrentamento evidenciou que em 70% das participantes houve relação entre o significado atribuído à admissão hospitalar e as estratégias de enfrentamento utilizadas. A relação entre as representações sociais e as estratégias de enfrentamento mostrou que as categorias: cura, cuidado enquanto estratégia de retorno à saúde e dia normal foram as mais eficazes no enfrentamento da admissão hospitalar. O instrumento utilizado com os principais profissionais que realizaram as admissões hospitalares mostrou que 100% dos principais responsáveis pelas admissões hospitalares foram enfermeiras; 100% delas tentaram estabelecer um vínculo positivo com as mulheres no momento do chamamento; 80% não se apresentaram às mulheres que receberam; 90% utilizaram preferencialmente o termo senhora no período em que permaneceram com as mulheres; 100% demonstraram preocupação com o ambiente físico relacionado à admissão hospitalar; 70% mostraram-se dispostas a ouvir as mulheres recebidas; 80% receberam as mulheres na posição ereta e, 60% das admissões hospitalares ocorreram com a presença de uma enfermeira e uma auxiliar de enfermagem. Alguns desses dados permitiram verificar que esses profissionais forneceram suporte às mulheres, mas ao mesmo tempo outros dados mostraram que estes mesmos profissionais se distanciaram de um cuidado capaz de contemplar os aspectos físicos, mentais e espirituais dessas mulheres. Pontua-se, a partir desta análise, a necessidade do estabelecimento da subjetividade no momento da internação como forma de identificação das necessidades das mulheres com câncer de mama. Para tanto, sugere-se a construção de um complemento para o protocolo de admissão hospitalar atualmente utilizado na enfermaria, onde os dados deste estudo foram coletados.



    GOZZO, T de O. Movimentação precoce do braço no controle do seroma pós-linfadenectomia axilar. 2005. 76p. Dissertação (Mestrado) Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo.

    Orientador: Profª. Drª Ana Maria de Almeida

    Este estudo teve o objetivo de avaliar a eficácia da movimentação precoce do braço, no controle da formação de seroma, em mulheres com câncer de mama submetidas a linfadenectomia axilar (LA). Foi realizado um estudo comparativo com a participação de 39 mulheres, com diagnóstico de câncer de mama, unilateral de qualquer extensão, submetidas à cirurgia com LA. A coleta dos dados foi realizada de julho de 2004 à janeiro de 2005, Setor de Onco-ginecologia e Mastologia do Departamento de Ginecologia e Obstetrícia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FMRP-USP). As mulheres foram divididas, aleatoriamente, em dois grupos: Grupo Movimento (GM) e Grupo Controle (GC). No GC, as 20 mulheres receberam as orientações rotineiras da unidade e no GM, as 19 mulheres foram orientadas à movimentação precoce e sistemática do braço, com um programa específico de movimentos iniciados antes da alta hospitalar e continuando no domicílio. Todas as participantes foram avaliadas antes da cirurgia, no primeiro dia pós operatório, de 5 a 10 dias e de 30 a 40 dia depois da cirurgia. Através do teste estatístico de Mann-Whitney observou-se que os grupos foram homogêneos para as variáveis idade e índice de massa corpórea, apesar de o número de sujeitos não ter sido estatisticamente significante. O tempo de permanência do dreno e o volume drenado, foram menores no GM. A incidência de seroma foi igual para os dois grupos, mas a resolução foi mais rápida e menos invasiva no GM. Pode-se assim concluir que apesar de a amostra não ter sido estatisticamente significante, a movimentação precoce e sistematizada favoreceu uma melhor absorção do seroma e não esteve associada a outras complicações cirúrgicas.



    SILVA, G. DA. Processo de enfrentamento no período pós-tratamento do câncer de mama. 2005. 150p. Dissertação (Mestrado) Faculdade de Ciências e Letras de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo.

    Orientador: Prof. Dr Manoel Antonio dos Santos

    O diagnóstico de câncer de mama e seu tratamento afetam a condição física, social e emocional da mulher. Frente aos eventos estressores desencadeados pelo adoecimento, a mulher faz uso de estratégias de enfrentamento específicas para cada fase da doença, tratamento e reabilitação, com o intuito de se adaptar às novas situações e contexto de vida. As pesquisas que discorrem sobre o enfrentamento em câncer de mama estão concentradas no que se refere aos períodos de diagnóstico e tratamento, sendo escassas quanto ao período da reabilitação (pós-tratamento). Nesse sentido, o presente estudo tem como objetivo investigar o processo de enfrentamento nas mulheres com câncer de mama durante o período pós-tratamento. A aproximação ao objeto de estudo deu-se através do referencial teórico do Enfrentamento (coping). Foram investigadas 16 mulheres com câncer de mama, com tempo de diagnóstico variando entre 1 e 4 anos, já submetidas à mastectomia (total ou parcial), radioterapia e/ou quimioterapia, e que estavam sendo atendidas em um programa de reabilitação física e psicossocial. Para tal, foram utilizados três instrumentos, a saber: 1) Entrevista com Roteiro Estruturado, 2) Escala de Modos de Enfrentamento de Problemas (EMEP) e 3) Inventário de Sintomas de Stress para Adultos de Lipp (ISSL). Os dados foram tratados sob a abordagem metodológica quanti-qualitativa. Os resultados indicaram a presença de estressores físicos, psicológicos e sociais, como as alterações na imagem corporal, as limitações de movimento, o lindefema, o medo da recaída, preocupações com relação à família e desejos de retornar à ocupação profissional. O conjunto de modos de enfrentamento utilizados para lidar com a ampla gama de estressores relacionados ao câncer incluiu um número variado de respostas. Estratégias de evitação aos pensamentos/ sentimentos negativos através do preenchimento do tempo do tempo ocioso, pensamentos positivos e religiosos foram evidenciadas como formas de manter o autocontrole diante da situação. O foco no presente em detrimento da preocupação antecipada com o futuro também foi verbalizado como estratégia para lidar com o medo da recaída. Tais estratégias paliativas cuja finalidade era apenas modificar o conteúdo emocional que acompanhava o estressor coexistiram com estratégias focalizadas na resolução do problema, como planejamento, postura ativa, busca por informações e auto-cuidado. A situação do adoecimento também foi verbalizada como oportunidade para mudanças positivas na vida, culminando em reavaliação de valores e condutas. Estratégias como a aceitação da própria finitude, fatalismo, autoculpa, desamparo-desesperança, apesar de que em menores intensidades, também foram encontradas. A maioria das mulheres avaliou suas vidas como boas, focando sua resposta nos aspectos positivos. Já os resultados provenientes do ISSL apontaram, no entanto, que 37,5% de mulheres preencheram critérios para quadro de estresse. Esses resultados vêm reforçar a importância da atuação dos serviços de reabilitação psicossocial junto a essa clientela. O conhecimento reunido neste trabalho contribui com o aprimoramento das estratégias de intervenção sistemática oferecida pelas equipes multiprofissionais de reabilitação psicossocial do câncer de mama, contribuindo para uma atuação integrada e voltada para as necessidades da paciente no período específico em que se encontra.



    MELCHIOR, F.O. Efeitos da ginástica postural global – Isostretching–, na recuperação dos movimentos do braço homolateral à cirurgia de câncer de mama. 2007. 81p. Dissertação (Mestrado) Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo.

    Orientador: Profa. Dra. Marislei Sanches Panobianco

    Este estudo clínico e descritivo utilizou um protocolo de exercícios posturais do método Isostretching, no pós-operatório tardio de câncer de mama, com o objetivo de ganhar mobilidade dos movimentos de flexão e abdução do braço homolateral ao esvaziamento axilar, em mulheres que apresentavam deficiência na amplitude de tais movimentos, com comprometimento da mobilidade do braço. Participaram 25 mulheres, operadas de câncer de mama, há, no mínimo, seis meses. A coleta de dados foi realizada de fevereiro a julho de 2006, no Núcleo de Ensino, Pesquisa e Assistência na Reabilitação de Mastectomizadas (REMA) da EERP/USP. Todas as participantes frequentaram o grupo de ginástica postural global do método Isostretching, duas vezes por semana, por um período de seis semanas. Os movimentos de flexão e abdução, do braço homolateral ao esvaziamento axilar, foram medidos antes do tratamento proposto e após a participação nas 12 sessões do grupo de reabilitação, sendo considerada, como resultado da mensuração, a média obtida da realização de três medidas consecutivas. O instrumento utilizado nas mensurações foi o flexímetro. Os resultados analisados por meio do teste estatístico Wilcoxon revelaram ganho estatisticamente significante (p<0,001; a=1%).de ambos os movimentos medidos. Pôde-se concluir que o método Isostretching de ginástica postural global foi eficaz no ganho de mobilidade do braço homolateral ao esvaziamento axilar desse grupo de mulheres submetidas ao tratamento do câncer de mama.
    Palavras-chave: Fisioterapia, mastectomia, postura, movimentos, ombro, câncer de mama.



    BRAGANHOLO, L. P. A não realização de cirurgia reconstrutiva de mama: fatores associados, qualidade de vida e auto-estima. Ribeirão Preto 2007. 133p. Dissertação (Mestrado) - Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo.

    Orientadora: Profª. Drª Ana Maria de Almeida

    Introdução: A reconstrução mamária visa melhorar a qualidade de vida e autoestima da mulher após câncer de mama. Atualmente, existe uma baixa procura pela cirurgia, e poucos estudos apontam os fatores relacionados à não opção pelo procedimento. Objetivo: Descrever os fatores relacionados à não realização da reconstrução mamária e investigar a qualidade de vida e autoestima de mulheres submetidas à cirurgia por câncer de mama. Metodologia: A amostra constituiu de 53 mulheres submetidas à cirurgia por neoplasia mamária, frequentando um núcleo de reabilitação de agosto a dezembro de 2006 e que responderam um formulário acerca da doença, tratamento e fatores relacionados à não realização de reconstrução. Foi aplicado o instrumento The Medical Outcomes Study 36-item Short Form Health Survey – MOS-SF36 - e a Escala de Autoestima de Rosemberg. Resultados: A maioria das mulheres tinha idade superior a 50 anos, eram casadas, raça branca, baixa escolaridade e baixa classe econômica. Houve predomínio da cirurgia de mastectomia, com tempo médio decorrido após a cirurgia de 5,8 anos. A maioria das mulheres realizou radioterapia e quimioterapia e algumas evoluíram com limitação na amplitude de movimento e nas tarefas domésticas, linfedema, dor, entre outras complicações. Em relação à cirurgia reconstrutiva, todas as mulheres já tinham ouvido falar, mas nem todas foram orientadas pela equipe médica sobre esta possibilidade no momento da retirada do tumor. Os profissionais de saúde foram a fonte de informação mais relatada pelas mulheres a respeito da cirurgia reconstrutiva, e foram também os sujeitos com os quais elas menos discutiram sobre o assunto. A maioria das mulheres conhecia o seu direito de realizar reconstrução pelo sistema único de saúde e relataram que a cirurgia é de longa duração, envolve muitas etapas e pode ocorrer rejeição da prótese. A maior parte das entrevistadas relatou medo em realizar a cirurgia, por sofrimento e complicações após a técnica, e acrescentaram que não fariam a reconstrução, apesar de sentirem que estão na idade ideal e usarem prótese externa. Houve predomínio de mulheres sem vida sexual ativa e satisfeitas com a autoimagem. A maioria referiu liberdade em usar qualquer tipo de roupa e relataram que se sentem bem quando estão com roupa, com biquíni/maiô e sem roupa. Sobre a rede de suporte, houve mudanças positivas no relacionamento familiar e com o companheiro após a cirurgia por câncer de mama. A avaliação da qualidade de vida através do MOS-SF36 revelou menor escore para o domínio dor, aspectos físicos, vitalidade, saúde mental e capacidade funcional. O questionário de Autoestima de Rosemberg obteve valor médio de 34,4 pontos. Conclusão: Os dados apontam adaptação das mulheres frente às consequências do tratamento de câncer de mama, não priorizando a realização de reconstrução mamária.



    SANTOS, M.S.M dos. Avaliação da sensibilidade no trajeto do nervo intercostobraquial, em mulheres com linfadenectomia axilar, pós-cirurgia por câncer de mama. Ribeirão Preto 2008. 67p. Dissertação (Mestrado) – Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo.

    Orientadora: Profª. Drª Marislei Sanches Panobianco

    A cirurgia da remoção da mama, associada à linfadenectomia axilar, tem sido o tratamento tradicional do câncer de mama. Apesar dos seus benefícios, a cirurgia está associada a algumas seqüelas e complicações, entre elas, as alterações de sensibilidade no trajeto do nervo intercostobraquial. Objetivos: Analisar, através do estesiômetro de Semmes-Weinstein, as alterações de sensibilidade no trajeto do nervo intercostobraquial, em mulheres que realizaram linfadenectomia axilar, por câncer de mama; identificar os descritores de alteração de sensibilidade, segundo a percepção dessas mulheres; comparar a sensibilidade entre mulheres com e sem linfadenectomia axilar; comparar a percepção da sensibilidade de mulheres com linfadenectomia com a resposta obtida com a utilização do estesiômetro. Métodos: Foi aplicado o estesiômetro de Semmes-Weinstein para a avaliação da sensibilidade no trajeto do nervo intercostobraquial e um questionário com dados pessoais e sociodemográficos, acerca do tratamento e sobre a percepção da sensibilidade no membro superior. Participaram desse estudo, 94 mulheres, divididas em dois grupos: um grupo composto por 47 mulheres que realizaram linfadenectomia axilar por câncer de mama e um grupo composto por 47 mulheres não diagnosticadas por câncer de mama e sem qualquer tipo de cirurgia nas axilas. Em cada participante foi realizado o teste com o estesiômetro, por duas vezes consecutivas, e no grupo com cirurgia, também foi aplicado o questionário. Resultados: A prevalência de alteração de sensibilidade, avaliada por meio do estesiômetro de Semmes-Weinstein foi alta, mostrando que 85,1% das mulheres do grupo com linfadenectomia axilar tiveram respostas abaixo dos valores considerados de normalidade, baseado nas respostas do grupo sem linfadenectomia axilar. Foi confirmada a repetibilidade na aplicação do estesiômetro, no grupo com linfadenectomia, através do teste de Kappa (p = 0,8696). O sintoma mais relatado foi adormecimento (70,2%). Conclusões: Na população desse estudo, a queixa de alterações de sensibilidade teve alta prevalência e consideramos o estesiômetro um aparelho de fácil aplicação na prática clínica, baixo custo e confiável. Porém, enfatizamos a importância do treinamento do profissional que irá aplicá-lo e a padronização do teste, de acordo com as orientações do fabricante.



    BARROS, V.M.e. Linfedema pós-câncer de mama: protocolo de tratamento com estimulação elétrica de alta voltagem. Ribeirão Preto 2009. 84p. Dissertação (Mestrado) – Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo.

    Orientadora: Profª. Drª Marislei Sanches Panobianco

    Uma das principais complicações do tratamento cirúrgico do câncer de mama é o linfedema do membro superior homolateral à linfonodectomia, que pode levar a sérias conseqüências físicas e emocionais às mulheres que o apresentam. O objetivo deste estudo foi avaliar a eficácia de um protocolo que inclui a utilização da estimulação elétrica de alta voltagem, no tratamento do linfedema, em um grupo de mulheres submetidas à cirurgia para o câncer de mama. O protocolo de tratamento constituiu-se de aplicações da estimulação elétrica de altavoltagem, duas vezes por semana, num total de catorze sessões, em dias de atendimento de um núcleo de reabilitação, complementadas por orientações quanto ao autocuidado, automassagem e exercícios físicos, no domicílio. Os instrumentos de avaliação foram: a perimetria em sete pontos; o cálculo da diferença de volume (DV) entre os membros e do percentual de aumento do volume (PAV) do membro com linfedema, em relação ao contralateral; um formulário com dados sociodemográficos e pessoais, acerca do tratamento do câncer de mama, e outro acerca dos sinais e sintomas do linfedema. Participaram 17 voluntárias, com uma diferença de perimetria de 2 a 5 centímetros entre os membros superiores. Os resultados analisados por meio do método estatístico T pareado para variáveis dependentes revelaram redução significativa de 14,13% (p = 0,0067) do PAV e de 13,8% (p = 0,0089) da DV. A perimetria apresentou redução significativa em 3 pontos: sete cm acima do cotovelo (p = 0,0138), sete cm abaixo do cotovelo (p = 0,0282) e no punho (p = 0,0476). A análise das variáveis subjetivas, sobre a avaliação do aspecto do membro com linfedema, por meio do teste de McNemar para dois grupos emparelhados, também revelou melhora significativa de alguns sinais e sintomas. Houve melhora na sensação de membro volumoso (p = 0,0265), na sensação de aumento de temperatura (p = 0,0003), melhora da dor (p = 0,0442), da ADM (p = 0,0098), da consistência do linfedema (p = 0,0002) e do sinal de cacifo (p = 0,0023). Pôde-se concluir que a utilização da estimulação elétrica de alta-voltagem associada a exercícios e orientações foi eficaz na redução do linfedema.



    FERREIRA, V.T.K. Caracterização da dor em mulheres com câncer de mama pós-tratamento. 2009. 85p. Dissertação (Mestrado) Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo.

    Orientadora: Profª. Drª Ana Maria de Almeida

    A dor após o tratamento por câncer de mama é comum, pode ter várias causas, este sintoma caracteriza-se por redução funcional e emocional importante. Objetivo: Descrever a dor em mulheres com câncer de mama, identificar fatores de melhora e piora da dor, avaliar a interferência da dor na vida das mulheres, caracterizar e localizar a dor de mulheres submetidas ao tratamento por câncer de mama. Métodos: A amostra constituiu de 30 mulheres submetidas ao tratamento por câncer de mama, freqüentando um núcleo de reabilitação durante o período de fevereiro a agosto de 2008, e que responderam a um formulário acerca da doença, do tratamento e da dor. Foi aplicado o Inventário Breve de Dor (IBD) e o Questionário de McGill Br-MPQ e uma imagem para identificar o local o da dor. Resultados: A maioria das mulheres tinha idade superior a 50 anos, era casada, raça branca, católica, e do lar/dona de casa. Em relação ao tipo de cirurgia e a lateralidade observa-se uma distribuição equitativa entre mastectomia total e quadrantectomia, e lado direito e esquerdo, respectivamente. A maioria das mulheres realizou esvaziamento axilar, além de radioterapia e quimioterapia. A dor teve início após a cirurgia da mama em 46,7% das mulheres, com freqüência diária e constante, interferindo no humor e no sono das mulheres entrevistadas. Os movimentos relacionados ao aumento da dor foram alcançar, empurrar, apoiar e puxar. A maioria das mulheres relatou a prática de massagem para alívio da dor.. A dor após o tratamento por câncer de mama foi caracterizada como latejante, que irradia, que repuxa, chata, incômoda, que prende e deixa tensa. As alterações emocionais aumentaram a dor em (43,3%) das mulheres, o descansar/relaxar diminuiu a dor para metade e a maioria delas referiu suportar as dores. O local mais escolhido pelas mulheres para identificar a dor foram a região torácica superior e o braço entre linha do cotovelo e altura axilar na vista frontal da imagem. Conclusão: os dados apontam que a dor é um sintoma importante nas mulheres após o tratamento por câncer de mama, e esta deve ser valorizada por profissionais de saúde que as acompanham, são necessários mais estudos que possam elucidar questões como fatores osteomioarticulares e evolução do sintoma no pré e pós operatório.



    AMBROSIO. D.C.M. Mulheres com câncer de mama: a vivência do apoio social e familiar durante o tratamento. 2010. 185p. Dissertação (Mestrado) Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo.

    Orientador: Prof. Dr Manoel Antonio dos Santos

    Mulheres com câncer de mama: A vivência do apoio social e familiar durante o tratamento. Dissertação de Mestrado, Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto. Um exame da literatura nacional e internacional evidencia uma quantidade considerável de publicações científicas dedicadas às repercussões psicológicas do câncer de mama e de seu tratamento. No entanto, a abordagem das questões relacionadas ao apoio social e familiar, na perspectiva da mulher acometida, é ainda pouco investigada. Para fundamentar as ações de saúde e de cuidado integralizado em saúde, torna-se necessária a realização de estudos que busquem compreender de que modo o apoio social e familiar pode contribuir para minimizar as repercussões do diagnóstico e do tratamento da neoplasia mamária para a paciente. Estudos têm enfocado a perspectiva do familiar, mas são escassos os trabalhos que se propõem a investigar a visão da própria mulher em tratamento. Nesse sentido, o presente estudo tem por objetivo compreender como a mulher que se encontra em processo de reabilitação do câncer de mama vivencia o cuidado que lhe é oferecido pelas redes sociais de apoio, particularmente em relação ao apoio social e familiar percebido. Participaram do estudo sete colaboradoras com idades entre 39 e 73 anos de idade, submetidas à mastectomia no período de julho de 2004 a junho de 2008, assistidas por um núcleo de reabilitação de mulheres mastectomizadas da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto. Para alcançar o objetivo proposto, utilizou-se a Fenomenologia enquanto referencial teórico-metodológico de pesquisa qualitativa. Dentro desse enfoque, a coleta de dados foi constituída por duas etapas: na primeira, foram realizadas entrevistas individuais e audiogravadas, mediante o consentimento das colaboradoras. A primeira etapa da coleta foi desenvolvida a partir de uma questão norteadora: Eu gostaria que você me contasse como tem vivenciado o apoio familiar desde que soube que estava com câncer de mama e o que isso significa para você. Na segunda etapa da coleta de dados, foram elaborados, conjuntamente com as participantes, o genograma e o ecomapa, considerando-se dois momentos distintos: antes e após o diagnóstico do câncer de mama, também foi aplicado o Critério de Classificação Econômica Brasil 2008. O material proveniente desses instrumentos permitiu a caracterização das participantes do estudo e de suas redes familiares, além da identificação do apoio recebido. As entrevistas foram transcritas na íntegra e analisadas juntamente com os demais dados, segundo o referencial metodológico adotado, por meio da descrição, redução e interpretação fenomenológicas. Os resultados mostraram que a rede de apoio social e familiar da paciente foi consideravelmente ampliada e diversificada após o diagnóstico do câncer de mama, o que não necessariamente significou para a mulher em tratamento um aumento de recursos, uma vez que nem sempre ela estava apta a dar conta de atribuir significados positivos aos cuidados que recebe para seu bem-estar psicossocial. Espera-se que o conhecimento resultante deste estudo possa auxiliar os profissionais a capacitar o processo de significação de mulheres com câncer de mama a respeito do apoio social e familiar que recebem, ampliando as possibilidades de compreensão dos cuidados que lhes são ofertados.



    FRANCO, A.H.J. A experiência de participar de um grupo de reabilitação integral para mastectomizadas. Ribeirão Preto 2011. 96p. Dissertação (Mestrado) – Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo.

    Orientadora: Profª. Drª Marislei Sanches Panobianco

    Estudo exploratório, descritivo, com abordagem qualitativa, que teve como objetivo analisar a influência de um núcleo de reabilitação para mastectomizadas na vida das mulheres que o frequentam e identificar quais tipos de mudanças ocorreram em suas vidas. Participaram 13 mulheres com idade entre 49 e 82 anos, que frequentavam o grupo de reabilitação há no mínimo três meses. Os dados foram obtidos por meio de entrevistas, com perguntas abertas. Procurou-se identificar unidades temáticas pela Análise de Conteúdo, nas seguintes categorias: 1. Deparando-se com uma nova realidade; 2. Encontrando uma forma de enfrentamento da nova realidade; 3. Mudando comportamentos e maneiras de pensar. Os resultados mostraram que após terem sido encaminhadas ao serviço de reabilitação, as mulheres começaram a entender que havia uma forma de enfrentar, com um pouco menos de sofrimento, a dura realidade de ter câncer de mama, uma doença estigmatizante, que lhes gerava dúvidas e medos em relação ao presente e ao futuro. A frequência ao serviço de reabilitação fez com que elas se descobrissem como membros do grupo e acolhidas, tanto pelas outras mulheres como pelos profissionais; sentiram nestes últimos uma verdadeira preocupação em atender todas as suas necessidades físicas, emocionais e psicossociais. Compartilharam experiências, compreenderam a importância de dividir seus problemas com o grupo, conseguiram pedir e oferecer ajuda. Encontraram um grupo de "iguais", e sentiram-se à vontade para compartilhar experiências, criar novas amizades e até mesmo uma "nova família". Conseguiram ressocializar-se. Reconheceram-se mais fortes para enfrentar o câncer, sentiram que podiam melhorar e que podiam e deviam participar de sua reabilitação, chegando a modificar comportamentos e maneiras de pensar sobre a doença e suas consequências, sobre as pessoas e sobre si mesmas. Reconheceram o serviço de reabilitação, ou seja, o grupo de mulheres e profissionais, como o grande responsável pelas mudanças positivas que ocorreram em suas vidas; conseguiram lidar melhor até mesmo com as questões da própria finitude e manifestaram a apropriação do senso crítico, quando propuseram, ainda que de forma discreta, algumas sugestões para aprimoramentos na assistência oferecida pelo serviço. O serviço de reabilitação é o lugar onde encontram ânimo para seguir a vida, com segurança para rir e chorar, falar e calar, ouvir e ser ouvida, sem reprimendas. Consideram um privilégio poder desfrutar de tudo o que serviço oferece, inclusive atividades de lazer e sem gastos financeiros. Fazer parte desse grupo significou para as participantes deste estudo um presente de Deus, a chance de vislumbrar uma nova vida.



    VENDRÚSCULO, L.M.. Capacidade funcional e qualidade de vida de mulheres com câncer de mama após o tratamento oncológico. Ribeirão Preto 2011. 104p. Dissertação (Mestrado) – Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo.

    Orientadora: Profª. Drª Marislei Sanches Panobianco

    Estudo descritivo, quantitativo que teve como objetivo comparar a Capacidade Funcional de mulheres com câncer de mama, que realizaram tratamento oncológico (G1), com a de mulheres que nunca apresentaram diagnóstico de câncer (G2), e identificar se a qualidade de vida de mulheres com neoplasia mamária correlaciona-se com a capacidade funcional. O G1 foi composto por 42 mulheres submetidas ao tratamento para o câncer de mama, até um ano do período da coleta de dados, e que frequentavam um núcleo de reabilitação. O G2 foi composto por 42 mulheres, pareadas com o G1, por idade e nível sócio-econômico. A coleta de dados se deu no período de janeiro a julho de 2009. Os instrumentos utilizados para a comparação da Capacidade Funcional foram Índice de Katz e Índice de Lawton, e para a Qualidade de Vida, o EORTC QLQ-C30 e EORCT QLQ-BR23. Os resultados mostraram que o G1 apresentou leve comprometimento nas condições físicas, como fadiga, imagem corporal, função sexual, função física e sintomas na mama e no braço, e moderadas alterações psicossociais na função emocional e nas atividades de lazer e de participação social, comprometendo, assim, sua QV. A comparação entre G1 e G2 mostrou que o tratamento oncológico prejudicou muito a realização das AIVDs das integrantes do G1, porém não interferiu nas ABVD. Acredita-se que os resultados referentes às ABVDs se devam ao fato de elas frequentarem um núcleo de reabilitação e receberem orientações para continuar realizando as ABVDs, mesmo no período pós-operatório. Além disso, participar do núcleo pode ter contribuído para a manutenção do autocuidado e ser também uma importante estratégia para o melhor enfrentamento das limitações físicas e emocionais impostas pelo câncer de mama. O período de realização da coleta dos dados, ao término dos tratamentos, também pode ter favorecido a indicação, pelas componentes do G1, de um menor comprometimento de alguns eventos adversos ao tratamento e alterações psicossociais. No entanto, evidenciou-se ainda, com os resultados relativos às AIVDs, a importância de um maior investimento no cuidado à mulher com câncer de mama, em relação à sua QV e CF, no que se refere às funções física, emocional e social. Sugere-se a realização de estudos de abordagem qualitativa que façam uma avaliação subjetiva dos comprometimentos dos eventos adversos dos tratamentos, das alterações psicossociais para as mulheres com câncer de mama e das estratégias de que elas se utilizam para vivenciá-los. Outras investigações poderão abordar ainda aspectos individuais no DO, como as AIVDs e atividades de lazer; avaliar a eficácia de serviços de reabilitação no manejo dos sintomas, como dor, fadiga, insônia, perda de apetite, aderência cicatricial e outros, além do papel frente às alterações psicossociais; e avaliar as demais categorias que integram o DO de mulheres com câncer de mama, para compreender a influência desta doença sobre aspectos como os de repouso e sono, educação, trabalho e participação social, a fim de possibilitar uma melhor intervenção multidisciplinar junto a esta população.



    INOCENTI, A. A experiência da reconstrução mamária para mulheres com câncer de mama. Ribeirão Preto 2012. 84p. Dissertação (Mestrado) – Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo.

    Orientadora: Profª. Drª Marislei Sanches Panobianco

    Este estudo descritivo, com abordagem qualitativa, teve como objetivo compreender como é a experiência da reconstrução mamária na vida de mulheres com câncer de mama. Para obtenção dos dados, foram realizadas entrevistas semiestruturadas com 14 mulheres submetidas à cirurgia para reconstrução mamária e cadastradas em um serviço especializado em reabilitação pós-mastectomia. Para tratamento dos dados, utilizou-se o método de análise temática proposto por Bardin, o qual proporcionou a obtenção de dois temas principais: o primeiro abordou a experiência das mulheres entre o diagnóstico e a realização da cirurgia reconstrutora e agrupou categorias referentes aos sentimentos e às atitudes das mulheres diante do diagnóstico de câncer de mama e como se deu o processo decisório pela reconstrução mamária. No segundo, as categorias estiveram relacionadas à forma como a mulher se vê, depois da reconstrução, e o que a mesma significou em sua vida, como ela percebe seus benefícios e convive com as limitações decorrentes da cirurgia reconstrutora, bem como o papel das diversas redes de apoio em sua trajetória. Neste estudo, dentre outros motivos apontados pelas mulheres na escolha da reconstrução, destacou-se a influência do médico na decisão pela cirurgia. A recuperação da mama devolveu a algumas mulheres sua autoestima e a sensação de estarem completas novamente, ajudou-as a recuperar sua autoimagem e a superar o trauma causado pela doença, proporcionando-lhes, por exemplo, a segurança para manterem ou iniciarem um relacionamento afetivo e sexual com um parceiro. As complicações no pós-operatório desencorajaram as mulheres a finalizarem a cirurgia e provocaram o medo de uma nova perda, as cicatrizes e deformidades na mama causaram insatisfação e a perda da sensibilidade do retalho ocasionou, em alguns casos, comprometimentos na esfera sexual e na percepção da neomama. Observou-se que as redes de apoio às mulheres com câncer se mostraram presentes em todas as fases do adoecer, desde o diagnóstico até a reabilitação. A família, os amigos e o grupo de reabilitação foram as fontes de suporte mais frequentes, e a participação deles mostrou-se fundamental para a reinserção das mulheres na sociedade. Os dados obtidos neste estudo podem oferecer subsídios para a implementação de ações no âmbito do atendimento às mulheres com câncer de mama, as quais devem envolver paciente, família e profissionais de saúde.



    CAETANO, E.A. Participação de mastectomizadas em um grupo de reabilitação: benefícios e barreiras percebidos. Ribeirão Preto 2012. 102p. Dissertação (Mestrado) – Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo.

    Orientadora: Profª. Drª Marislei Sanches Panobianco

    Estudo de abordagem qualitativa, que objetivou analisar a percepção de mulheres com câncer de mama acerca da seriedade da doença, de sua suscetibilidade a ela e dos benefícios e barreiras para a participação em grupos de reabilitação. Realizado no Núcleo de Ensino, Pesquisa e Extensão Mulher e Câncer de Mama - MUCAMA, em Alfenas - MG, utilizou como referencial teórico o Modelo de Crenças em Saúde e conceitos da Teoria de Campo de Kurt Lewin. Participaram 08 mulheres operadas por câncer de mama, que compareciam regularmente ao serviço, há no mínimo três meses antes da coleta, entre maio e julho de 2011. Os dados foram coletados por meio de grupos focais e entrevistas, utilizando um roteiro semiestruturado e analisados pela Análise de Conteúdo Temática. Emergiram dos relatos dois temas e as respectivas categorias: Mulheres portadoras de câncer de mama: percepções acerca da suscetibilidade e seriedade da doença - crenças sobre a suscetibilidade ao câncer de mama; a visão da seriedade do câncer de mama; os estímulos para a ação: a busca de apoio no grupo de reabilitação - e Benefícios e barreiras percebidos na decisão sobre participar do grupo de reabilitação - o retorno às atividades cotidianas e a reabilitação psicossocial; percepção das dificuldades para participar do grupo e/ou aderir às atividades propostas. A percepção da suscetibilidade ao câncer de mama foi demonstrada quando as mulheres referiram crer que o câncer não pode ser evitado, independentemente de classe social, raça ou escolaridade. Atribuíram sua ocorrência à repressão de sentimentos e à falta de um comportamento preventivo em saúde. A percepção da seriedade do câncer de mama como uma condição crônica se mostrou ao considerarem a neoplasia estigmatizante. O medo da morte e as consequências dos tratamentos as levaram a promover novos arranjos sociais e familiares. Os estímulos para ação em procurarem o grupo de reabilitação foram o desconforto e as limitações físicas e emocionais, assim como encaminhamentos e recomendações dos profissionais de saúde e conselhos de familiares e membros da rede social. Os benefícios percebidos para participação no grupo foram a melhora física com a possibilidade de retorno às atividades diárias; atendimento gratuito e especializado; vínculo com a equipe multidisciplinar; apoio psicológico; oportunidade de compartilhar experiências, sanar dúvidas e se sentir em meio a "seus iguais". As barreiras percebidas: dias e horários de atendimentos limitados; afazeres domésticos; espaço físico restrito; necessidade de demandar tempo e disposição para a adesão às atividades. As percepções individuais das entrevistadas acerca do câncer de mama foram influenciadas por suas crenças sobre suscetibilidade e seriedade ao longo de suas experiências com a doença e seus tratamentos, o que as levou a um comportamento em saúde de participarem do grupo de reabilitação porque viram no mesmo um meio para cuidarem de sua saúde, identificando, para isso, maiores benefícios que barreiras.



    FERREIRA, S.M.A. A sexualidade no cuidado de enfermagem de mulheres com câncer ginecológico e mamário. Ribeirão Preto 2012. 101p. Dissertação (Mestrado) Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo.

    Orientador: Profª. Drª Ana Maria de Almeida

    Trata-se de um estudo qualitativo que teve como objetivo analisar se a sexualidade é uma das dimensões do cuidado de enfermagem nas mulheres com câncer ginecológico e mamário, num hospital universitário. A coleta de dados foi realizada empregando-se como fontes de informação a entrevista individual semiestruturada. Foram entrevistadas 16 profissionais da equipe de enfermagem, sendo nove alocadas na Seção de Enfermagem da Unidade de Ginecologia e sete no Ambulatório de Mastologia e Oncologia Ginecológica do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo. Utilizouse o referencial metodológico da análise de conteúdo, e o suporte teórico de análise dos dados foi a sexualidade como construção sociocultural. Os dados foram codificados, inicialmente, em dois núcleos de sentido. A partir desses dois núcleos de sentido, foram construídas quatro unidades temáticas: "A doença e a sexualidade da mulher: reconhecendo o problema"; "A sexualidade como dimensão do cuidado de enfermagem"; "Identificando barreiras na abordagem da sexualidade" e "Reconhecendo a necessidade de reestruturação da assistência prestada". No primeiro núcleo temático, destacaram-se as percepções das profissionais de enfermagem em relação ao comprometimento da sexualidade da mulher acometida pelo câncer ginecológico e mamário. Reconhecendo que a vaidade é inerente ao sexo feminino e que as mulheres dão muita importância para a aparência física, foram discutidas as dificuldades apresentadas em viver com o corpo mutilado, bem como as repercussões dessas alterações físicas nas relações conjugais. No segundo tema, exploraram-se as práticas assistenciais que incluem a temática sexualidade. As profissionais de enfermagem entrevistadas incluem a dimensão da sexualidade no cuidado de forma não sistematizada, o que na maioria das vezes não dá identidade às suas práticas e elas passam a ser descontinuadas. Depreende-se que a abordagem da sexualidade pode ser feita de forma irreverente, bem como pode ser beneficiada por certas condições. O terceiro tema enfoca as barreiras mencionadas como impeditivas da abordagem da sexualidade dentro das práticas adotadas. Essas barreiras dizem respeito ao modelo de saúde, às características da dinâmica institucional e às interpretações sociais da sexualidade, sendo reconhecidas como moduladoras das ações. Na construção do quarto tema, consideraram-se as perspectivas de mudança na assistência prestada, pautadas nas reflexões e propostas mencionadas pelas profissionais de enfermagem. A reestruturação que se almeja passa por mudanças na formação, nos valores pessoais e profissionais, assim como pelo reconhecimento das possibilidades de intervenção. Este estudo apresenta limitações por tratar de um tema complexo como a sexualidade. Entretanto as considerações realizadas, a respeito do cuidado prestado pela equipe de enfermagem, instigam à reflexão e à busca por novos paradigmas assistenciais. As discussões não se esgotam e novos estudos são necessários, inclusive dirigidos à própria mulher acometida pela doença, possibilitando confrontar os pontos de vistas em relação à problemática da sexualidade.



    FUZISSAKI, M.A.. Elaboração e validação de um instrumento para identificação da prática de enfermeiros relacionada ao manejo e à prevenção das radiodermatites. Ribeirão Preto 2012. 113p. Dissertação (Mestrado) Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo.

    Orientador: Profª. Drª Maria José Clapis

    A identificação da prática profissional relacionada à prevenção e ao manejo das radiodermatites é fundamental na medida em que permite elencar dificuldades, como a utilização de protocolos institucionais e o uso de evidências científicas em detrimento de um cuidado baseado em mitos e senso comum, e, consequentemente programar ações educativas para sanar tais problemas que estão associados diretamente à qualidade da assistência. A adoção de instrumentos válidos e confiáveis para mensuração quantitativa é imprescindível na medida em que proporciona credibilidade às informações. Diante da inexistência de instrumentos válidos, optou-se por realizar uma pesquisa destinada à elaboração e à validação de um instrumento neste contexto. Trata-se de um estudo metodológico, com delineamento transversal e análise quantitativa. Utilizou-se a metodologia descrita pelos projetos europeus DISABKIDS® e KIDSCREEN®, adaptada para a realidade do presente estudo, sendo percorridas quatro etapas: revisão da literatura para identificação dos itens importantes e instrumentos existentes; elaboração do instrumento; avaliação pelos juízes e validação semântica. A primeira etapa consistiu na identificação de aspectos relevantes sobre a prevenção e o manejo das toxicidades cutâneas devido à radioterapia, a partir da análise da literatura científica, e a elaboração da primeira versão do instrumento. Em seguida, o instrumento foi submetido à validação de aparência e de conteúdo pelos juízes. Os resultados apontam que, no geral, o instrumento foi considerado claro, objetivo e bem estruturado. Porém, evidenciou-se a necessidade de alguns ajustes que foram analisados pelos pesquisadores e o instrumento foi reestruturado. Na sequência, ocorreu o processo de validação semântica, realizada em um hospital especializado em oncologia. A amostra foi constituída por 27 enfermeiros. Diante da análise dos dados, observou-se que a maioria é do sexo feminino, estudou em instituição particular e terminou o curso de graduação recentemente. Em relação à impressão geral do instrumento, nota-se que ele foi bem aceito pelos profissionais, que o consideraram importante para avaliar a assistência prestada aos pacientes com câncer submetidos à radioterapia. O instrumento foi avaliado como muito bom ou bom. Identificou-se dificuldade de compreensão referente a alguns itens, como aqueles que se iniciam com a palavra "não", o termo "especifique", entre outros, e quanto ao uso da categoria de resposta "não se aplica". Quanto ao formulário de validação semântica específico, observou-se que alguns enfermeiros tiveram dificuldades de compreender palavras como "fria", "lavar", "tecido sintético", portanto houve a necessidade de alteração. Notou-se que foi atribuída pequena importância a itens que indicam orientações e produtos não recomendados por eles na prática, como o uso de talco em pó, amido de milho e limpeza com água oxigenada. Percebe-se, portanto, que o processo de elaboração de instrumentos é complexo e exige análise, discussão e sistematização, sendo fundamental a fase de validação semântica. A pesquisa seguirá para a próxima fase, que é a realização do piloto, cujos objetivos são analisar as propriedades psicométricas do questionário e simular uma pesquisa de campo. Ao final espera-se que o instrumento possa ser utilizado na prática, em diversas localidades e, consequentemente, contribuir para o avanço no conhecimento sobre como o cuidado tem sido dispensado.



    NASCIMENTO, T. G.do. Neutropenia e qualidade de vida em mulheres com câncer de mama durante o tratamento quimioterápico. Ribeirão Preto 2012. 62p. Dissertação (Mestrado) Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo.

    Orientador: Profª. Drª Thais de Oliveira Gozzo

    Este estudo teve como objetivos analisar a ocorrência de neutropenia induzida pelas drogas utilizadas nos protocolos de quimioterapia neoadjuvante ou adjuvante entre mulheres com câncer de mama seguidas no Ambulatório de Mastologia do HCFMRPUSP e identificar os domínios de qualidade de vida (QV) mais afetados entre as mulheres durante o tratamento quimioterápico. Foi realizada avaliação das toxicidades hematológicas a cada ciclo de tratamento quimioterápico de mulheres com câncer de mama, seguidas no referido ambulatório. A avaliação da QV se deu em três momentos do tratamento com a aplicação do questionário EORTC QLQ-C30 e do módulo específico para câncer de mama o QLQ-BR23. Foram incluídas 79 mulheres, sendo que 34,2% apresentavam-se na faixa etária de 51 a 60 anos. De acordo com a terapêutica utilizada, 50,6% receberam tratamento quimioterápico neoadjuvante; 63,3% apresentaram neutropenia em algum momento e 20,2% apresentaram dois episódios de neutropenia Observou-se um total de 116 episódios neutropênicos ao longo do estudo; destes, 46,5% grau II. A análise da QV mostrou que nas três medidas avaliadas, antes do início do tratamento, no meio e ao final, as diferenças entre os escores de sintomas foram estatisticamente significantes (p<0,05). Quando comparadas as três aplicações, observou-se uma piora dos sintomas incluindo fadiga, dispnéia, náusea e vômito. Os resultados encontrados sugerem o desenvolvimento de novos estudos com maiores amostragens, aumento na peridiocidade das avaliações de QV entre os ciclos de quimioterapia concomitante a utilização de instrumentos específicos para avaliar o real impacto da neutropenia na QV. A partir de tais informações, torna-se possível determinar quais indivíduos possuem maior risco em desenvolver neutropenia, possibilitando os enfermeiros oncológicos a desempenhar um papel chave na melhoria da QV destes pacientes.



    SILVA, P.R.da. Qualidade do sono e fadiga em mulheres com câncer de mama antes, durante e após o tratamento quimioterápico. Ribeirão Preto 2013. 79p. Dissertação (Mestrado) Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo.

    Orientador: Profª. Drª Thais de Oliveira Gozzo

    Estudo analítico, prospectivo, de abordagem quantitativa que teve como objetivo geral avaliar a relação entre as alterações do sono e a fadiga antes, durante e após o tratamento quimioterápico em mulheres com câncer de mama. Os objetivos específicos foram identificar possíveis alterações do sono e eventos de fadiga entre essas mulheres, assim como correlacionar as alterações do sono com episódios de fadiga. Para avaliar a qualidade do sono, foi aplicado o instrumento Pittsburgh Sleep Quality Index- PSQI e, para avaliar a fadiga, foi utilizada a escala do Functional Assessment of Cancer Therapy fatigue- FACIT-F versão 4. Foram realizadas três aplicações dos instrumentos; antes de iniciar a quimioterapia, no meio e após o último ciclo. A análise estatística dos dados foi realizada por meio do Software Statistical Package for the Social Sciences (SPSS) versão 16, utilizando-se o Teste Exato de Fisher para relacionar as variáveis sono e fadiga com as sociodemográficas, e o Teste de Sperman para correlacionar o sono com a fadiga. A amostra foi composta por 26 mulheres com diagnóstico de câncer de mama, com idade média de 48 anos; destas 65,4% delas possuíam companheiro; 57,7% referiram ter de 3 a 10 anos de estudo e 65,3% relataram pelo menos um tipo de comorbidade. Os protocolos quimioterápicos utilizados foram o Fluouracil, a Epirrubicina e a Ciclofosfamida (FEC), a Epirrubicina, a Ciclofosfamida e o Docetaxel (EC- T), a Epirrubicina, a Ciclofosfamida, o Docetaxel e o Trastuzumab (EC-TH) e o Docetaxel, a Carboplatina, e o Trastuzumab (TC-H). O estado civil foi importante para a qualidade do sono das participantes, assim como a prática de atividade física para a fadiga. A maioria das mulheres relatou dormir de sete a nove horas por noite. A qualidade do sono das participantes foi boa antes de iniciar a quimioterapia e no meio do tratamento; após a última quimioterapia as mulheres apresentaram sono ruim. Os níveis de fadiga foram baixos, as mulheres apresentaram pouca sensação de fadiga. Os sintomas sono e fadiga apresentaram correlação significativa no meio e ao final do tratamento. Portanto, existiu uma relação significativa entre a qualidade do sono e a fadiga que foi importante para a ocorrência desses dois sintomas. Acredita-se que identificar a ocorrência desses eventos adversos ao tratamento quimioterápico e, a partir daí, a equipe de enfermagem realizar orientações para manejo adequado desses sintomas, seja neces



    SAMPAIO, B. A. L. Significado da alopecia para mulheres submetidas à quimioterapia para o câncer ginecológico ou mamário. Ribeirão Preto 2013. 97p. Dissertação (Mestrado) Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo.

    Orientador: Profª. Drª Marislei Sanches Panobianco

    Estudo qualitativo, cujo objetivo foi compreender o significado da alopecia, decorrente de quimioterapia, para mulheres submetidas a esse tipo de tratamento para o câncer ginecológico ou mamário, e teve como referencial teórico o Interacionismo Simbólico. Os dados foram obtidos por meio de entrevistas e prontuários de 15 mulheres que apresentaram alopecia como evento adverso ao tratamento quimioterápico, e frequentavam um serviço especializado em reabilitação pós-mastectomia ou um ambulatório ou enfermaria de oncologia de um hospital universitário do interior de São Paulo. Foram identificadas duas unidades temáticas pela Análise de Conteúdo: 1) o significado da alopecia para as mulheres que a apresentam, na relação consigo próprias; e 2) na relação com os outros e com o mundo. Na relação consigo próprias, a alopecia significou necessidade de lidar com alterações emocionais e da autoestima, necessidade de disfarce, dificuldade de lidar com a alopecia, de se olhar no espelho e de falar sobre o assunto, sendo que a mulher descobriu formas de lidar com os problemas ocasionados pela queda de cabelo, embora este tenha sido um problema que muitas vezes trouxe sofrimento maior do que o câncer em si. Já na relação com os outros e com o mundo, a alopecia foi tida como um estigma relacionado ao câncer e seus tratamentos, trouxe mudanças nos hábitos e rotinas, além de interferir na sexualidade. Assim, puderam ser identificadas instituições que ofereceram apoio às mulheres. Compreender o significado pleno da experiência de alopecia na vida cotidiana dessas mulheres é fundamental para poder proporcionar-lhes apoio durante o curso da doença, e para auxiliá-las no desenvolvimento de estratégias para lidar com as mudanças que ocorrem durante o tratamento do câncer.



    MOISÉS, A. M. B. Análise de conceito do diagnóstico de enfermagem náusea no tratamento quimioterápico. Ribeirão Preto 2014. 152p. Dissertação (Mestrado) Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo.

    Orientador: Profª. Drª Thais de Oliveira Gozzo

    Este estudo trata-se de uma análise de conceito do diagnóstico de enfermagem Náusea no tratamento quimioterápico, de acordo com o modelo de Walker e Avant. Os objetivos foram: identificar e sintetizar o conceito náusea em pacientes durante o tratamento quimioterápico por meio de uma revisão integrativa; identificar os atributos, os antecedentes, as consequências e os referenciais empíricos da náusea relacionada à quimioterapia; elaborar um caso modelo, um caso-relacionado e um caso-contrário do conceito náusea em pacientes durante o tratamento quimioterápico; comparar a definição de náusea da NANDA-I, edição de 2012-2014 com as definições de náusea encontradas nos estudos da revisão integrativa; comparar os atributos definidores da náusea relacionada à quimioterapia na literatura com as características definidoras e os antecedentes com os fatores relacionados do diagnóstico de náusea da NANDA-I. Foram seguidas as oito etapas da análise de conceito de Walker e Avant: seleção do conceito, objetivos da análise conceitual, identificação dos possíveis usos do conceito, determinação dos atributos definidores, identificação do caso modelo, identificação de casos adicionais, identificação de antecedentes e consequências e definição de referenciais empíricos. Para este estudo foi selecionado o conceito de náusea em pacientes em tratamento quimioterápico e o objetivo da análise foi investigar se o diagnóstico de enfermagem náusea da NANDA-I contempla o tratamento quimioterápico como fatores relacionados. Posteriormente foi realizada uma revisão integrativa para identificar os possíveis usos do conceito, bem como os referenciais empíricos, os antecedentes e consequências. O atributo definidor mais frequente foi transpirar; os antecedentes mais encontrados foram idade menor que 50 anos, potencial emético do quimioterápico e ansiedade e a consequência foi redução na qualidade de vida. Quanto aos referenciais empíricos mais usados pelos autores dos estudos da revisão integrativa foram, diário do paciente, Escala Visual Analógica e entrevista. Não houve divergências entre a definição de náusea da NANDA-I e as dos estudos da revisão. Entre as características definidoras e os fatores relacionados da NANDA-I, edição de 2012-2014, foram identificados nos estudos da revisão integrativa: aversão à comida, relato de náusea, salivação aumentada, cinetose, ansiedade e medicamentos. Esta análise de conceito possibilitou a percepção de que tratamento quimioterápico ou a quimioterapia devem ser incluídos à relação dos fatores relacionados do diagnóstico de enfermagem Náusea da NANDA-I. Este trabalho poderá ser norteador para o desenvolvimento das outras etapas do processo de validação do diagnóstico de enfermagem Náusea, no tratamento quimioterápico



    MORAES, D.C.de. Ações de rastreamento oportunístico do câncer de mama implementadas por enfermeiros da Atenção Básica de Saúde de Ribeirão Preto-SP. Ribeirão Preto 2014. 106p. Dissertação (Mestrado) Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo.

    Orientador: Profª. Drª Marislei Sanches Panobianco

    Estudo descritivo, transversal, quantitativo, teve como objetivo geral: Identificar a implementação das ações de rastreamento oportunístico do CA de mama por enfermeiros de Unidades Básicas de Saúde (UBS) do município de Ribeirão Preto-SP e objetivou especificamente, caracterizar esses enfermeiros segundo dados de formação e capacitação profissional; descrever as ações de rastreamento oportunístico desenvolvidas por eles e comparar com as preconizadas pelo Ministério da Saúde; descrever os entraves para a execução dessas ações. Participaram 60 enfermeiros, atuantes há pelo menos um ano na rede municipal de saúde, com experiência em Atenção Básica e que não eram gerentes de unidade. Para coleta de dados, entre dezembro de 2013 e março de 2014, utilizaram-se formulários informatizados e impressos, e um tablet para inserção dos dados via sistema web. Estes foram analisados descritivamente, resultando em tabelas de frequência para variáveis qualitativas, com intervalo de confiança de 95% (IC95%), a partir do método de reamostragem de bootstrap. Utilizaram-se os softwares IBM SPSS 20 e Excel 2010. Constatou-se que a maioria dos enfermeiros atuava há mais de dez anos na rede e realizou cursos de especialização (44- 73,3%), destacando-se aqueles em Saúde Pública. A capacitação profissional após 2004, no entanto, não foi realizada por 29 sujeitos (48,3%), e a maioria desconhece se há disponibilidade de documentos preconizados pelo Ministério da Saúde, para controle do câncer de mama nas UBSs. A maioria (43 - 71,7%) investiga fatores de risco para CA de mama e conhece os fatores para alto risco. Quanto aos exames de rastreio, 42 (70%) orientam e executam o Exame Clínico das Mamas, 40 (95,2%) solicitam avaliação médica para resultados suspeitos de malignidade, porém, desconhecem a faixa etária e a periodicidade correta de tal exame. Orientam acerca da primeira mamografia (MMG) (36-60%), a partir dos 40 anos (30-50%). Realizam busca ativa das mulheres com laudo de MMG suspeito para malignidade (39 - 65%). Não realizam busca das faltantes à MMG (46 - 76,7%); não encaminham mulheres com laudo suspeito à unidade de referência e desconhecem a periodicidade correta da MMG (44 - 73,3%). Quanto à ultrassonografia das mamas (USM), 38 (63,3%) consideram não haver intervalo para sua execução, 20 (33,3,%) não souberam informar a periodicidade. Quanto ao autoexame, 42 (70%) orientam a realização, mensalmente (33 - 78,6%); (22 - 52,4%) orientam iniciá-lo na menarca. Quanto aos entraves, destacam-se: falta de tempo e de local apropriado para as atividades; sobrecarga de trabalho; dificuldade no agendamento da MMG e da USG; demora entre a solicitação desses exames e o retorno do resultado. Apenas o SIAB e o SISCAN estão implantados nas UBSs. Além da rede de internet precária e muitos itens a serem preenchidos, a maioria não consegue planejar ações a partir dos dados gerados por tais sistemas. Há necessidade de investimentos em capacitação profissional e gerenciamento dos serviços de saúde para incrementar as ações de educação em saúde, as medidas de rastreamento e o acesso aos exames de rastreio



    PEREZ, C.S. Influência do tratamento cirúrgico do câncer de mama na marcha. 2015. 91f. Dissertação (Mestrado) - Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo.

    Orientador: Profª DrªElaine Caldeira de Oliveira Guirro

    Mulheres submetidas à mastectomia, apresentam assimetrias posturais, assim como alterações na cinemática do movimento do ombro e tronco. O objetivo deste estudo foi avaliar o equilíbrio estático bem como a marcha em mulheres submetidas à cirurgia de mastectomia unilateral. Para tanto, foram analisadas 42 mulheres, divididas em dois grupos: mulheres submetidas à mastectomia unilateral (GM), com idade média de 53,77±7,24 anos, e mulheres sem a doença como controle (GC), com idade média de 54,70±6,31 anos. As análises do equilíbrio estático e da marcha foram efetuadas com sistema Vicon System (VICON-MX-T40S, Oxford, Inglaterra). Foi avaliado o equilíbrio estático com olhos abertos e olhos fechados, com e sem o uso da prótese mamária externa, por meio da área e do deslocamento do centro de massa projetado no chão, assim como o ângulo da coluna. Na marcha, foram avaliados os parâmetros espaço-temporal com e sem o uso da prótese mamária externa, e a oscilação dos membros superiores e do tronco. Foi aplicado o teste de normalidade de Shapiro-Wilk, diante de uma distribuição normal e relacionada, aplicou-se o teste T relacionado, e para amostras independentes, teste T independente, em distribuição não paramétrica, foi aplicado Wilcoxon para variáveis relacionadas e Mann-Whitney, para variáveis independentes. Foi fixado o nível crítico de 5% (p<0,05), o processamento dos dados efetuado pelo software SPSS, versão 17.0. A análise do equilíbrio estático apontou aumento significativo na área e no deslocamento do centro de massa projetado no chão, e deslocamento médio-lateral do ângulo da coluna. Na marcha, houve piora dos parâmetros espaço-temporal e menor oscilção do membro superior homolateral à cirurgia para movimentos de flexão/extensão e abdução/adução, o tronco apresentou menor oscilação médio-lateral. A prótese parece não ter influenciado no equilíbrio e na marcha. Os resultados sugerem que a mastectomia unilateral pode afetar o equilíbrio e a marcha.



    BORGES, M.L. A utilização do coping religioso/espiritual por mulheres submetidas ao tratamento do câncer de mama. Ribeirão Preto 2015. 87p. Dissertação (Mestrado) Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo.

    Orientador: Profª. Drª Marislei Sanches Panobianco

    O Coping Religioso/Espiritual (CRE) vem sendo apontado como importante estratégia utilizada no enfrentamento de estímulos estressores, especialmente no contexto da saúde. Este estudo teve como objetivo avaliar o nível de CRE utilizado por mulheres submetidas ao tratamento do câncer de mama. Trata-se de uma pesquisa com delineamento quantitativo, descritivo e corte transversal. Participaram 94 mulheres submetidas aos tratamentos do câncer de mama, que frequentavam regularmente um núcleo de reabilitação. A coleta de dados ocorreu de outubro de 2013 a junho de 2014 e foram utilizados dois instrumentos: questionário com dados sociodemográficos, clínicos, religiosos/espirituais e estímulo estressor associado ao câncer de mama, e a Escala de Coping Religioso/Espiritual Breve (CRE-Breve). Os dados do questionário foram analisados descritivamente e utilizou-se o programa SPSS versão 16.0. Os itens da escala foram analisados segundo sugestão da autora que validou o construto no Brasil, utilizando os testes estatísticos apropriados. Foram respeitados os preceitos éticos da resolução 466/2012 do Conselho Nacional de Saúde. Os resultados mostraram que: todas as participantes utilizaram o CRE, sendo 76,6% em nível alto/altíssimo e 23,4% em nível médio; o CRE Positivo (mediana 3,44; média 3,41; desvio padrão 0,59) foi mais utilizado em relação ao CRE Negativo (mediana 1,13; média 1,27; desvio padrão 0,40) e Razão CREN/CREP (mediana 0,35; média 0,38; desvio padrão 0,14). Foram significantes: as comparações dos escores do CRE Total com as variáveis "Quimioterapia" (p=0,012), "Participa de atividade religiosa/espiritual" (p=0,001), "Frequência com que participa de atividade religiosa/espiritual" (p=0,002) e "Grau de importância da religiosidade/espiritualidade no momento de vida" (p=0,032); as comparações dos escores do CRE Positivo com as variáveis "Quimioterapia" (p=0,011), "Participa de atividade religiosa/espiritual" (p=0,004) e "Frequência com que participa de atividade religiosa/espiritual" (p=0,011); as comparações dos escores do CRE Negativo com as variáveis "Participa de atividade religiosa/espiritual" (p=0,019) e "Frequência com que participa de atividade religiosa/espiritual" (p=0,002). Apesar de não ter havido diferença significante do CRE com as demais variáveis investigadas, elas devem ser consideradas ao se avaliar a utilização de CRE frente a estímulos estressores, especialmente o câncer de mama; o CRE se mostrou como uma importante estratégia de enfrentamento em situações de estresse vividas por mulheres com câncer de mama e as auxiliou enfrentar a doença e as consequências dos tratamentos realizados. O fato de as mulheres participarem de um núcleo de reabilitação integral pode ter contribuído na utilização do CRE como estratégia de enfrentamento do câncer de mama. Evidencia-se a importância de os profissionais da saúde se apropriarem de conhecimentos, habilidades e atitudes que os auxiliem a inserir o cuidado espiritual no planejamento e implementação das ações de assistência à saúde, principalmente de mulheres com câncer de mama. Sugere-se ainda a criação de serviços em saúde que ofereçam o suporte religioso/espiritual aos seus pacientes e a adequação daqueles que já se encontram em funcionamento, uma vez que esta se mostra como uma estratégia importante diante de eventos estressores, inclusive àqueles relacionados aos problemas de saúde.



    YOSHIMOCHI, L. T.B. Ser companheiro da mulher com câncer de mama: análise compreensiva na perspectiva dos parceiros. Ribeirão Preto 2015. 102p. Dissertação (Mestrado) Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo.

    Orientador: Profª. Drª Marislei Sanches Panobianco

    O câncer, como toda doença que ameaça a vida, atinge, além do doente, todos aqueles que lhe são próximos. Este estudo teve por objetivo compreender como é ser companheiro da mulher com câncer de mama, na perspectiva dele. Foi utilizada uma metodologia qualitativa, fundamentada no referencial teórico-metodológico da Psicologia Fenomenológico-Existencial, fundamentada no pensamento de Martin Heidegger. Participaram dez companheiros de mulheres com câncer de mama que frequentavam um núcleo de reabilitação de mastectomizadas. No período de junho a novembro de 2014, foram realizadas entrevistas fenomenológicas, individuais, audiogravadas, a partir de uma questão norteadora: "Como tem sido para você ser companheiro de uma mulher com câncer de mama?" As entrevistas foram transcritas de forma literal e na íntegra, constituindo o corpus de análise. Nas sucessivas leituras empreendidas, focalizou-se o fenômeno pesquisado em busca das unidades de significado que foram agrupadas dando origem aos eixos temáticos. Foram respeitados os preceitos éticos para pesquisas com seres humanos, contidos na Resolução 466/2012 do Conselho Nacional de Saúde. Os resultados foram apresentados em sete unidades significativas: Vivendo o impacto do diagnóstico e uma desestabilização emocional; Compartilhando o cuidado à mulher com outros familiares; Compartilhando o enfrentamento da doença na relação a dois; O enfrentamento da doença e seus efeitos sobre a intimidade do casal; No horizonte do tempo, o aceno da sombra da morte; Sofrimento psicológico dos companheiros; Suporte social utilizado pelos companheiros. Os resultados demonstraram que os companheiros sofreram e se disponibilizaram ao cuidado para com suas mulheres, desde o recebimento da notícia da doença até o dia da entrevista. Também reconheceram seus sofrimentos pelas dificuldades enfrentadas, mas não buscaram nenhuma ajuda profissional para cuidar deles próprios
    Palavras-chave: Câncer de mama; Companheiro; Fenomenologia; Sofrimento psicológico



    ARECO, F.S. A espiritualidade para mulheres com câncer de mama: uma revisão integrativa. Ribeirão Preto 2016. 69p. Dissertação (Mestrado) Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo.

    Orientador: Profª. Drª Marislei Sanches Panobianco

    A espiritualidade tem sido apontada como importante recurso utilizado pelas mulheres com câncer de mama para o enfrentamento da doença e de seus tratamentos. Este estudo teve como objetivo identificar e avaliar as evidências disponíveis na literatura científica sobre a espiritualidade entre mulheres com câncer de mama. O Referencial Teórico foi a Prática Baseada em Evidências (PBE). Trata-se de uma revisão integrativa da literatura (RI), na qual foram seguidas seis fases: 1) identificação do tema e formulação da questão da pesquisa, assim definida: "Quais as evidências disponíveis na literatura científica sobre o papel da espiritualidade para mulheres com câncer de mama?"; 2) estabelecimento de critérios para inclusão e exclusão de estudos/amostragem ou busca na literatura; foram utilizadas as bases de dados: CINAHL (Cumulative Index to Nursing and Allied Health Literature); PubMed (Medical Literature Analysis and Retrieval Sistem on-line); LILACS (Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde); Web of Science, PsycINFO e Base de Dados de Enfermagem - BDENF. Foram critérios de inclusão: textos disponíveis on line na íntegra, em periódicos indexados nas bases de dados selecionadas; escritos em português, inglês ou espanhol; publicados no período de janeiro de 2011 a junho de 2015, que abordassem a espiritualidade para mulheres com câncer de mama. Os critérios de exclusão foram: revisões livres ou revisões narrativas, editoriais, cartas, teses e documentos científicos; 3) definição das informações a serem extraídas dos estudos selecionados/categorização dos estudos; 4) avaliação dos estudos incluídos na revisão integrativa; 5) interpretação dos resultados; 6) apresentação da revisão/síntese do conhecimento. A RI constituiu-se de 13 artigos. A base de dados PsycINFO foi a que apresentou a maior quantidade - os artigos encontrados (sete), seguida pela LILACS e CINAHL (dois estudos cada), e PubMed e BDENF (um estudo cada). Já a base de dados Web of Science, foi descartada, por não contemplar o objetivo proposto, após os critérios adotados e aplicados. Os estudos analisados apontaram que a espiritualidade se apresentou para as mulheres com câncer de mama como importante estratégia no enfrentamento da doença e de seus tratamentos e que elas utilizaram esse recurso em sua rotina diária por acreditarem em seus benefícios. As experiências positivas com a utilização da espiritualidade no enfrentamento do câncer de mama autorizam a afirmação de que novas investigações, com delineamentos mais robustos, são altamente necessárias, pois poderão auxiliar no planejamento de ações de saúde integral, oportunizando melhor assistência à saúde dessa clientela. Poderão, ainda, trazer subsídios para que se possam planejar e implementar programas de aconselhamento espiritual nos serviços oncológicos, uma vez que, entre várias abordagens, a espiritualidade tem demonstrado estar significativamente associada à melhoria da qualidade de vida e da gestão dos sintomas físicos e emocionais de pacientes com câncer



    CRUZ, L.A.P da. Prevalência de obesidade, hipertensão arterial e níveis glicêmicos alterados em mulheres com câncer de mama de um núcleo de reabilitação do interior de São Paulo. Ribeirão Preto 2016. 119p. Dissertação (Mestrado) Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo.

    Orientador: Profª. Drª Ana Maria de Almeida

    As modalidades terapêuticas para o câncer de mama têm promovido avanços no seu tratamento, levando ao aumento da sobrevida das mulheres. Contudo, com o aumento do tempo de vida, há também o risco do aumento de comorbidades relacionadas à idade, ao tratamento e à doença, sendo as principais: a obesidade, hipertensão arterial sistêmica (HAS) e diabetes mellitus (DM). Assim, realizou-se o presente estudo com o objetivo de identificar a prevalência de obesidade, HAS e níveis glicêmicos alterados entre mulheres com câncer de mama que frequentam um núcleo de reabilitação e avaliar a distribuição destas comorbidades em relação à idade, tempo de diagnóstico do câncer de mama, circunferência da cintura, hormonioterapia, tratamento quimioterápico e hábitos de vida. Trata-se de um estudo observacional, descritivo e transversal, no qual foram incluídas 67 mulheres com câncer de mama. Para a coleta de dados utilizou-se um instrumento com variáveis sociodemográficas e clínicas, além das avaliações antropométricas, pregas cutâneas, bioimpedância, pressão arterial sistêmica e coletado sangue para glicemia de jejum, no período de setembro a novembro de 2015. Foi realizada análise descritiva, resultando em tabelas de frequência para variáveis qualitativas; para identificar a relação entre as variáveis qualitativas ordinais ou nominais foi empregado o teste exato de Fischer e para estudar a relação entre as medidas contínuas e categóricas da pesquisa foram empregadas técnicas de estatística não paramétrica com o teste de Mann-Whitney (MW) e Kruskal-Wallis (KW). Em relação à obesidade, encontrou-se que 34,3% das participantes eram pré-obesas e 29,9% apresentavam índice de massa corpórea (IMC) com parâmetros de obesidade leve a grave; 53,7% eram hipertensas e 20,9% diabéticas. Encontrou-se associação entre idade e HAS; circunferência da cintura e HAS; níveis glicêmicos e circunferência da cintura; IMC e circunferência da cintura; idade e DM; e idade e circunferência da cintura. Os resultados encontrados mostram alta prevalência de obesidade, hipertensão arterial e níveis glicêmicos alterados nas mulheres participantes, assim como possibilitaram identificar os fatores associados às comorbidades, sendo estes a idade, hábitos de vida e tratamentos realizados para o câncer de mama
    Palavras-chave: Estudo transversal; Glicemia; Hipertensão; Neoplasias mamárias; Obesidade



    DURANT, L.C. Sobrevida de mulheres com câncer de mama atendidas em um serviço de reabilitação. Ribeirão Preto 2016. 93p. Dissertação (Mestrado) Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo.

    Orientador: Profª. Drª Thais de Oliveira Gozzo

    O câncer de mama apresenta alta incidência na população feminina, sendo considerado uma das principais causas de morte por câncer entre mulheres em diversos países; devido a isso, tornam-se essenciais estudos de sobrevivência na área oncológica, para avaliar resultados, fatores relacionados e delinear o comportamento da doença. Este estudo teve como objetivo avaliar a taxa de sobrevida em mulheres com câncer de mama atendidas em um serviço de reabilitação de mulheres mastectomizadas, tratadas em hospital universitário de nível terciário, localizado no interior da região Sudeste do país. A coorte foi identificada a partir de busca de atendimentos realizados no núcleo de reabilitação de 1989 a 2014. A coleta foi realizada em dados secundários, complementado por busca no banco do Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM), contato telefônico e distribuição de cartas. As principais variáveis analisadas foram as sociodemográficas: idade ao diagnóstico, cor da pele, estado civil e procedência; as clínicas e de tratamento: tamanho do tumor, estadiamento, marcadores tumorais, hormonioterapia, cirurgia e radioterapia, entre outras. Os dados foram apresentados de maneira descritiva por meio de números absolutos, medidas de tendência central e de variabilidade. As funções de sobrevida foram calculadas por meio do método de Kaplan- Meier, e para comparação entre as curvas foi utilizado o teste Log Rank. O nível de significância considerado para o estudo foi de 0,05. Não foi realizado neste estudo o modelo de riscos proporcionais de Cox. Os resultados deste estudo indicam que a sobrevida global em 60 meses desta população foi de 78,5%. E a sobrevida livre de doença (SLD) foi 75,8% em 60 meses. Apresentaram diferenças significativas em relação à ocorrência ao desfecho analisado, que foi o óbito, das características sociodemográficas, apenas as variáveis estado civil (p < 0,007) e escolaridade (p < 0,000). Na análise das curvas de sobrevivência, identificamos uma sobrevivência menor para aquelas mulheres que tiveram até 4 anos de estudo. Referente às características clínicas, o tipo histológico mais frequente foi o CDI com (82,2%); 49,9% apresentavam tumor entre 2 e 5 cm e o estádio clínico predominante no diagnóstico foi o IIA (25,7%), o estadiamento e presença de receptor de hormônio estrógeno e progesterona positivos, apresentaram uma relação estatisticamente significativa com a ocorrência do óbito (p < 0,000) e diferenças significativas nas curvas de sobrevivência. Aquelas que não desenvolveram metástase à distância apresentaram sobrevida de 96,9% em cinco anos, comparado com aquelas que tiveram metástase em 5 anos (50%). Houve significância pelo teste de Log-rank (p<0,000) nessa variável. Os resultados deste estudo fortalecem a importância do diagnóstico precoce através do rastreamento por meio do exame clínico das mamas e de mamografia, aliado ao tratamento eficaz. A análise da sobrevivência dessas mulheres possibilitou conhecer o perfil de mulheres atendidas em um serviço público de saúde, de nível terciário/quaternário, de alta complexidade e de referência. Estas informações são extremamente úteis para os gestores de saúde adotarem medidas voltadas para a prevenção e controle da doença, assim como para avaliações da qualidade do cuidado prestado e acessibilidade ao sistema de saúde.



    REZENDE, M.S. Alterações vasculares decorrentes de diferentes tratamentos do linfedema secundário ao pós-operatório de câncer de mama. 2016. 69f. Dissertação (Mestrado)- Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo

    Orientador: Profª DrªElaine Caldeira de Oliveira Guirro

    Objetivo: Avaliar o efeito da compressão elástica e enfaixamento compressivo funcional associados à cinesioterapia sobre o fluxo sanguíneo do membro superior com linfedema secundário ao tratamento do câncer de mama. Métodos: Trata-se de ensaio clínico randomizado cego crossover, com período washout de sete dias entre os tratamentos. Foram avaliadas 20 mulheres com idade média de 66.85 anos (DP = 11.76), submetidas a três tipos de procedimentos terapêuticos aplicados aleatoriamente mediante sorteio: cinesioterapia (C), cinesioterapia + enfaixamento compressivo funcional (ECF), cinesioterapia + compressão elástica (CE). O fluxo sanguíneo, incluindo velocidade média e máxima, foi avaliado por meio de ultrassom Doppler antes e após procedimento terapêutico, nos tempos 0, 15, 30 minutos. Foi utilizado análise de variância (ANOVA) de medidas repetidas seguido do teste de Bonferroni, considerado um nível de significância de 5%. Resultados: Os grupos CE e ECF apresentaram incremento significativo da velocidade média do fluxo sanguíneo das artérias e veias axilar e braquial, quando comparados ao grupo que recebeu apenas cinesioterapia (C). Quando realizadas as comparações entre os grupos CE e ECF, não foi observada diferença significativa (p>0.05). Foi observada interação grupo-versus-tempo para a artéria (F=7.033, p<0.001) e veia axilar (F=5.524, p<0.001), e para artéria (F= 11.195, p<0.001) e veia braquial (F=10.521, p<0.001), sendo os grupos CE e ECF com incremento circulatório mais significativo (p<0.05). Com relação à velocidade máxima, foi observada significativa interação grupo-versus-tempo para a artéria braquial (F=2.492, p=0.029). Conclusão: A CE e o ECF associados à C produzem incremento do fluxo sanguíneo do membro superior com linfedema.




    PUBLICAÇÃO EM PERIÓDICOS::                                   (volta)


    MAMEDE, M.V.; ALMEIDA, A.M. e RAVAGNANI, M.J.C. Câncer: um conceito social. Ciencia e Cultura, v.43, n.7 supl., p.73-4, 1991.

    O estudo sobre o conceito social do câncer foi realizado com alunos, pais e mães de alunos de escolas estaduais de 2o grau de Ribeirão Preto. Entrevistou-se 533 elementos amostrais onde se buscou analisar alguns determinantes do conceito que as pessoas têm sobre o câncer, especialmente nos aspectos da cura da doença, sua relação com a detecção precoce e influência no relacionamento interpessoal. Verificou-se que a crença de que o tratamento precoce aumenta a chance de cura é uma força positiva para que as pessoas emitam comportamentos preventivos. Um pequeno percentual entrevistados acredita que o câncer é uma doença contagiosa e evidencia que o preconceito para com o câncer entre a população jovem ainda está ligado à crenças errôneas sobre a patologia.



    AGUILLAR, O.M.; SANTOS, B.M.D; MAMEDE, M.V. - Cirurgias ginecológicas: problemas pós - alta. Revista Brasileira de Enfermagem, Rio de Janeiro, v.45, n.2-3, p.105-15, 1992.

    Este trabalho objetivou estudar os problemas pós alta apresentados por pacientes submetidas a cirurgias eletivas ginecológicas de médio porte e conhecer o processo de atendimento a estas pacientes no contexto do sistema de saúde. Através de visitas domiciliarias, foram recolhidos dados de 27 pacientes, cuja análise foi realizada de forma discutiva e tendo como base o referencial teórico Lalonde, que vê a saúde como um processo dinâmico do indivíduo com o seu meio ambiente. Os resultados evidenciaram o despreparo das pacientes e suas famílias para assistência, os problemas enfrentados e as soluções a eles apresentados.



    MAMEDE, M.V. Mulher e câncer. Rev. paul. enfermagem;12(3):99-102, set.-dez. 1993.

    O presente trabalho situa o câncer ginecológico e mamário no mundo e no Brasil apresentando algumas reflexöes sobre as abordagens e estratégias utilizadas para o controle da doença. Apresenta uma proposta para a assistência integral à mulher com câncer de mama focalizada nas experiências de vida da mulher, dentro de seu próprio contexto social.



    CLAPIS, M.J.; MAMEDE, M.V. Vivências de mulheres submetidas a cesiomoldagem. Revista Latino-Americana de Enfermagem, Ribeirão Preto, v.4 , n.2 , p.131-46, 1996.

    O presente estudo se propôs a identificar as dificuldades e problemas vivenciados pelas pacientes submetidas ao tratamento de cesiomoldagem. Pretendeu ainda oferecer conhecimentos às enfermeiras, para melhor poderem perceber as dificuldades vivenciadas pelas pacientes e atuarem como elemento de apoio nessa assistência. Verificou-se que os problemas e dificuldades observados e relatados pelas mulheres estavam relacionados, principalmente, às imposições inerentes ao tratamento, como: isolamento, proibição de visitas, hospitalização, restrição ao leito, restrição de movimentos, uso de sonda vesical de demora e higiene corporal limitada. O medo relacionado à doença, ao tratamento e à anestesia, as orientações parciais ou inexistentes, as lesões na pele, foram queixas que estiveram presentes nas falas da maioria das pacientes deste estudo. O papel da enfermeira torna-se importante no planejamento da assistência de enfermagem em cesiomldagem, a partir da compreensão dos problemas e dificuldades vivenciados pelas mulheres submetidas a este tratamento.



    FERREIRA, M L S M , MAMEDE, M.V. Exames de diagnosticos do cancer da mama :analise dos periodicos nacionais. Revista Bras. de Cancerologia, Rio de Janeiro, v.41, n.2, p.121-6, 1995.

    Este estudo teve como objetivo identificar as publicaçöes referentes aos exames para diagnóstico do câncer de mama, em periódicos nacionais no período de 1980-1993, bem como verificar quais aspectos relacionados à temática estäo sendo investigados. Foram identificadas 54 publicaçöes, as quais foram analisadas através da análise de conteúdo. Foi possível identificar nessas publicaçöes uma preocupaçäo dos autores no aperfeiçoamento das técnicas de diagnóstico e de detecçäo precoce. Porém, ao lado deste conhecimento sentimos a relevância de se enfocar a mulher que vivencia esse processo. Neste sentido observamos uma lacuna do conhecimento nas publicaçöes analisadas.



    RODRIGUES, D.P.; MELO, E.M.; SILVA, R. M.; MAMEDE, M.V. O suporte social enquanto necessidade de mulheres com câncer de mama, Rev. Bras. de Cancerologia; v.44, n.3, jul./set./1998.

    A mastectomia é um processo cirúrgico agressivo que pode acarretar repercussöes físicas e emocionais desfavoráveis à vida da mulher, e ela necessita de um suporte adequado para um ajustamento saudável à nova condiçäo de saúde. Objetivou-se neste trabalho identificar a necessidade de suporte social para a mulher mastectomizada, classificando-o em emocional, material, informativo e comparativo. Os dados foram coletados de 22 mulheres mastectomizadas, por meio de entrevistas semi-estruturadas, que freqüentavam o núcleo de reabilitaçäo na Escola de Enfermagem de Ribeiräo Preto. Optou-se por uma abordagem qualitativa, pois nos possibilitou uma melhor compreensäo das necessidades reveladas pelas mulheres participantes do estudo. De acordo com as falas referentes ao suporte emocional, observamos que as mulheres têm recebido suporte positivo na forma de carinho e compreesäo, e negativo na forma de indiferença e desprezo. No que se refere ao suporte material, foi demonstrado que elas assumem a maioria das atividades domésticas, näo recebendo auxílio esperado da família, e muitas vezes säo dependentes financeiramente dos familiares. No que concerne ao suporte informativo, as mulheres expressaram sentimentos de insegurança e revolta por näo receberem orientaçöes suficientes, nos serviços, para a continuidade do tratamento. Quanto ao Núcleo de Reabilitaçäo elas revelaram que, além da obtençäo de informaçöes, encontraram pessoas disponíveis para ouvi-las. Observamos, pelos depoimentos alcançados no suporte comparativo, que as mulheres costumam se comparar com casos semelhantes vivenciados por parentes e amigos. Conclui-se que a mulher mastectomizada necessita de várias fontes de suporte para enfrentar o processo de recuperaçäo e readaptaçäo à nova vida e ao tipo de situaçäo vivenciada.



    MAMEDE, M. V.; CLAPIS, M.J.; PANOBIANCO, M.S.; BIFFI, R.G.; VALENTE, L.B. Orientações pós-mastectomizadas: o papel da enfermagem. Rev. Bras. de Cancerologia; v.46, n.1, p. 57-62, 2000.

    O tratamento para o câncer de mama, especialmente a cirurgia, acarreta para a mulher uma série de conseqüências de ordem física e emocional, dentre as quais destacam-se aquelas relacionadas ao desempenho de suas atividades na vida diária e de seus papéis sociais. A reabilitação da mulher submetida a uma cirurgia por câncer de mama requer, portanto, uma assistência multiprofissional, na qual é grande a importância do papel da enfermagem. Nesse processo de reabilitação, ela deverá receber informações a respeito dos cuidados após a cirurgia, orientações e informações sobre as diferentes etapas de recuperação, cuidados com o membro superior homolateral à cirurgia, exercícios que recuperem a capacidade funcional do braço e do ombro, além de informações sobre outros tratamentos, como radioterapia, quimioterapia e hormonioterapia. O presente trabalho tem como objetivo identificar as orientações recebidas por um grupo de mulheres mastectomizadas, quanto aos cuidados com o braço homolateral à cirurgia, no período de internação e alta hospitalar, bem como identificar os profissionais que têm assumido as orientações pós-mastectomia. Os dados foram coletados de um banco de dados informatizado. A amostra constou dos prontuários de 324 mulheres cuja idade variou de 29 a 86 anos, sendo que a maioria delas (53,07%) estava entre 41 a 60 anos, 48,45% tinham 1. grau incompleto, e 62,34% eram casadas. Verificou-se que 227 (70%) receberam orientações limitadas e apenas alguns exercícios físicos, dentre eles: com a bolinha (41,9%), elevar o braço (55,86%). As orientações foram realizadas com mais freqüência pelo médico 123 (37,96%) e pela equipe de enfermagem 104 (32,09%). Os dados chamam a atenção para que a equipe de enfermagem esteja mais atenta ao preparo da paciente para o processo de reabilitação, o qual deve ser iniciado desde a fase do diagnóstico. Assim os autores discutem alguns aspectos importantes nessa assistência, como a orientação quanto ao auto-cuidado; à realização das tarefas diárias; aos exercícios físicos e cuidados específicos com o membro superior do lado operado, prevenindo o aparecimento do linfedema, entre outros.



    ALMEIDA, A.M.; MAMEDE, M.V.; PANOBIANCO, M.S.; PRADO, M.A.S.; CLAPIS, M;J. construindo o significado da recorrência da doença: a experiência de mulheres com câncer de mama. Revista Latino Americana de Enfermagem; v.09, n.05, p.63 - 69, 2001

    Considerando a recorrência como possibilidade na vida das mulheres com câncer de mama, este trabalho teve como objetivo identificar como elas constróem o significado dessa possibilidade, a partir de sua própria experiência. O estudo pautou-se nas concepções do interacionismo simbólico, utilizando-se a análise de conteúdo para analisar as entrevistas de 12 mulheres mastectomizadas. A possibilidade da recorrência se mostrou presente no espaço de vida das mulheres estudadas, configurada pela incerteza vivida e representada nas unidades temáticas identificadas em seus depoimentos ao revelarem, estar "vivendo com uma doença estigmatizante" "convivendo com sentimento negativo" e "enfrentado preconceitos'.



    ALMEIDA, A.M.; MAMEDE, M.V.; PANOBIANCO, M.S.; PRADO, M.A.S.; CLAPIS, M;J. Construindo o significado da recorrência da doença: a experiência de mulheres com câncer de mama. Revista Latino Americana de Enfermagem; v.9, n.5, p.63-69, 2001.

    Considerando a recorrência como possibilidade na vida das mulheres com câncer de mama, este trabalho teve como objetivo identificar como elas constróem o significado dessa possibilidade, a partir de sua própria experiência. O estudo pautou-se nas concepções do interacionismo simbólico, utilizando-se a análise de conteúdo para analisar as entrevistas de 12 mulheres mastectomizadas. A possibilidade da recorrência se mostrou presente no espaço de vida das mulheres estudadas, configurada pela incerteza vivida e representada nas unidades temáticas identificadas em seus depoimentos ao revelarem, estar "vivendo com uma doença estigmatizante”, “convivendo com sentimento negativo” e “enfrentado preconceitos”.



    ALMEIDA, A.M.; PRADO, M.A.S.; GUIDORIZZI, L.L.F.; ROSSINI, F.P. Mulheres com câncer de mama: um estudo de morbidade. Acta Oncológica Brasileira. São Paulo; v.22, n.02, p.263-269, 2002.

    O progresso no conhecimento da cinética tumoral tem permitido evidenciar que os cânceres de mama existem por diversos anos antes de alcançarem um tamanho detectável clinicamente. Uma ampla oportunidade de metastatização, nesse período de crescimento oculto, coloca um limite na curabilidade absoluta do câncer de mama. Atualmente se constitui na primeira causa de morte por câncer entre mulheres, entretanto não se tem estudos sistematizados acerca da morbidade entre as mulheres após o diagnóstico e tratamento. O objetivo deste estudo é identificar a morbidade em mulheres com câncer de mama, que freqüentam um grupo de apoio. Os dados serão coletados nos prontuários e as variáveis independentes do estudo serão: idade, escolaridade, profissão/ocupação, estado civil, procedência, religião, tratamentos realizados, tempo pós diagnóstico e as variáveis dependentes os sinais e sintomas como: linfedema, diminuição da mobilidade dos braços, diminuição da força muscular, parestesias, alterações posturais, fibrose e aderência cicatricial, dor, tosse, obesidade. Os dados serão condensados em banco de dados e analisados com base na estatística descritiva.



    RODRIGUES, D.P; SILVA, R.M; MAMEDE. M.V. Analisando o processo adaptativo no autoconceito da mulher mastectomizada. Rev. Técnica de Enfermagem – Nursing, n.51, p. 29-34; 2002.

    Este estudo analisa as repercussões da mastectomia na vida das mulheres em relação ao autoconceito, desenvolvido com dez mulheres por meio de entrevista e observação. As falas foram organizadas em categorias e analisadas com base no modo de autoconceito de Roy. Os resultados nos mostraram depoimentos relacionados à preservação e a alterações da auto--imagem. A mastectomia foi o estímulo predominante desses comportamentos que desencadeou mecanismos de enfrentamentos associados à crença em Deus, ao apoio familiar e à força interior. Concluímos que as repercussões da mastectomia no autoconceito e na sexualidade da mulher variaram de respostas adaptativas a ineficazes, sendo indispensável um cuidado de enfermagem que contemple a dimensão psicossocial para o resgate do conceito que a mulher tem de si mesma.



    PANOBIANCO, MS.; MAMEDE, M.V. Complicações e intercorrências associadas ao edema de braço nos três primeiros meses pós mastectomia. Rev. Latinoam. de Enfermagem. v.10, n.4, p.544-551, julho/agosto 2002.

    Este estudo buscou identificar complicações, intercorrências e aparecimento de edema pós cirurgia por câncer de mama, e fatores que poderiam estar predispondo ao linfedema do braço do lado operado. É um estudo descritivo, prospectivo de abordagem quantitativa. A população constou de 17 mulheres submetidas à cirurgia unilateral por câncer de mama, em hospital-escola. A coleta de dados deu-se por meio do acompanhamento semanal dos sujeitos, nos três meses pós-cirurgia. O edema apareceu em 11 mulheres, sendo, em nove, de grau leve, e, em duas de grau moderado. É importante lembrar que o edema leve poderá tornar-se grave se não tratado, devidamente. Observou-se, entre as mulheres com edema, complicações intercorrências, e outras variáveis. Os resultados revelam a importância do acompanhamento de enfermagem no pós-operatório e a necessidade de um melhor preparo dos profissionais para a orientação de pacientes, com o objetivo de prevenir o linfedema.



    PERES, R.S.; MOSCHETA, M.S.; CHIMELLO, J.; SILVA, G; DEL PRETTE, G.; SANTOS, M.A.; PRADO, M.A.S.; ALMEIDA, A.M. Contribuições das técnicas de exames psicológico para a avaliação da personalidade de mulheres em reabilitação pós-mastectomia: um estudo de caso. Revista Psicologia Hospitalar, vol.1, suplemento 1, 2003

    Introdução: A mastectomia é um procedimento cirúrgico amplamente utilizado no tratamento do câncer de mama. Tal procedimento, contudo, acarreta uma mutilação da mama e compromete a integridade física da mulher. Ademais, a literatura científica aponta que a mastectomia causa repercussões psicossociais importantes, visto que a paciente submetida a tal modalidade terapêutica vê-se obrigada a enfrentar a perda da vida "normal" que possuía antes da ocorrência da enfermidade, a conviver com as alterações corporais resultantes do tratamento e a repensar projetos e sonhos futuros. Assim sendo, a assistência psicológica a mastectomizadas tem sido cada vez mais valorizada nas equipes multidisciplinares de atendimento voltadas a essa polpulação. Com o intuito de disponibilizar tal assistência, uma equipe de psicólogos foi incorporada a um serviço público de reabilitação pós-mastectomia. A referida equipe tem atuado basicamente em três frentes: avaliação psicológica, intervenção psicoterapêutica individual e intervenção psicoterapêutica em grupo. Objetivo: O presente estudo tem como objetivo apresentar um estudo de caso - focalizando especificamente as características de personalidade - de uma portadora de câncer de mama recém-mastectomizada. Método: Com o intuito de coletar dados para o direcionamento da intervenção multidisciplinar, a referida paciente - Tereza, 53 anos, ensino básico incompleto, dona-de-casa - foi submetida a uma avaliação psicológica quando deu entrada no serviço. Os instrumentos utilizados para tanto foram o Interventário Fatorial de Personalidade (IFP), a Bateria de Grafismo de Hammer (BGH) e um roteiro de anamnese semi-estruturada. A coleta de dados foi conduzida em uma sala reservada nas instalações do serviço e subdividiu-se em três sessões de cerca de uma hora e meia. O material oriundo da utilização do IFP foi cotado e interpretado segundo as recomendações dos autores do instrumento. As produções gráficas foram avaliadas e interpretadas em função dos critérios de atribuição de significados psicológicos fornecidos pela literatura científica. Os dados coletados a partir do emprego da anamnese foram submetidos a uma análise temática de conteúdo. Resultados: A interpretação do material indica que Tereza possui um ego pobremente integrado e uma imagem corporal permeada por sentimentos de inadequação e inferioridade, encontra dificuldades severas no contrle dos impulsos e tende a se refugiar no mundo de fantasias para evitar o contato com a realidade. Em decorrência do isolamento, suas principais necessidades e desejos referem-se à proteção e afiliação. Além disso, evidenciou-se que, frente à doença que a acomete e aos conflitos sexuais e familiares que vivencia, Tereza emprega a negação como mecanismo de defesa, tende a se entregar à resignação e pode adotar comportamentos auto-destrutivos. Tendo em vista tais características, levantou-se a hipótese de que, mais do que uma reação de ajustamento desencadeada pela enfermidade, a sintomatologia apresentada é compatível com dificuldades adaptativas severas e provável co-morbidade psiquiátrica. Conclusão: A avaliação psicológica realizada forneceu subsídios para que a equipe multidisciplinar pudesse direcionar o atendimento oferecido. Assim sendo, Tereza foi incorporada ao serviço, encaminhada para avaliação psiquiátrica e para psicoterapia individual. Evidenciou-se, portanto, a relevância de avaliar as condições psicológicas das pacientes para que se possa adequar o atendimento oferecido às características e necessidades das mesmas.



    ARANTES, S. L., MAMEDE, M. V. A participação das mulheres com câncer de mama na escolha do tratamento: um direito a ser conquistado.. Revista Latino-americana de Enfermagem. , v.11, n.1, p.14-58, 2003.

    Esta pesquisa pretendeu identificar como as mulheres com câncer de mama se percebem enquanto sujeitos no processo de tomada de decisão sobre seu tratamento. Os objetivos foram: identificar determinantes sociais e políticos presentes no processo de socialização dessas mulheres que contribuíram para a adoção de um estilo de participar, e compreender o significado da participação tal como foi percebido por elas no momento de decidirem sobre seu tratamento. A fundamentação teórico-metodológica foi inspirada no Interacionismo Simbólico. A amostra constou de nove mulheres com câncer de mama. A entrevista semi-estruturada conduziu à coleta de dados, assim como as anotações de campo e os dados do prontuário. Tomando-se a dialética hermenêutica como caminho do pensamento interpretativo dos dados, foi possível apreender duas grandes unidades temáticas: ‘construção da identidade feminina’ e ‘estilo de participação na escolha do tratamento’, as quais nos permitiram apreender o que, para elas, significou falar de limites e, portanto, de ética. Elas interpretaram que não participaram do processo de tomada de decisão por serem consideradas desqualificadas para decidirem sobre seus corpos e suas vidas — portanto, como sujeitos de obediência à decisão médica, que se fundamenta no princípio da beneficência, onde o atendimento à saúde se estrutura através de relações sociais hierarquizadas cujas relações de poder se dão entre classes, gêneros e saberes.



    FERREIRA, MLSM, MAMEDE, M.V. Representação do corpo na relação consigo mesma após mastectomizada. Rev. Latino-am Enfermagem. 2003 maio-junho; 11(3):299-304

    Esta pesquisa objetivou compreender como a mulher mastectomizada representa o seu corpo nas relações consigo mesma. O referencial teórico-metodoloógico foram as representações sociais. Foram entrevistadas, no domicílio, dez mulheres mastectomizadas, no sétimo dia pós-alta e uma vez por mês, durante quatro meses de pós-operatório. Os conteúdos da representação do corpo consigo mesma convergiram para quatro unidades de significação: a) corpos mutilados, cuja percepção foi demonstrada de diferentes formas; b) sensação de impotência em diversos momentos do período pós-operatório; c) dor e limitação, principalmente no início de sua recuperação; d) cuidado com o corpo. Foi possível entender que o princípio do cuidado de si para as mulheres tomou a forma de umaatitude, desenvolvida em práticas que foram refletidas e ensinadas como um processo contínuo após a cirurgia. A percepção da relação de corpo/físico/mente/espírito permearam, todos os momentos, sua vivência. Os resultados oferecem importantes elementos para reflexão quanto ‘a assistência ‘as mulheres mastectomizadas.



    FERREIRA, M. L. S. M., MAMEDE, M. V. Representação do corpo na relação consigo mesma após a mastectomia. Revista Latino-americana de Enfermagem. Ribeirão Preto - SP: v.11, n.3, p.299-304, 2003.

    Esta pesquisa objetivou compreender como a mulher mastectomizada representa o seu corpo nas relações consigo mesma. O referencial teórico-metodológico foram as representações sociais. Foram entrevistadas, no domicílio, dez mulheres mastectomizadas, no sétimo dia pós-alta e uma vez por mês, durante quatro meses de pós-operatório. Os conteúdos da representação do corpo consigo mesma convergiram para quatro unidades de significação: a) corpos mutilados, cuja percepção foi demonstrada de diferentes formas; b) sensação de impotência em diversos momentos do período pós-operatório; c) dor e limitação, principalmente no início de sua recuperação; d) cuidado com o corpo. Foi possível entender que o princípio do cuidado de si para as mulheres tomou a forma de uma atitude, desenvolvida em práticas que foram refletidas e ensinadas como um processo contínuo após a cirurgia. A percepção da relação de corpo/físico/mente/espírito permearam, todos os momentos, sua vivência. Os resultados oferecem importantes elementos para reflexão quanto à assistência às mulheres mastectomizadas.



    GOMES, F A; PANOBIANCO, M S; FERREIRA, C B; KEBBE, L M; MEIRELLES, M C C C. Utilização de grupos na reabilitação de mulheres com câncer de mama. Revista de Enfermagem da UERJ, Rio de Janeiro, v.11, n.3, p. 292-295, 2003.

    Este artigo faz uma revisão bibliográfica sobre o tema grupo na reabilitação de mulheres com câncer de mama, buscando quais tipos têm sido oferecidos e quais os benefícios dos mesmos. Os autores realizaram uma revisão não sistematizada da literatura dos últimos 10 anos acerca do trabalho com grupo de mulheres com câncer de mama. É consenso na literatura que o uso de grupos auxilia na reabilitação psicossocial e tratamento e melhora o lidar com situações de estresse e medo. Os estudos revelam que, após as intervenções psicossociais, as mulheres apresentaram melhoram na intensidade dos sintomas relacionados com o estresse, contato com amigos e familiares.



    FERREIRA, C.B; ALMEIDA, A.M. de. Associação de idéias nas representações sociais relacionadas à admissão hospitalar para a realização da cirurgia por câncer de mama: estudo de caso. Revista da Sociedade de Psicologia do Triângulo Mineiro, Uberlândia, v. 8, n.1, p.33-8, 2004.

    Apresenta-se um estudo qualitativo que objetivou compreender as associações de idéias nas representações sociais relacionadas à admissão hospitalar de uma mulher a ser submetida à cirurgia por câncer de mama. Os dados foram coletados numa enfermaria de ginecologia e obstetrícia de um hospital-escola de Ribeirão Preto-SP, através de uma entrevista semi-estruturada, analisada e interpretada à luz da teoria das representações sociais. Os resultados mostram que a associação à admissão enquanto um dia normal foi mais significativa representações para a participante da pesquisa



    FERREIRA, C.B.; ALMEIDA, A.M.de, KEBBE, L.M., PANOBIANCO, M.S. Enfrentamento e admissão hospitalar para realização da cirurgia por câncer de mama. Revista Psicologia Argumento; v.22, p.67-74, 2004.

    A falta de estudos sobre as estratégias de enfrentamento relacionadas à admissão hospitalar para a realização da cirurgia por câncer de mama motivou a realização desta pesquisa, cujo objetivo foi descrever as estratégias de enfrentamento relacionadas a esse momento. A coleta de dados foi realizada por meio de entrevistas semi-estruturadas, com dez mulheres admitidas para tratamento cirúrgico por câncer de mama. Os resultados mostraram que Deus, os médicos, abusca interna e outras estratégias foram utilizadas. Esses dados apresentam a busca dessas mulheres pela vida e também a importância da escuta dos profissionais envolvidos nesse momento, como um instrumento para a instilação de estratégias de enfrentamento capazes de proporcionar uma recuperação mais rápida dessas mulheres.



    PRADO, M.A.S.; MAMEDE, M.V.; ALMEIDA, A.M.de; CLAPIS, M.J. A prática da atividade física em mulheres submetidas à cirurgia por câncer de mama: percepção de barreiras e benefícios. Revista Latino-Americana de Enfermagem (Ribeirão Preto); v.12, n.3, p.494-502, 2004.

    O exercício físico pós-mastectomia é importante para prevenção da limitação articular, linfedema, alterações posturais, fibrose muscular ou aderência tecidual da área cirúrgica. Objetivo: identificar as crenças a respeito da prática da atividade física, a percepção sobre os benefícios e barreiras à sua realização por um grupo de mulheres submetidas à cirurgia por câncer de mama, segundo o Modelo de Crenças em Saúde. Amostra: 30 mulheres atendidas num serviço especializado em reabilitação de mastectomizadas. Procedimento: aplicou-se um questionário contendo questões relacionadas ao conhecimento e percepções sobre a prática da atividade física, bem como aos benefícios e barreiras à sua realização. Conclusões: o grupo estudado percebeu um conjunto de benefícios sendo a falta de força de vontade a barreira mais mencionada, o conhecimento sobre a importância e a necessidade dos exercícios físicos com a presença de um profissional e o suporte dos familiares foram os incentivos mais referidos pelas mulheres estudadas.



    BIFFI, R.G.; MAMEDE, M.V. Family Dynamics of a Group of Women with Breast Cancer/ A Dinâmica de um Grupo de Mulheres com Câncer de Mama. Heath Care For Women International, Carolina do Norte- USA, v. 26, p. 490-491, 2005.

    O diagnóstico do câncer de uma maneira geral, em particular do câncer de mama, tem o potencial de provocar desequilíbrio psicosocial não somente nas pessoas acometidas pela doença, mas também no contexto familiar. Assim, objetivou-se neste estudo identificar as percepções de familiares sobre a dinâmica familiar após o câncer de mama, bem como as diferenças quanto: composição familiar, gênero, idade, nível educacional e ocupação. O estudo seguiu as premissas da pesquisa tipo exploratória-descritiva. Participaram do estudo 23 familiares constituintes de 10 famílias de mulheres com câncer de mama. Utilizou-se como procedimento metodológico para coleta de dados, entrevistas individuais gravadas e transcritas na íntegra. Analisaram-se os dados por meio de análise de conteúdo, buscando identificar unidades temáticas relacionadas às dimensões da dinâmica familiar, conforme descrito por Barnhill. Os resultados revelaram que os familiares independente da idade, nível educacional e ocupação, mostraram aspectos positivos da dinâmica familiar. Quanto ao gênero feminino, este na visão dos maridos e filhos coloca-se em posição de destaque na reorganização da unidade familiar. Os achados mostraram que o câncer de mama em um membro familiar tem a capacidade de provocar alterações na dinâmica familiar; por outro lado, as famílias utilizaram potenciais de cada membro, em particular, na busca da estabilidade familiar.



    MEIRELLES, MCCC; MAMEDE, MV; SOUSA, L de; PANOBIANCO, M.S. Avaliação de técnicas fisioterapêuticas no tratamento do linfedema pós-cirurgia de mama em mulheres. Revista Brasileira de Fisioterapia; v.10, n.4, p.393-399, 2006.

    OBJETIVO GERAL: Verificar, em um grupo de mulheres submetidas à cirurgia por câncer de mama, a efetividade do tratamento do linfedema, por um período de até dois anos. OBJETIVO ESPECíFICO: Avaliar o volume do braço tratado aos 6, 12, 18 e 24 meses após o tratamento do linfedema. MÉTODO: As participantes foram atendidas em um serviço de reabilitação especializado e submetidas ao tratamento do linfedema, com drenagem linfática manual, enfaixamento compressivo funcional, orientações de autocuidado, automassagem, uso da braçadeira elástica e exercício. Pelas medidas do volume dos membros, nos períodos determinados, 36 mulheres foram avaliadas após a fase intensiva, 22 após 6 meses, 15 após 12 meses, 6 após 18 meses e 11 aos 24 meses. A adesão às estratégias de autocuidado e exercícios foi avaliada através de um questionário. Testes estatísticos foram usados para buscar correlação entre redução do linfedema e alguns fatores como idade, escolaridade, grau do linfedema, tipo de cirurgia, entre outros. RESULTADOS: Houve redução do linfedema e essa se manteve ao longo dos períodos estudados. Não houve correlação entre redução do linfedema e fatores como idade, estado civil, escolaridade, tipo de cirurgia, índice de massa corporal, grau do linfedema, radioterapia, circunferência, hipertensão arterial ou limitação articular e não houve adesão às estratégias de autocuidado com o braço, realização de exercícios, automassagem e uso de braçadeira elástica pela maioria das mulheres. CONCLUSÕES: É importante realizar novas pesquisas que analisem o papel de cada uma dessas orientações na evolução do linfedema após a fase intensiva do tratamento, de forma sistemática e controlada.



    SOUZA, V.Pde; PANOBIANCO, M.S; ALMEIDA, A.M de; PRADO, M.A.S; SANTOS, M.S.M. dos. Fatores predisponentes ao linfedema de braço referidos por mulheres mastectomizadas. Revista de Enfermagem UERJ., v.15, n., p.87-93, 2007.

    Estudo descritivo, exploratório, que objetivou identificar os motivos referidos por mulheres com linfedema, relacionados com o aparecimento dessa complicação. Desenvolvido no Núcleo de Ensino, Pesquisa e Assistência na Reabilitação de Mastectomizadas-REMA da Escola de Enfermagem da Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo, com 32 mulheres mastectomizadas, por meio de entrevista e de um questionário em forma de check list, em 2005. Os motivos por elas referidos relacionam-se a: esforço físico exagerado, à própria cirurgia, radioterapia, calor excessivo no braço, falta de orientação à prevenção do linfedema e problemas com o dreno. Concluiu-se que a maioria das mulheres tem dificuldade de relacionar o aparecimento do linfedema com alguns de seus fatores predisponentes. É necessário que os profissionais da saúde despendam esforços na prática educativa das mulheres mastectomizadas, visando à prevenção e controle do linfedema de braço.



    FERREIRA, C.B; ALMEIDA, A. M. de; RASERA, E.F. Sentidos do diagnóstico por câncer de mama feminino para casais que o vivenciaram. Interface: Comunicação, Saúde e Educação Botucatu, v. 12, n. 27, p. 863-871,2008

    A lacuna de compreensão dos sentidos construídos por casais que vivenciaram o câncer de mamada parceira motivou a realização deste estudo, que objetivou descrever e analisar os sentidos que casais constroem sobre o câncer de mama da parceira e sobre as formas de se relacionar com esse adoecimento. Sete casais foram entrevistados e os dados coletados foram analisados à luz do referencial teórico do construcionismo social. Os resultados mostraram que os sentidos deprovação e morte construídos para o câncer da parceira, despertaram nos participantes sentimentos de revolta e ansiedade e a relação com Deus. A partir disso, propõe-se a relevância da assistência interdisciplinar para esses casais, bem como a integração do discurso religioso como ferramenta do cuidado assistencial a essa população.



    GOZZO, T.O.; ALMEIDA, A.M de; PANOBIANCO, M.S.; BRITO, L.G.O.; CARRARA, H. H.A. Estudo comparativo da eficácia da movimentação precoce do braço no controle do seroma pós-linfadenectomia axilar em mulheres com câncer de mama. Revista Brasileira de Mastologia, v. 18, p. 58-62, 2008.

    Objetivo: avaliar a eficácia da movimentação precoce do braço na formação de seroma em mulheres com câncer de mama submetida à linfadenectomia axilar (LA) Métodos: Estudo prospectivo, consecutivo de 39 mulheres com diagnóstico de câncer de mama unilateral e submetidas à cirurgia. Estas foram divididas aleatoriamente em dois grupos: grupo movimento (GMn=19) e grupo controle GC/n=20). No primeiro grupo, as pacientes foram orientadas à movimentação precoce do braço, com programa específico de movimentos iniciados durante a internação e continuando em domicílio; no segundo grupo, as pacientes receberam orientações rotineiras da unidade. Os testes de Mann-Whitney e Fisher foram utilizados para a comparação de variáveis entre os grupos. Resultados: Os grupos foram homogêneos quanto à idade e índice de massa corporal (p.0,05). Não houve diferença estatisticamente significante entre os dois grupos quanto ao tempo de permanência do dreno, volume de secreção drenado e incidência de seroma. Porém, houve menor número de punções de seroma (p=0,01) e menor volume puncionado de seroma (p=0,04) no GM. Conclusão: A movimentação precoce do braço favoreceu melhor absorção do seroma e esteve associada à resolução menos invasiva deste.



    PANOBIANCO, M.S.; MAMEDE, M.V; ALMEIDA, A.M.; CLAPIS, M.J.; FERREIRA, C.B. Experiência de mulheres com linfedema pós-mastectomia: significado do sofrimento vivido. Psicol. Estud., Maringá, v. 13, n. 4, dez. 2008.

    O linfedema de braço acomete cerca de 40% das mastectomizadas, com esvaziamento axilar, aumentando o peso e volume do membro, causando prejuízos nas áreas profissional, doméstica, sexual e psicossocial. O objetivo deste estudo foi analisar a experiência de mulheres que apresentavam linfedema pós-mastectomia, tendo como finalidade compreender o sentido que estrutura, para elas, o significado do sofrimento vivido. Fundamentamo-nos na abordagem antropológico-interpretativa e os dados foram submetidos à análise de conteúdo temática. Participaram 14 mulheres que freqüentavam um núcleo de reabilitação de mastectomizadas, onde as autoras atuam profissionalmente. Para as participantes, o linfedema significou preocupação com o tratamento e sua manutenção, dificuldades no cotidiano e no trabalho, alterações emocionais, mudanças de hábitos, caracterizando-se como um problema estigmatizante. Identificaram instituições - ciência, trabalho, serviços de saúde e sociedade - que promoveram questionamentos, preconceito, isolamento, constrangimento. A família e o serviço de apoio que freqüentavam foram instituições que possibilitaram uma aproximação social.
    Palavras-chave: câncer de mama; linfedema; sofrimento vivido.



    ALMEIDA, A. M. de; PANOBIANCO, M. S.; CRUZ, L. A. P.; FERREIRA, V. T. K.; PRADO, M.A.S. Visita domiciliar como estratégia no manejo da dor para mulheres com câncer de mama. Revista Cultura e Extensão USP, v. 2, p. 23-31, 2009.

    Estudo transversal, descritivo, retrospectivo e quantitativo, que objetiva identificar, por meio da análise de prontuário, as anotações dos roteiros de visita domiciliar realizadas no ano de 2008, identificando em que condições de saúde encontravam-se as mulheres visitadas; constatar existência de metástase e recidiva da doença; verificar a ocorrência de dor e o seu local. O estudo será realizado no Núcleo de Ensino Pesquisa e Assistência na Reabilitação de Mastectomizadas (REMA), da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto/USP; mediante a análise de 50 prontuários das mulheres do serviço, devidamente cadastradas e que foram visitadas no ano de 2008. Após a coleta dos dados será organizado um banco de dados, utilizando o programa Excel da Microsoft e após a consolidação dos dados será utilizada a estatística descritiva para análise.



    BIFFI RG, MAMEDE MV. Dinâmica familiar: percepção de famílias de sobreviventes de câncer de mama. Esc. Anna Nery Revista de Enfermagem; v.13, n.1, p.131-139, 2009.

    O estudo teve como objetivo identificar as percepções de familiares sobre a dinâmica de suas famílias após o câncer de mama em um dos seus membros. Estudo de abordagem qualitativa que tomou como referencial teórico o modelo de funcionamento familiar saudável proposto por Barnhill (1979). Participaram 23 familiares constituintes de 10 famílias. Os dados foram coletados, no período de maio a junho de 2002, por meio de entrevistas, e submetidos à análise de conteúdo. Os resultados revelaram aspectos positivos na dinâmica das famílias. A percepção dos processos de identidade, através da individuação e mutualidade, favoreceram a compreensão da dinâmica familiar. Os achados mostraram que o câncer de mama tem a capacidade de provocar alterações na família, e esta se utilizou dos potenciais de cada membro em particular na busca da estabilidade familiar.
    Palavras-chave: Família. Neoplasias da Mama. Saúde da Mulher.



    PANOBIANCO, M. S.; PARRA, M. V.; ALMEIDA, A. M. de; PRADO, M. A. S.; MAGALHÃES, P. A. P. de. Estudo da adesão às estratégias de prevenção e controle do linfedema em mastectomizadas. Escola Anna Nery Revista de Enfermagem, v.13, n.1, p. 161-168, 2009.

    Estudo transversal, descritivo e quantitativo, com o objetivo de identificar a adesão às estratégias para prevenção e tratamento de linfedema e relacioná-la à ocorrência do edema do membro superior homolateral à cirurgia, em mulheres mastectomizadas. O estudo foi realizado no Núcleo de Ensino Pesquisa e Assistência na Reabilitação de Mastectomizadas (REMA), da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto/USP, entre 5 de fevereiro e 29 de junho de 2007. Participaram 65 mulheres, que responderam questionário elaborado de acordo com a literatura pertinente à prevenção e controle do linfedema pós-mastectomia. Os resultados mostraram que as mulheres têm conhecimento sobre as estratégias de prevenção e controle do linfedema pós-cirurgia para o câncer de mama, porém, grande parte delas não tem consciência da necessidade e importância da aplicabilidade de tais estratégias. Conclui-se que são necessários esclarecimentos convincentes dessa necessidade de adesão às estratégias de prevenção e controle, diante da gravidade das complicações devidas ao linfedema.
    Palavras-chave: Neoplasias Mamárias. Linfedema. Reabilitação. Saúde da Mulher. Prevenção e Controle



    ALMEIDA, A. M. de; FERREIRA, C. B.; GOZZO, T. O. ; PANOBIANCO, M. S. Admissão hospitalar de mulheres com câncer de mama: o papel da enfermagem. Psicologia Argumento (PUCPR. Impresso), v. 27, v.59, p. 337-343, 2009.

    A admissão hospitalar para cirurgia por câncer de mama é um momento singular, com significados particulares na vida das mulheres que a experienciam e que envolve profissionais de enfermagem como os principais responsáveis na realização desse procedimento, que nem sempre estão preparados para realizá-lo de forma mais humanizada, o que motivou a realização deste trabalho, cujos objetivos foram: identificar e descrever o modo como os profissionais de enfermagem, responsáveis pela admissão hospitalar, admitiram mulheres com câncer de mama para a cirurgia. O estudo realizado foi do tipo qualitativo descritivo, sendo que os dados foram coletados em um hospital escola de um município paulista, com cinco profissionais da área de enfermagem, por meio de observações, utilizando um instrumento aberto/fechado construído numa fase anterior à pesquisa. Os resultados mostram que a admissão hospitalar, na instituição estudada, foi realizada por enfermeiras e auxiliares de enfermagem, com divisão de trabalho entre essas categorias profissionais. Os sentimentos das mulheres admitidas foram pouco considerados no processo, o qual privilegiou a organização do espaço físico e a avaliação dos dados antropométricos, acarretando lacunas no acolhimento dessas mulheres. A partir disso, apresenta-se a humanização da assistência como um objetivo que pode ser alcançado através de práticas dialogadas e reflexivas.
    Palavras-chave: Papel do profissional de enfermagem. Serviço de enfermagem. Neoplasias mamárias



    SANTOS, M. S. M. dos; PANOBIANCO, M. S.; MAMEDE, M. V.; MEIRELLES, M. C. C. C.; BARROS, V. M. e. Sensibilidade tátil no membro superior de mulheres submetidas à linfonodectomia axilar por câncer de mama. Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia (Impresso), v. 31, n.7, p. 361-366, 2009.

    OBJETIVO: identificar a alteração de sensibilidade no trajeto do nervo intercostobraquial utilizando um estesiômetro e observar a repetição das medições efetuadas com esse aparelho.
    MÉTODOS: foi aplicado o estesiômetro de Semmes-Weinstein para a avaliação da sensibilidade no trajeto do nervo intercostobraquial. Participaram desse estudo 94 mulheres divididas em dois grupos: Grupo CA, composto por 47 mulheres submetidas à linfonodenectomia axilar por câncer de mama, e grupo comparativo, composto por 47 mulheres sem câncer de mama e que não foram submetidas a qualquer tipo de cirurgia nas axilas. Em cada participante, foram realizadas anamnese e aplicação do estesiômetro duas vezes consecutivas. As respostas ao teste com estesiômetro do Grupo Controle foram utilizadas como valores de referência de normalidade.
    RESULTADOS: a prevalência de alteração de sensibilidade, no Grupo CA, foi de 85,1%, com base nas repostas do Grupo Controle. Foi confirmada a repetição na aplicação do estesiômetro no Grupo CA por meio do teste de Kappa (p=0,8).
    CONCLUSÕES: na amostra desse estudo, as alterações de sensibilidade tiveram alta prevalência; as avaliações efetuadas com o uso do estesiômetro apresentaram repetição e, por isto, considerou-se o equipamento confiável para avaliação da sensibilidade no trajeto do nervo intercostobraquial.
    Palavras-chave: Neoplasias da mama/cirurgia, Axila/inervação, Excisão de linfonodo/métodos, Complicações pós-operatórias



    PANOBIANCO, M. S.; SOUZA, V. P. de; PRADO, M. A. S.; GOZZO, T. O.; MAGALHÃES, P. A. P. de; ALMEIDA, A. M. de. Construção do conhecimento necessário ao desenvolvimento de um manual didático-instrucional na prevenção do linfedema pós-mastectomia. Texto & Contexto Enfermagem (UFSC. Impresso), v.18, n.3, p. 418-426, 2009.

    O objetivo deste estudo foi a construção do conhecimento científico e empírico, necessários para o desenvolvimento de um manual didático-instrucional, destinado às mulheres mastectomizadas, para capacitá-las à prevenção do linfedema de braço. Fundamentou-se na teoria pedagógica de Paulo Freire da educação problematizadora. Os sujeitos do estudo foram 33 mulheres mastectomizadas que frequentavam um núcleo de reabilitação e 16 membros da equipe multiprofissional deste serviço. Foram realizados círculos de discussão para coleta de dados, separadamente, para mulheres e profissionais. A análise de conteúdo proposta por Bardin foi utilizada para analisar os dados. Na visão dos profissionais o manual deve contemplar a caracterização do sistema linfático e linfedema; ações de detecção e controle; fatores de risco; terapias e suas repercussões; explicitar o porquê de cada orientação usando linguagem acessível. Para as mulheres mastectomizadas é importante constar a fisiopatologia do linfedema; dados sobre cirurgia e tratamentos; fatores predisponentes ao linfedema e importância do autocuidado.
    Descritores: Linfedema. Neoplasias mamárias. Educação em saúde. Mastectomia.



    PARRA, M. V.; PANOBIANCO, M. S.; PRADO, M. A. S.; ALMEIDA, A. M. de; FRANCO, A. H. J.; VENDRUSCULO, L. M. Visita domiciliar a mulheres com câncer de mama: uma estratégia a ser resgatada. Ciência, Cuidado e Saúde; v. 9, n.2, p. 301-308, 2010.

    Estudo transversal, descritivo, retrospectivo e quantitativo que objetivou analisar anotações dos roteiros de visitas domiciliares já realizadas para mulheres mastectomizadas, identificando: condições de saúde das mulheres quando visitadas; motivo do não comparecimento ao serviço de reabilitação; existência de rede de apoio e dificuldades de relacionamento. O local estudado foi um serviço de reabilitação de mastectomizadas no interior de São Paulo. Entre 16 de junho e 08 de agosto de 2008, foram pesquisados 821 prontuários e observadas 454 visitas domiciliares realizadas no período de 1992 a 2007. Para coleta dos dados foi utilizado um instrumento previamente elaborado de acordo com o roteiro das visitas domiciliares e após a consolidação dos dados foi realizada análise descritiva. A maioria dos roteiros assinalava alterações relacionadas ao câncer de mama. Os motivos do não comparecimento ao serviço foram principalmente a ocupação e a dificuldade de ir até o serviço. Além disso, a maioria das anotações citava presença de rede de apoio e ausência de dificuldade de relacionamento. As visitas domiciliares mostraram-se de extrema importância, como estratégia de aumentar a adesão ao tratamento do linfedema e autocuidado, assim como no oferecimento de cuidados paliativos ao paciente e sua família, de acordo com suas necessidades e limitações.
    Palavras-chave: Neoplasias mamárias. Visita domiciliar. Reabilitação.



    PANOBIANCO, M. S.; SAMPAIO, B. A. L.; CAETANO, E. A.; INOCENTI, A.; GOZZO, T. O. Comparação da cicatrização pós-mastectomia entre mulheres portadoras e não-portadoras de Diabetes Mellitus. Rev Rene, Fortaleza; v. 11, p. Número Especial, 15-22, 2010.

    Estudo transversal, quantitativo, cujo objetivo foi comparar a eficiência do processo de cicatrização pós-cirúrgica entre mastectomizadas, diabéticas e não-diabéticas. Realizado entre março e junho de 2009, em um núcleo de reabilitação de mastectomizadas de uma cidade do interior paulista. Responderam a um formulário com 13 perguntas (questões pessoais, sociodemográficas e relativas à cirurgia), 22 mulheres (11 diabéticas e 11 não-diabéticas). Os dados foram analisados por meio da estatística descritiva. Pôde-se observar que a ocorrência de deiscência da ferida operatória foi a mesma (72,8%) para os dois grupos, porém a presença de exsudato, odor e sinais flogísticos foi maior entre as mulheres diabéticas. Os maiores problemas na cicatrização ocorreram entre as diabéticas. Os resultados poderão auxiliar paciente e equipe de saúde no aprimoramento de estratégias de controle do diabetes e melhora na cicatrização pós-operatória.
    DESCRITORES: Neoplasias da Mama; Diabetes Mellitus; Cicatrização de Feridas; Saúde da Mulher; Mastectomia.



    GOZZO, T. O.; PANOBIANCO, M. S.; CLAPIS, M. J.; ALMEIDA, A. M. Dermatological Toxicity in Women With Breast Cancer Undergoing Chemotherapy Treatment. Revista Latino-Americana de Enfermagem (USP. Ribeirão Preto. Impresso) v. 18, n.4, p. 681-687, 2010.

    O objetivo deste estudo foi analisar a ocorrência de toxicidade dermatológica, provocada por drogas utilizadas no protocolo de quimioterapia neoadjuvante e adjuvante, entre mulheres com câncer de mama. Foram avaliados 72 prontuários de mulheres submetidas a essa terapia, entre 2003 e 2006. De 558 ciclos de quimioterapia, foram registrados 152 eventos adversos, 37 de toxicidade dermatológica, e, desses, 20 eram ocorrências de extravasamento em um total de 17 mulheres. Observou-se nove ocorrências na neoadjuvância com registros nos prontuários de lesão endurecida no local, fibrose local, dor e hiperemia. Na adjuvância, dos 11 extravasamentos registrados, destacam-se lesão endurecida no local, fibrose e dor local. Houve falta de registro de seguimento e avaliação dos eventos adversos para os dois períodos. O registro das intercorrências pela equipe de enfermagem é essencial para o acompanhamento dos sítios de punções venosas, utilizados durante o tratamento quimioterápico, além da mensuração e registro fotográfico do local.
    Palavras-chave: Quimioterapia; Neoplasias da Mama; Extravasamento de Materiais Terapêuticos e Diagnósticos; Enfermagem.



    PANOBIANCO, M. S.; MAGALHÃES, P. A. P.; OLIVEIRA, I. S. B.; GOZZO, T. O. Depressão e fadiga na qualidade de vida de mulheres com câncer de mama. Rev Rene, Fortaleza, v. 12, n.2, p. 147-252, 2011.

    O objetivo deste estudo descritivo, com abordagem de análise quantitativa, foi identificar e avaliar alterações na qualidade de vida de mulheres com câncer de mama, que frequentam um serviço de reabilitação e apresentam sinais/sintomas de fadiga e depressão. Elas somaram 20 sujeitos, que responderam ao questionário sobre qualidade de vida QLQ-BR23, aplicado entre dezembro de 2008 e janeiro de 2009. Foram respeitados os preceitos éticos contidos na resolução 196/96 do Conselho Nacional de Saúde. Os resultados mostraram comprometimento na qualidade de vida das mulheres, sendo que os scores mais baixos estão relacionados ao desempenho e satisfação sexual e às perspectivas futuras, indicando a necessidade de maior atenção a esses fatores na reabilitação dessas mulheres.
    Descritores: Neoplasias Mamárias; Fadiga; Depressão; Qualidade de Vida.



    MARTINS, E.Z.; FRIEDICH, N.; GOZZO, T.O.; PRADO, M.A.S.; ALMEIDA, A.M. Complicações da rede venosa de mulheres com cancer de mama durante tratamento quimioterápico. Acta Paulista de Enfermagem, v. 23, n.4, p. 552-6, 2010.

    OBJETIVOS: Identificar as reações da rede venosa, investigar a frequência e as características dessas reações em mulheres com câncer de mama durante o tratamento quimioterápico. MÉTODOS: Foram avaliados 339 prontuários de mulheres submetidas à quimioterapia, de 2003 a 2007.RESULTADOS: Durante os tratamentos neoadjuvantes e adjuvantes 17,1% e 22,4% mulheres apresentaram intercorrências registradas no prontuário, sendo as frequentes: extravasamento, dor e alteração na coloração da pele. As condutas mais citadas na neoadjuvância foram: utilização de compressas frias (2,9%) e aplicação de glicocorticoide subcutâneo no local (3,5%) e na adjuvância foram: aplicação de hidrocortisona subcutâneo no local (3,2%), aplicação do protocolo de extravasamento (6,2%) e utilização de compressas de gelo (7,1%). CONCLUSÃO: O registro das intercorrências e o relato da equipe de enfermagem são essenciais para o acompanhamento dos sítios de punções venosas utilizados durante o tratamento quimioterápico, além de mensuração e registro fotográfico do local.
    Palavras-chave: Neoplasias da mama [quimioterapia]; Neoplasias da mama [complicações]; Quimioterapia [efeitos adversos].



    GOZZO, T.O.; NASCIMENTO, T.G. do; PANOBIANCO, M.S., ALMEIDA, A.M.de. Ocorrência de neutropenia em mulheres com câncer de mama durante tratamento quimioterápico. Acta Paulista de Enfermagem (UNIFESP. Impresso); v.24, n.6, p.810-814, 2011.

    OBJETIVO: Analisar a ocorrência de neutropenia induzida por drogas utilizadas no tratamento quimioterápico de mulheres com câncer de mama. MÉTODOS: Estudo retrospectivo, com avaliação de 72 prontuários, durante 2003-2006. RESULTADOS: Dos 558 ciclos de quimioterapia realizados, foram registrados 152 eventos adversos nos períodos de neoadjuvância e adjuvância, totalizando 43 casos por toxicidade hematológica. Quanto à ocorrência de neutropenia, 43% apresentaram, pelo menos, um episódio durante o tratamento. Testes de hipótese para comparar as médias dos valores de glóbulos brancos entre as mulheres que apresentaram ou não neutropenia apontaram para valores estatisticamente significantes, nos ciclos dois e três da neoadjuvância e nos ciclos dois, três e quatro da adjuvância. CONCLUSÃO: A neutropenia, tanto na neoadjuvância como na adjuvância ocorreu a partir do segundo ciclo e manteve-se durante o tratamento e foi estatisticamente significante quando foram compadas as mulheres que tiveram ou não esta ocorrência.
    Palavras-chave: Quimioterapia/efeitos adversos; Neutropenia; Neoplasias da mama/quimioterapia.



    SANTOS, M.A, PRADO, M.A.S.; PANOBIANCO, M.S.; ALMEIDA, A.M.de. Grupo de apoio a mulheres mastectomizadas: cuidando das dimensões subjetivas do adoecer. Revista da SPAGESP, v.12, n.2, p.27-33, 2011.

    Este estudo teve como objetivo discorrer sobre a relevância do grupo de apoio como modalidade de intervenção no processo de reabilitação psicossocial de mulheres mastectomizadas. O grupo oferece um espaço de escuta e fala, no qual as participantes podem discutir livremente questões relacionadas ao enfrentamento do câncer de mama. Os encontros ocorrem três vezes por semana, com uma hora de duração e uma média de 30 participantes por reunião. Os resultados indicam que o grupo promove um ambiente que favorece o oferecimento de suporte social, compartilhamento de sentimentos, desenvolvimento de habilidades para enfrentamento de situações difíceis, educação em saúde, informação e discussão de questões existenciais.
    Palavras-chave: Câncer de mama; Grupo de apoio; Mastectomia.



    AMBRÓSIO, D.C.M.; SANTOS, M.A.dos. Vivências de Familiares de Mulheres com Câncer de Mama: uma Compreensão Fenomenológica. Psicologia: Teoria e Pesquisa; v.27, n. 4, p.475-484, 2011.

    Este estudo teve por objetivo compreender a vivência de familiares de mulheres acometidas pelo câncer de mama em relação à possibilidade de morte, considerando-se o estigma de doença fatal que envolve a doença. Participaram sete filhos, quatro maridos, uma nora e um entrevistado na dupla condição de genro e marido. Foram realizadas entrevistas individuais, ancoradas no referencial fenomenológico, seguindo a questão norteadora: “Como foi, para você, ter um familiar com câncer de mama?”. Os resultados demonstraram que a consciência da mortalidade da ente querida se aguça para os familiares, que se percebem como seres-para-a-morte e sentem a necessidade de serem-com-um-profissional-especializado, o que sugere a importância de estender os cuidados à unidade familiar.
    Palavras-chave: neoplasias da mama; família; morte; Fenomenologia.



    ANDRADE, M. de; CLAPIS, M.J.; NASCIMENTO, T.G.do, GOZZO, T.O.; ALMEIDA, A. M. de. Prevention of skin reactions due to teletherapy in women with breast cancer: a comprehensive review. Revista Latino-Americana de Enfermagem (USP. Ribeirão Preto. Impresso), v.20, n. 3, p.604 - 611, 2012.

    Dentre as modalidades de tratamento para o câncer está a teleterapia, e um dos principais efeitos adversos dessa modalidade são as reações de pele, comumente chamadas radiodermatites. O presente estudo teve como objetivo analisar o conhecimento sobre as evidências acerca de produtos tópicos, utilizados na prevenção de radiodermatite, que fundamente o cuidado em teleterapia direcionado a mulheres com câncer de mama. Adotou-se como método de pesquisa a revisão integrativa da literatura. Para a seleção da bibliografia utilizaram-se quatro bases de dados. A amostra constitui-se de 15 artigos. Os dados demonstram que, dentre os produtos tópicos analisados, a calêndula, os corticoesteroides e o Xclair tiveram efeito protetor significante, destacando-se, assim, pelas suas ações. A ausência de artigos publicados no Brasil mostra a necessidade de mais pesquisas nessa área, visando a melhor qualidade na assistência a mulheres com câncer de mama, por meio da utilização de produtos com eficácia comprovada cientificamente.
    Palavras-chave: Radiodermatite; Radioterapia; Neoplasias da Mama.



    GONÇALVES, LLC, SANTOS, S. B.; MARINHO, E.C.; ALMEIDA, A.M.de, SANTOS, A.H.S; BARROS, A.M.M.S, FAKHOURI, R.. Câncer de mama feminino: aspectos clínicos e patológicos dos casos cadastrados de 2005 a 2008 num serviço público de oncologia de Sergipe. Revista Brasileira de Saúde Materno Infantil (Impresso). , v.12, n.1, p.47 - 54, 2012.

    OBJETIVOS: conhecer os aspectos clínicos e patológicos dos casos de câncer de mama feminino cadastrados num serviço público de oncologia de Sergipe. MÉTODOS: procurou-se fazer uma associação do estadiamento com as características presentes nos tumores. A coleta de dados foi realizada em 165 prontuários de mulheres cadastradas no período de 2005 a 2008 no ambulatório de oncologia do Hospital Cirurgia, localizado em Aracaju-Sergipe, por meio de formulário de coleta de dados, em 2009.RESULTADOS: identificou-se o carcinoma ductal invasivo como o tipo de neoplasia mamária mais frequente com 80,8% dos casos; 76 (46,1%) neoplasias foram diagnosticadas em estádio avançado (IIB, III e IV) e a mastectomia prevaleceu como tipo de cirurgia utilizado no tratamento independente do estadiamento. Quanto aos receptores hormonais todos apresentaram associação com o grau do estádio e, ainda, notou-se que a positividade do estrogênio e progesterona é fator de proteção para um pior prognóstico. CONCLUSÃO: é notável que os casos de câncer de mama estudados apresentam maior agressividade biológica, cursando com pior prognóstico, considerando o estádio clínico. Fazem-se necessárias ações de detecção precoce voltadas ao câncer de mama na atenção básica de Sergipe para redução da morbi-mortalidade, melhora da sobrevida e qualidade de vida entre as mulheres acometidas por essa neoplasia.
    Palavras-chave: Neoplasias da mama; Patologia clínica; Oncologia.



    GOZZO, T.O; LOPES, R.R.; PRADO, M.A.S.; CRUZ, L.A.P. da, ALMEIDA, A.M. de. Informações para a elaboração de um manual educativo destinado às mulheres com câncer de mama. Escola Anna Nery Revista de enfermagem; v.16, n.2, p.306-311, 2012.

    O objetivo deste estudo foi identificar as informações necessárias para a elaboração de um manual educativo, para auxiliar a mulher no pré-operatório para tratamento do câncer de mama. Para isso, foram entrevistadas mulheres com o diagnóstico de câncer de mama e submetidas ao procedimento cirúrgico pela primeira vez no máximo há seis meses. Foram incluídas 51 mulheres na faixa etária de 25 a 84 anos; 32 tinham companheiro; 26, ensino fundamental incompleto; 24 consideraram sua ocupação como "do lar"; 43,1% foram submetidas à mastectomia; e 82,4% realizaram linfadenectomia axilar. Responderam um instrumento com dados sócio-demográficos e perguntas relativas às informações/orientações recebidas da equipe de saúde sobre tipos de cirurgia, internação, anestesia, uso do dreno e intercorrências. Para a elaboração de material educativo, conhecer esta realidade e as expectativas dos sujeitos é indispensável para que sejam priorizadas as necessidades dos clientes, e não somente as exigências terapêuticas.
    Palavras-chave: Neoplasias da mama. Enfermagem. Cirurgia. Educação em saúde.



    OLIVEIRA, M.S.de; SANTOS, M.C.L.; ALMEIDA, P. de; PANOBIANCO, M.S.; FERNANDES, A.F.C. Evaluation of an educational handbook as a knowledge-acquisition strategy for mastectomized women. Revista Latino-Americana de Enfermagem (USP. Ribeirão Preto. Impresso). , v.20, n.4, p.668 - 676, 2012.

    Trata-se de estudo descritivo, transversal e quantitativo, cujo objetivo foi analisar o conhecimento de mastectomizadas sobre os aspectos que envolvem o câncer de mama, pela leitura de um manual educativo. A amostra correspondeu a 125 mulheres. A coleta foi realizada em uma instituição especializada em oncologia, em três fases: preparatória, operacional I e operacional II. Quanto ao conhecimento adquirido, o pós-teste evidenciou aumento de 11% nos acertos, quando comparado ao pré-teste. Das questões, a mais acertada refere-se ao nome da cirurgia (97,60%) e a que obteve menos acertos relaciona-se à reconstrução mamária (58,40%). Em todas as respostas do pré-teste observou-se melhora estatisticamente significante, exceto naquela que diz respeito à reconstrução mamária (p=0,754). A avaliação do conhecimento apresentou resultados positivos após a leitura, evidenciando que a cognição é fundamental para a compreensão das orientações e consequente adesão, tornando-se recurso favorável à reabilitação de mulheres mastectomizadas.
    Palavras-chave: Neoplasias da Mama; Avaliação de Programas e Instrumentos de Pesquisa; Conhecimento.



    PANOBIANCO, M.S.; MAGALHÃES, P.A.P.; SOARES, C.R.; SAMPAIO, B.A.L.; ALMEIDA, A.M.de; GOZZO, T.O. Prevalência de depressão e fadiga em um grupo de mulheres com câncer de mama. Revista Eletrônica de Enfermagem; v.14, n.3, p.532-540, 2012. Available from: http://www.fen.ufg.br/revista/v14/n3/v14n3a09.htm

    Estudo transversal cujo objetivo foi identificar e avaliar a ocorrência de sintomas depressivos e de fadiga entre mulheres com até um ano de tratamento com radioterapia e/ou quimioterapia para o câncer de mama. Utilizou-se um instrumento com dados sociodemográficos, clínicos e terapêuticos. Para a avaliação da depressão foi aplicado Inventário de Depressão de Beck (BDI) e para a fadiga o Fatigue Questionnarie. Incluímos 31 mulheres atendidas em um núcleo de reabilitação de mastectomizadas. Os resultados mostram que 87,1% das mulheres apresentaram cansaço nas pernas, como sintoma de mal-estar relacionado à fadiga consequente ao tratamento. Em relação aos sintomas depressivos, 41,9% delas manifestaram sintomas entre leve e moderado. Os resultados apontam para a necessidade de abordagem e de condutas para o manejo dos sintomas depressivos e fadiga, além de auxiliar os profissionais da saúde a identificar as necessidades dos clientes e a desenvolver estratégias adequadas para o cuidado individualizado.
    Descritores: Neoplasias da Mama; Fadiga; Depressão.



    SOARES, C. R.; ALMEIDA, A.M. de; GOZZO, T.O. A avaliação da rede venosa pela enfermagem em mulheres com câncer ginecológico durante o tratamento quimioterápico. Escola Anna Nery Revista de Enfermagem; v.16, n.2 p.240-246, 2012.

    Estudo de abordagem exploratória e descritiva que teve como objetivos: avaliar a rede venosa das mulheres com câncer cérvico uterino, no início e ao final do tratamento quimioterápico; analisar a ocorrência de flebite provocada pelas drogas utilizadas nos protocolos de quimioterapia neoadjuvante e adjuvante e relacionar os tipos de veia com os dispositivos mais utilizados, tempo de permanência e intercorrências. Utilizou-se um instrumento de avaliação da rede venosa para os membros superiores. Foram incluídas 20 mulheres atendidas em um hospital de ensino do interior do Estado de São Paulo. A avaliação da rede venosa demonstrou poucas alterações, e a intercorrência mais frequente foi o hematoma (60%). Os resultados deste estudo apontam para aspectos da prática de enfermagem relacionados à administração de quimioterápicos e ressaltam a necessidade de elaborar e implantar protocolos para o cuidado.
    Palavras-chave: Neoplasias do colo do útero. Enfermagem. Quimioterapia. Extravasamento de materiais terapêuticos e diagnósticos.



    PANOBIANCO, M.S; MAGALHÃES, P.A.P DE ; SOARES, C.R; SAMPAIO, B.A.L.; ALMEIDA, A.M. de; GOZZO, T.O. Prevalência de depressão e fadiga em um grupo de mulheres com câncer de mama. Revista Eletrônica de Enfermagem, v. 14, p. 532-535, 2012.

    Estudo transversal cujo objetivo foi identificar e avaliar a ocorrência de sintomas depressivos e de fadiga entre mulheres com até um ano de tratamento com radioterapia e/ou quimioterapia para o câncer de mama. Utilizou-se um instrumento com dados sociodemográficos, clínicos e terapêuticos. Para a avaliação da depressão foi aplicado Inventário de Depressão de Beck (BDI) e para a fadiga o Fatigue Questionnarie. Incluímos 31 mulheres atendidas em um núcleo de reabilitação de mastectomizadas. Os resultados mostram que 87,1% das mulheres apresentaram cansaço nas pernas, como sintoma de mal-estar relacionado à fadiga consequente ao tratamento. Em relação aos sintomas depressivos, 41,9% delas manifestaram sintomas entre leve e moderado. Os resultados apontam para a necessidade de abordagem e de condutas para o manejo dos sintomas depressivos e fadiga, além de auxiliar os profissionais da saúde a identificar as necessidades dos clientes e a desenvolver estratégias adequadas para o cuidado individualizado.
    Descritores: Neoplasias da Mama; Fadiga; Depressão.



    CAETANO, E.A.; PANOBIANCO, M.S; GRADIM, C. V. C. Análise da produção científica nacional sobre a utilização de grupos na reabilitação de mastectomizadas. Revista Eletrônica de Enfermagem, v. 14, p. 965-973, 2012

    Revisão integrativa da literatura que objetivou identificar as evidências disponíveis na literatura científica nacional sobre a temática de grupos de reabilitação para mulheres mastectomizadas O referencial teórico utilizado foi a Prática Baseada em Evidências, utilizando a questão norteadora: qual a temática das publicações sobre grupos de reabilitação para mulheres com câncer de mama? As bases acessadas foram: LILACS, BDENF e MEDLINE, com os descritores controlados “mastectomia”, “grupos de autoajuda”, “enfermagem em reabilitação” ou “serviços de reabilitação”, sendo selecionados cinco estudos. Resultados evidenciaram que a inserção de mulheres com câncer de mama em grupos colabora substancialmente para sua reabilitação integral, ou seja, física, psíquica e social. Apesar de não fornecer evidências científicas consideradas fortes, o estudo permitiu a identificação de um conjunto de variáveis que auxiliarão na abordagem a esta clientela, melhorando assim a qualidade da assistência a mulheres mastectomizadas.
    Descritores: Mastectomia; Grupos de Autoajuda; Enfermagem em Reabilitação; Serviços de Reabilitação.



    VENDRUSCULO-FANGEL, L.M.; PANOBIANCO, M.S.; KEBBE, L. M.; ALMEIDA, A.M.; GOZZO, T.O. Qualidade de vida e desempenho de atividades cotidianas após tratamento das neoplasias mamárias. Acta Paul Enferm, v. 26, n. 1, p. 93-100, 2013.

    Objetivo: Avaliar a capacidade funcional, a qualidade de vida e a correlação entre essas variáveis, de mulheres com câncer mamário, que terminaram o tratamento oncológico há, no máximo, um ano. Método: Estudo descritivo, exploratório, transversal e quantitativo por meio da aplicação de questionários: formulário com dados pessoais; Índice de Katz e Índice de Lawton para Capacidade Funcional; EORTC QLQ-C30 e EORCT QLQ-BR23 para Qualidade de Vida. Resultados: Quanto à funcionalidade, este tratamento prejudicou a realização das Atividades Instrumentais de Vida Diária, o que compromete as atividades cotidianas destas mulheres. Houve, também, comprometimento nas funções físicas e psicossociais, nas atividades de lazer e de participação social, sendo que estas se correlacionaram com a piora da Qualidade de Vida. Conclusão: Evidenciou-se que as mulheres com câncer de mama vivenciam alteração na capacidade funcional, o que prejudica a realização de suas atividades cotidianas e sua participação social, levando a um comprometimento na qualidade de vida.



    CESNIK, V. M.; VIEIRA, E.M.; GIAMI, A.; ALMEIDA, A. M. de; SANTOS, D.B.; SANTOS, M. A. dos . A vida sexual da mulher com câncer de mama: significados atribuídos ao diagnóstico e suas repercussões na sexualidade. Estud. psicol. (Campinas) [online]. 2013, vol.30, n.2, pp.187-197. ISSN 1982-0275. http://dx.doi.org/10.1590/S0103-166X2013000200005.

    O câncer de mama é a principal neoplasia que acomete as mulheres. Por afetar um símbolo corpóreo da feminilidade, produz alterações emocionais, que se somam às físicas e sociais. Este estudo teve por objetivo investigar a vida sexual da mulher com câncer de mama no primeiro ano após o procedimento cirúrgico, buscando-se demarcar os significados atribuídos ao diagnóstico e suas repercussões na sexualidade. Foram entrevistadas dez mulheres que participavam de um serviço de reabilitação. Além da entrevista individual realizou-se análise de prontuários. Da análise temática emergiram duas categorias, evidenciando o impacto tanto negativo como positivo do câncer na vida sexual. Essa variedade de significados encontrados mostra que não existe um padrão único de vivência sexual após o câncer. A maneira como cada mulher ressignifica o adoecimento contribui para que vivencie singularmente sua sexualidade. Conclui-se que é preciso incorporar questões de sexualidade nas intervenções oferecidas no contexto do cuidado a essas mulheres.
    Descritores : Neoplasias mamárias; Mastectomia; Sexualidade.



    FERREIRA, S.M.A.; PANOBIANCO, M.S.; GOZZO, T.O.; ALMEIDA, A.M. A sexualidade das mulheres com câncer de mama: uma análise da produção científica de enfermagem. Texto Contexto Enferm. n. 22, v. 3, p. 835-842, 2013.

    Revisão integrativa que objetivou analisar o conhecimento produzido pela enfermagem brasileira sobre a sexualidade de mulheres com câncer de mama, visando a melhoria do cuidado de enfermagem. Foi utilizada a busca simultânea por palavras, em todas as bases de dados indexadas na Biblioteca Virtual da Saúde. Incluíram-se 10 artigos publicados a partir do ano 2000, cuja autoria fosse atribuída ao profissional enfermeiro. Os resultados mostraram que a sexualidade das mulheres, muitas vezes, está restrita à prática sexual, e apenas alguns relatos mostram a sexualidade como algo mais abrangente. As mulheres acometidas pelo câncer de mama apresentam comprometimento no exercício da sexualidade, e o apoio do companheiro auxilia no enfrentamento, sendo percebido como muito significativo em todas as etapas da doença. A análise dos estudos evidencia uma assistência de enfermagem que não contempla esse aspecto do cuidado, necessitando de reestruturação. Essa assistência deve ser estendida aos parceiros e deve ultrapassar a dimensão biológica.



    BARROS, V.M. e; PANOBIANCO, M.S.; ALMEIDA, A.M. de; GUIRRO, E.C.de O. Linfedema pós-mastectomia: um protocolo de tratamento. Fisioterapia e Pesquisa, v. 20, p. 178-183, 2013.

    O linfedema ainda é uma das principais sequelas decorrentes do tratamento cirúrgico do câncer de mama. O objetivo do estudo foi avaliar a eficácia de um protocolo que inclui a utilização da estimulação elétrica de alta voltagem (EEAV) associada a exercícios terapêuticos, automassagem e autocuidados no tratamento do linfedema de membros superiores em mulheres submetidas a cirurgia para tratamento do câncer de mama. Participaram do estudo 17 voluntárias (60,9_+11,72 anos) submetidas à mastectomia unilateral, portadoras de linfedema de membro superior, homolate - ral à cirurgia. O tratamento constituiu-se de 14 aplicações da EEAV, duas vezes por semana, complementadas por orientações quanto ao autocuidado, automassagem e exercícios físicos. A evolução do tratamento foi avaliada por perimetria, cálculo da diferença de volume (DV) entre os membros, e percentual de aumento do volume (PAV) do membro afetado em relação ao contralateral. Os dados foram analisados por meio do método estatístico T pareado para variáveis dependentes e revelaram redução significativa de 14,13% (p=0,0067) do PAV e de 13,8% (p=0,0089) da DV, bem como da perimetria em três pontos: sete centímetros acima do cotovelo (p=0,0138), sete centímetros abaixo do cotovelo (p=0,0282) e no punho (p=0,0476). Pôde-se concluir que a utilização da estimulação elétrica de alta voltagem associada a exercícios e orientações foi eficaz na redução do linfedema do grupo avaliado.
    Descritores : neoplasias da mama; linfedema; reabilitação.



    GOZZO, T.O.; MOYSÉS, A.M.B.; SILVA, P.R.; ALMEIDA, A.M. Náuseas, vômitos e qualidade de vida de mulheres com câncer de mama em tratamento quimioterápico. Rev Gaucha Enferm. v. 34, n. 3, p. 110-116, 2013.

    Objetivou-se avaliar a qualidade de vida (QV) de mulheres com câncer de mama em tratamento quimioterápico e identificar a ocorrência de náuseas e vômitos durante o tratamento. Os dados foram coletados com a aplicação do instrumento da Organização Europeia de Pesquisa e Tratamento de Câncer, EORTC-QLQ-C30, na versão em português, bem como do módulo para câncer de mama BR-23, aplicados antes, no meio e ao final do tratamento. Das 79 mulheres incluídas, 93% apresentaram náuseas e 87% vômitos pelo menos uma vez durante o tratamento. A QV apresentou pequena diminuição durante o tratamento. O coeficiente alfa de Cronbach para cada aplicação dos questionários foi de 0,890492, 0,936392 e de 0,937639. A disponibilidade de informações sobre o tratamento e de orientações quanto ao manejo da náusea e do vômito é crucial para o gerenciamento adequado das toxicidades da quimioterapia.



    SANTOS, M.A.; PERES, R.S.; FERREIRA, S.M.A.; GOZZO, T.O.; PANOBIANCO, M.S.; ALMEIDA, A.M. A insustentável leveza dos vínculos afetivos: investigando a sexualidade de mulheres que enfrentam o tratamento do câncer de mama. Revista do NESME. v.10, n. 1, p. 1-8, 2013.

    O câncer e seus tratamentos muitas vezes afetam aspectos específicos do funcionamento sexual e da vida íntima dos pacientes. Este estudo teve por objetivo analisar as repercussões dos tratamentos do câncer de mama na vida sexual e na intimidade de mulheres acometidas. Foram realizadas observações de encontros grupais com pacientes, distribuídas ao longo do contínuo de cuidados típicos do primeiro ano de enfrentamento do tratamento. O método clínico-qualitativo foi utilizado, de forma que se privilegiou o estabelecimento de relações de sentido entre os dados obtidos por meio da adoção de uma atitude de compreensão. Os efeitos do tratamento mais comumente discutidos nos grupos, em relação ao funcionamento sexual e à intimidade, foram: queda do cabelo, ganho ou perda de peso, fadiga crônica, náuseas, perda parcial ou total da mama e o sentimento de não ser mais uma mulher completa. Barreiras adicionais foram relatadas tais como: estigma social, ausência ou inconsistência do apoio familiar, necessidade de afastamento do trabalho. O funcionamento sexual e os aspectos da intimidade foram considerados importantes para a preservação da qualidade de vida. Ainda que a maioria dos efeitos do câncer tenha sido valorada negativamente, muitos participantes identificaram melhorias na vida íntima após a experiência da doença.



    FERREIRA, V.T.K.; PRADO, M.A.S.; PANOBIANCO, M.S.; GOZZO, T.O.; ALMEIDA, A.M. de. Caracterização da dor em mulheres após tratamento do câncer de mama. Esc. Anna Nery. n. 18, v. 1, p. 107-111, 2014.

    Este estudo pretendeu caracterizar e localizar a dor nas mulheres submetidas ao tratamento por câncer de mama. Estudo de caráter exploratório, descritivo, com abordagem quantitativa, pelas medidas de tendência central e percentual. Pesquisa desenvolvida no Núcleo de Ensino e Pesquisa e Assistência na Reabilitação de Mastectomizadas com 30 mulheres. Os dados foram coletados no período de fevereiro a agosto de 2008, por meio de instrumento contendo variáveis capazes de caracterizar e localizar a dor, e foram tratados por meio de média, mediana, moda e desvio-padrão e percentual. Destacou-se que 56,7% mulheres referiram que a dor é diária, 46,7% mulheres referiram que a dor teve início após a cirurgia da mama, e para 40% a dor é constante. Conhecimento, reconhecimento e manejo do sintoma permitem ofertas terapêuticas alternativas para o alívio da dor, minimizando efeitos físicos e emocionais que podem ser causados na vida de mulheres submetidas ao tratamento por câncer de mama.



    PANOBIANCO, M.S.; CAMPACCI, N; L.M.; PRADO, M.A.S.; ALMEIDA, A.M.; GOZZO, T.O. Qualidade de vida de mulheres com linfedema após cirurgia por câncer de mama. Rev RENE. n.15, v. 2, p. 206-213, 2014.

    Estudo avaliou a qualidade de vida de 20 mulheres com linfedema pós-mastectomia por câncer de mama, utilizando a Escala de Qualidade de Vida de Flanagan adaptada (1) e Escala Visual Analógica (2), com coleta de dados de julho a dezembro de 2009, no interior do estado de São Paulo, Brasil. Observou-se menor qualidade de vida quanto participação em atividades de recreação e trabalho, melhor qualidade de vida foram relacionamento com amigos; ouvir música, ler, assistir à TV, ir ao cinema. O alfa de Cronbach da Escala 1 foi 0,86 e a Média da Escala 2 foi 6,26. Globalmente, as Escalas mostraram resultados de qualidade de vida satisfatória, porém baixos valores evidenciam fatores que devem ser trabalhados, como a participação em atividades esportivas, trabalho e aprendizado. Assim, o linfedema interfere na qualidade de vida, indicando necessidade de intervenções precoces, no sentido de auxiliar as mulheres a alcançar melhor qualidade de vida.



    NASCIMENTO, T.G.; ANDRADE, M.; CARVALHO, R.A.O.; ALMEIDA, A.M. de; GOZZO, T.O. Neutropenia: ocorrência e manejo em mulheres com câncer de mama em tratamento quimioterápico. Rev. Latino-Am Enferm. n. 22, n. 2, p. 301-308, 2014.

    Objetivos: identificar a prevalência e descrever o manejo de neutropenia ao longo do tratamento quimioterápico, entre mulheres com câncer de mama. Métodos: estudo observacional, ciclos de quimioterapia. Registraram-se 116 eventos neutropênicos e 63,3% das pacientes apresentaram neutropenia em algum momento do tratamento, sendo que 46,5% desses foram de grau II. O manejo utilizado foi a suspensão temporária entre os ciclos e a média de atrasos foi de 6, prospectivo, longitudinal, onde foi realizada a avaliação das toxicidades hematológicas, a cada ciclo de quimioterapia, neoadjuvante ou adjuvante. Resultados: foram incluídas 79 mulheres submetidas a 572 ciclos de quimioterapia. Registraram-se 116 eventos neutropênicos e 63,3% das pacientes apresentaram neutropenia em algum momento do tratamento, sendo que 46,5% desses foram de grau II. O manejo utilizado foi a suspensão temporária entre os ciclos e a média de atrasos foi de 6.



    GOZZO, T.O.; TAHAN, F.P.; ANDRADE, M.; NASCIMENTO, T.G.; PRADO, M.A.S. Ocorrência e manejo de feridas neoplásicas em mulheres com câncer de mama avançado. Rev Anna Nery. n. 18, v. 2, p. 270-276, 2014.

    Objetivo deste estudo foi caracterizar o perfil sociodemográfico de mulheres com câncer de mama que apresentam feridas neoplásicas e identificar as coberturas mais utilizadas para o tratamento das feridas. Métodos: Trata-se de um estudo de abordagem quantitativa, de corte transversal e retrospectivo. Os dados foram coletados por meio de revisão de prontuários de mulheres com câncer de mama no período de 2000 a 2010. Resultados: A amostra constituiu-se de 62 mulheres com idade média de 55,4 anos; 75,8% eram de cor branca, 55% apresentaram carcinoma ductal invasor e 27,4%, estágio clínico IIIb. Dos óbitos registrados, 27% ocorreram em menos de um ano após o aparecimento da ferida. Os sintomas registrados foram dor (32,2%), sangramentos (35%) e necrose (21%). Os produtos utilizados foram a sulfadiazina de prata (23%) e o ácido graxo essencial (16,1%). Conclusão: Os resultados apontam para falta de sistematização da assistência de enfermagem relacionada às feridas oncológicas neste serviço.



    GOZZO, T.O.; SOUZA, S.G.; MOYSES, A.M.B.; PANOBIANCO, M.S.; ALMEIDA, A.M. Ocorrência e manejo de náuseas e vômito no tratamento quimioterápico em mulheres com câncer de mama. Rev Gaucha Enferm. n. 35, v. 3, p. 117-123, 2014.

    Objetivou-se analisar a ocorrência de náusea e vômito em mulheres com câncer de mama durante a quimioterapia, e identificar o manejo utilizado para o controle desses sinais e sintomas. Pesquisa transversal, cujos dados foram coletados por meio de entrevista, no último ciclo de quimioterapia, entre agosto de 2011 e março de 2012 em um hospital universitário no interior do Estado de São Paulo. A amostra foi composta por 22 mulheres, com idade entre 31 e 70 anos, e 77,3% relataram náusea e 50% vômito, durante o tratamento. Quanto ao manejo, 82% delas afirmaram ter recebido algum tipo de informação que ficou centrada no uso do medicamento prescrito, entretanto, 27,3% não souberam responder qual medicamento usaram. Concluiu-se que há falta de sistematização da assistência e protocolo institucional que norteiem os profissionais a fornecer informações padronizadas, possibilitando o seguimento das mulheres, a fim de terem controle mais adequado da náusea e vômito



    GONÇALVES, LLC; TRAVASSOS, G.L.; ALMEIDA, A.M. de; GUIMARAES, A.M. D.N.; GOIS, C.F.L. Barreiras na atenção em saúde ao câncer de mama: percepção de mulheres. Revista da Escola de Enfermagem da USP (Impresso), p. 394-400, 2014.

    Objetivo: Identificar as barreiras no acesso à atenção em saúde ao câncer de mama, percebidas por mulheres em tratamento quimioterápico. Método: Estudo descritivo-exploratório. A amostra foi constituída por 58 mulheres com câncer de mama em quimioterapia, cadastradas no ambulatório público de oncologia de Aracaju-Sergipe. A coleta dos dados foi realizada entre outubro de 2011 e março de 2012, por entrevista semiestruturada, e os dados foram processados no software SPSS, versão 17.Resultados: Entre as entrevistadas 37 mulheres (63,8%) referiram ter, ao menos, uma barreira na trajetória de cuidado ao câncer de mama. As barreiras organizacionais ou dos serviços de saúde foram as mais citadas nos períodos de investigação e tratamento do câncer de mama. Conclusão: Diante destas constatações, as barreiras devem ser consideradas nas políticas públicas de saúde e nos programas de controle do câncer de mama em Sergipe.
    Descritores: Mulheres Neoplasias da mama; Acesso aos Serviços de Saúde; Diagnóstico tardio; Enfermagem oncológica



    MONTEZUMA T ; GUIRRO, E. C. O. ; VAZ, M. M. O. L. L. . Changes in Postural Control in Mastectomized Women. Journal of Cancer Therapy (Print), v. 05, p. 493-499, 2014. doi: http://dx.doi.org/10.4236/jct.2014.56056

    Background: Women undergoing mastectomy may have postural asymmetries due to mutilation, culminating in changes in postural balance. Aim: This study aimed to evaluate the influence of the mastectomy in the postural control of women undergoing surgical treatment of breast cancer. Methods: We evaluated 40 volunteers divided into two groups: women undergoing mastectomy (MG) with a mean age of 51.45 (SD 6.49) years old and mean BMI of 30.71 (SD 5.21) kg/m2, and a control group of women without the disease (CG) with a mean age of 50.50 (SD 7.85) years old and mean BMI of 30.50 (SD 5.77). Static balance was assessed using the displacement of the center of pressure (COP), with voluntary bipedal support with eyes open and closed on a force platform. Statistical analysis was performed using the software SPSS 21.0 with a significance level of 5%. Results: The MG showed an increase in the displacement area along the x-axis (P = 0.003) and total displacement (P < 0.001) with eyes open (EO), and an increase in the x-axis (P = 0.002) and total displacement (P < 0.001) with eyes closed (EC). Velocity in the x-axis (P < 0.001), y-axis (P < 0.001) and total velocity (P < 0.001) was higher with EO than EC. A rise in velocity was also observed in the x- and y-axis, and in total velocity with EC, when compared with the CG (P < 0.001). Displacement was higher for all variables in both groups with EC (P < 0.001). Conclusions: Surgery for unilateral mastectomy may significantly alter postural control in women with breast cancer.
    KEYWORDS: Balance, Breast Neoplasms, Mastectomy, Physical Therapy Assistants



    AYRES, L.R.; CAMPOS, M.S.A.; GOZZO, T.O.; MARTINEZ, E.Z.; UNGARI, A.Q.; ANDRADE, J.M.; PEREIRA, L.R.L. Trastuzumab induced cardiotoxicity in HER2 positive breast cancer patients attended in a tertiary hospital. Int J Clin Pharm. 2015.

    The use of trastuzumab is associated with an increased survival rate in HER2 positive breast cancer patients. However, it is related to different levels of cardiotoxicity leading to treatment discontinuation, which can deprive patients of the benefits of this therapy. Objective: This study aimed to identify the incidence of trastuzumab induced cardiotoxicity (TIC) and the rate of discontinuation of trastuzumab in clinical practice. Possible factors associated with TIC were also investigated. Setting this study was conducted in the General Hospital of the School of Medicine of Ribeirão Preto, University of São Paulo. Methods: We retrospectively reviewed the medical records of patients without distant metastasis that started trastuzumab between 2007 and 2011 in the tertiary hospital. TIC was defined as symptomatic heart failure or a decrease in left ventricular ejection fraction (LVEF) by C10 % compared to the first echocardiography measurement or to 50% at any time. Logistic regression models were used to estimate odds ratios and their respective 95 % confidence intervals for TIC associated with variables such as age, body mass index, smoking history, cardiac risks, type of surgery, presence of positive lymph nodes, chemotherapy regimen and epirubicin cumulative dose. Main outcome measure: The incidence and factors associated with TIC and the rate of discontinuation of trastuzumab in clinical practice. Results: Were analyzed the records of 79 patients. TIC developed in 26 (32.9 %) patients, being the LVEF decline by C10 % observed in 21 (26.6 %), a decreased to \50 % in four (5.1 %) and one (1.2 %) was symptomatic without LVEF decline. Thirteen (16.4 %) patients discontinued permanently the treatment, three (3.8 %) discontinued temporarily and 10 (12.6 %) finished it without interruption. None of the covariates influenced on the incidence of TIC in this population. Conclusion: Although most patients finished their treatment, TIC led to trastuzumab discontinuation in a significant proportion of patients suggesting the need of a closer cardiac monitoring. None of the covariates influenced on the incidence of TIC, which can be due to the relatively small sample. Thus, larger scale studies should be conducted in order to establish which specific factors are associated with the development of TIC in order to avoid it.



    FERREIRA, S.M.A.; GOZZO, T.O.; PANOBIANCO, M.S.; SANTOS, M.A.; ALMEIDA, A.M. Barreiras na inclusão da sexualidade no cuidado de enfermagem de mulheres com câncer ginecológico e mamário: perspectiva das profissionais. Rev Latino-Am Enferm. v. 23, n. 1, p. 82-9, 2015.

    OBJETIVO: estudo qualitativo cujo objetivo é identificar as barreiras que influenciam as práticas de enfermagem relacionadas à sexualidade no cuidado de mulheres com câncer de mama e ginecológico. MÉTODO: o estudo foi conduzido com 16 profissionais da equipe de enfermagem (enfermeiras, técnicas de enfermagem e auxiliares de enfermagem) de dois setores de um hospital universitário situado no estado de São Paulo. Os dados foram coletados em entrevista individual semiestruturada em profundidade. Todas as entrevistas foram gravadas e as respostas dos participantes agrupadas em categorias por meio da Análise de Conteúdo. RESULTADOS: três temas principais foram identificados: 1) barreiras relacionadas ao modelo biomédico; 2) barreiras relacionadas à dinâmica institucional e 3) barreiras relacionadas à interpretação social da sexualidade. CONCLUSÃO: os resultados deste estudo revelam que a inclusão da temática de forma sistematizada nas rotinas do cuidado de enfermagem exige mudanças no paradigma de saúde e na dinâmica do trabalho, além de reflexões sobre valores pessoais e interpretações sociais relativas ao tema. Um grande desafio consiste em destituir a sexualidade dos tabus e preconceitos que a acompanham, bem como contribuir para que a equipe de enfermagem seja mais consciente das dificuldades enfrentadas pelas mulheres com câncer ginecológico e mamário.
    Descritores: Enfermagem; Sexualidade; Neoplasias dos Genitais Femininos; Neoplasias da Mama; Assistência Integral à Saúde



    GOZZO, T.O.; SOUZA, S.G.; MOYSES, A.M.B.; CARVALHO, R.A.O.; FERREIRA, S.M.A. Conhecimento da equipe de enfermagem acerca de eventos adversos do tratamento quimioterápico. Rev Cienc Cuid Saude. v.14, n. 2, p. 1058-1066, 2015.

    Este estudo teve como objetivo identificar o conhecimento dos profissionais da equipe de enfermagem acerca dos eventos adversos decorrentes do tratamento quimioterápico. Estudo descritivo e transversal realizado entre março e maio de 2013 com 28 profissionais da equipe de enfermagem que trabalham no Ambulatório, na Unidade de Internação e na Central de Quimioterapia de um hospital universitário. Para a coleta dos dados foi utilizado um instrumento elaborado pelas autoras e validado por enfermeiras especialistas na área. Entre os participantes, 82,1% não possuem nenhum tipo de especialização na área de oncologia. As profissionais apresentaram dificuldades em classificar os eventos adversos em relação ao tempo de aparecimento, bem como ao manejo dos mesmos. Os eventos adversos relatados coincidem com os mais evidenciados na prática clínica. Diante da complexidade do tratamento quimioterápico, torna-se indiscutível a necessidade de capacitação dos profissionais de saúde que atuam na área quando consideramos uma prática assistencial em oncologia de qualidade.



    FERREIRA, V. T.K; GUIRRO, E.C. de O.; DIBAI-FILHO, A.V.; FERREIRA, S.M.de A.; ALMEIDA, A.M.de . Characterization of chronic pain in breast cancer survivors using the McGill Pain Questionnaire. Journal of Bodywork and Movement Therapies, v. 19, p. 651-655, 2015.

    The aim of the present study was to characterize pain in breast cancer survivors using the McGill Pain Questionnaire (MPQ). A descriptive, cross-sectional study was conducted with 30 women aged 30–80 years who had been submitted to treatment for breast cancer (surgery and complementary treatment) at least 12 months earlier with reports of pain related to the therapeutic procedures. Pain was characterized using the full-length version of the MPQ, which is made up of 78 descriptors divided into four categories: sensory (ten items), affective (five items), evaluative (one item) and miscellaneous (four items). Two indices were also used to measure pain through the use of the descriptors: the number of words chosen (NWC) and the pain rating index (PRI). The most frequent descriptive terms were “agonizing” (n = 16; 53.3%), “tugging” (n = 15; 50%), “sore” (n = 14; 46.7%), “wretched” (n = 14; 46.7%), “troublesome” (n = 13; 43.3%) and “spreading” (n = 11; 36.7%). The sensory category had the highest PRI value based on the descriptors chosen (mean: 0.41). Women with chronic pain following treatment for breast cancer employed the “agonizing”, “tugging” and “sore” descriptors with greatest frequency and rated pain in the sensory category as having the greatest impact.



    FERREIRA, V.T.K.; DIBAI-FILHO, A.V.; KELLY DE OLIVEIRA, A.; GOMES, C.A.F. de P.; MELO, E.S.; ALMEIDA, A.M. de. Assessing the impact of pain on the life of breast cancer survivors using the Brief Pain Inventory. Journal of Physical Therapy Science, v. 27, p. 1361-1363, 2015.

    Purpose: This study attempted to assess the impact of pain on the life of breast cancer survivors using the Brief Pain Inventory (BPI). [Subjects and Methods] A cross-sectional study was conducted. Participants comprised 30 women, aged 30–80 years, who had received treatment for breast cancer (surgery and complementary treatment) at least 12 months prior to the study and had reported chronic pain related to the treatment procedures. [Results] The highest scores were found for “mood” (median: 5.00 points; first quartile: 1.00 points; third quartile: 7.25 points), “normal work” (median: 5.00 points; first quartile: 0.00 points; third quartile: 8.00 points), and “sleep” (median: 4.50 points, first quartile: 0.00 points, third quartile: 8.00 points). [Conclusion] Pain exerts a negative impact primarily on mood, normal work, and sleep among breast cancer survivors.
    Key words: Pain measurement, Mastectomy, Breast-conserving surgery



    CAETANO, E.A.; SIMAO, T. P.; PEREIRA, F. M. V.; CORDEIRO, S. M.; PANOBIANCO, M.S.; GRADIM, C.V. C.; GABRIELLONI, M.C. Análise da Produção Científica Nacional Acerca do Câncer de Mama na Gestação: uma Revisão Integrativa. Prática Hospitalar (Online), v. 00, p. 15-20, 2015.

    Objetivo: Analisar a contribuição da pro - dução científica brasileira acerca do câncer de mama durante a gestação. Métodos: Revisão integrativa de literatura realizada em junho de 2011 na Biblioteca Vir - tual em Saúde (BVS). Utilizou-se os descritores combinados: “câncer de mama and gravidez or gestação or gestantes” ou “câncer de mama and gravidez”; “câncer de mama and gestação” ou “câncer de mama and gestante”. Resultados: Os estudos analisados ofere - ceram contribuição direta à área da saúde, abordando em sua maioria aspectos acerca das condições clínicas, de manejo do câncer de mama durante o período gestacional e apontaram as terapêuticas mais apropriadas. Conclusão: O desenvolvimento desta pesquisa foi útil uma vez que serve como subsídio, incentivo e oferece segurança nas práticas preventivas que o enfermeiro e os demais profissionais da saúde, possam vir a oferecer no cuidado à gestante. ABSTRACT Objective: To analyze the contribution of the scientific production about breast cancer during pregnancy. Methods: integrative literature review performed in June 2011 in the Virtual Health Library (VHL). We used the combined descriptors: “Breast cancer and pregnancy or pregnancy or pregnant women” or “breast cancer and pregnancy”, “breast cancer and pregnancy” or “pregnant and breast cancer”. Results: The analyzed studies offered direct contribution to healthcare, addressing mostly about aspects of clinical conditions, management of breast cancer during pregnancy and identified the most appropriate therapies.
    Descritores: Gravidez; câncer de mama; enfermagem; saúde da mulher.



    FUZISSAKI, M.A.; CLAPIS, M.J.; SANTOS, C.B.; GOZZO, T.O. Elaboração de instrumento para identificação da prática de enfermeiros nas radiodermatites. Rev enfem UERJ. v. 23, n. 6, p. 747-53, 2015.

    Trata-se de estudo descritivo realizado entre os meses de janeiro e setembro de 2011, em Ribeirão Preto, e que teve por objetivo descrever as etapas metodológicas iniciais da construção de um instrumento para a identificação da prática dos enfermeiros na prevenção e no manejo das radiodermatites. Na primeira etapa, identificaram-se os itens considerados relevantes para compor o instrumento, os quais foram agrupados em sete partes e totalizaram 74 itens. Após sua estruturação, o instrumento foi submetido à validação de conteúdo e de aparência por sete juízes. Os resultados apontaram que, no geral, o instrumento foi considerado claro, objetivo e bem-estruturado. Esta etapa foi fundamental no processo de validação. Um instrumento válido e confiável permitirá uma coleta de dados sistematizada, com consequente identificação de como o cuidado tem sido dispensado.



    FUZISSAKI, M.A.; SANTOS, C.B.; ALMEIDA, A.M.; GOZZO, T.O. CLAPIS, M.J. Validação semântica de instrumento para identificação da prática de enfermeiros no manejo das radiodermatites. Rev. Eletr. Enf. [Internet]. 2016; 18:e1142. Disponível em: http://dx.doi.org/10.5216/ree.v18.35184.

    Objetivou-se validar semanticamente o questionário “Cuidados com a pele nas radiodermatites”, desenvolvido no Brasil, para identificar a prática dos enfermeiros relacionada à prevenção e ao manejo das radiodermatites. O processo de validação semântica ocorreu em um hospital especializado em oncologia tendo como amostra 27 enfermeiros. O questionário foi bem aceito e considerado importante para avaliar a assistência prestada. Identificou-se dificuldade de compreensão referente a alguns itens além de ter sido atribuído pequena importância àqueles que indicavam produtos não recomendados na prática. Concluiu-se que a etapa de validação semântica, para a conclusão da elaboração do questionário “Cuidados com a pele nas radiodermatites”, foi imprescindível na medida em que criou um espaço em que os enfermeiros puderam dar sugestões, expor suas dificuldades de entendimento e também demonstrar aspectos considerados importantes por eles. Sua utilização permitirá identificar como o cuidado tem sido realizado e contribuirá para uma prática clínica baseada em evidências científicas.



    MOYSÉS, A.M.B.; DURANT, L.C.; ALMEIDA, A.M.de ; GOZZO, T.O. Integrative review of factors related to the nursing diagnosis nausea during antineoplastic chemotherapy. Revista Latino-Americana de Enfermagem (Online), v. 24, p. e2812, 2016.

    Objetivo: identificar os fatores relacionados ao diagnóstico de enfermagem náusea entre pacientes oncológicos durante o tratamento quimioterápico. Método: revisão integrativa de quatro bases eletrônicas de dados (PUBMED, EMBASE, CINAHL e LILACS) com as palavras-chaves neoplasia, agentes antineoplásicos e náusea. Resultados: dos 1258 artigos identificados, somente 30 atenderam aos critérios de inclusão. Os fatores relacionados mais frequentes foram: idade abaixo de 50 anos, doença do movimento, sexo feminino, potencial emético do quimioterápico, ansiedade, estímulo condicionado e expectativa de náuseas depois do tratamento. Conclusão: diante dos resultados encontrados e da incidência de náusea entre os pacientes oncológicos em tratamento quimioterápico, observa-se diferença importante entre as evidências encontradas e as utilizadas pela NANDA International, Inc. Apesar da definição estar adequada entre os fatores relacionados, não há menção à quimioterapia mesmo com inúmeros estudos, com diferentes delineamentos, objetivos e desfechos encontrados sobre esta temática.Descritores: Náusea; Quimioterapia; Neoplasias; Diagnóstico de Enfermagem; Literatura de Revisão como Assunto.



    FARIA, N. C.; FANGEL-VENDRUSCULO, L. M.; ALMEIDA, A.M. de; PRADO, M.A.S.; De CARLO, M.M.R. do P. Ajustamento psicossocial após mastectomia - um olhar sobre a qualidade de vida. Psicologia Saúde & Doenças, v. 17, p. 201-213, 2016.

    O câncer de mama é o segundo tipo mais frequente no mundo, respondendo por 22% dos casos novos a cada ano. A mastectomia é um dos tratamentos prováveis para a maioria das pessoas acometidas. O objetivo deste trabalho é identificar os domínios da qualidade de vida mais influenciados pelo tratamento do câncer de mama e possibilidades de ajustamento psicossocial pós-mastectomia. Estudo exploratório, transversal, com metodologia quantitativa, aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa (Processo 4711/2011). A casuística foi composta por 80 mulheres mastectomizadas, com mais de 45 anos de idade, assistidas por um grupo de apoio, que foram divididas em dois grupos: 1-mulheres com 01 até 04 anos e 11 meses pós-cirurgia e 2-mulheres com mais de 05 anos pós-cirurgia. Foi aplicado o “Functional Assessment of Cancer Therapy-Breast” (FACT-B), que é uma escala internacional validada para o português do Brasil. Identificou-se correlação positiva estatisticamente significativa entre o nível socioeconômico e bem-estar funcional no grupo 2 (r=0,37, p=0,02) e houve diferença significativa (p=0,02) entre grupos no domínio Bem-estar social/familiar. Conclui-se que o grupo 2 apresentou uma qualidade de vida melhor que o grupo 1, indicativo de que a capacidade de interação no seu contexto sócio familiar e o processo adaptativo ocorrido ao longo do tempo transcorrido após a mastectomia são indicadores importantes do ajustamento psicossocial e melhoria da percepção da qualidade de vida. Esses fatores indicam a necessidade de que os profissionais valorizem os aspectos sócio familiares no processo de reabilitação pós-mastectomia.
    Descritores: Câncer de Mama; Qualidade de vida; Mastectomia; Ajustamento



    INOCENTI, A.; SANTOS, M.A. dos ; LOYOLA, E.A.C. de; MAGALHÃES, P.A.P. de; PANOBIANCO, M.S. Impact of the effects of the reconstructive surgery in the life of women with breast cancer. 2016, Texto Contexto Enferm, 2016; 25(2):e4520014. May 17, 2016. ISSN 0104-0707. http://dx.doi.org/10.1590/0104-07072016004520014.

    Estudo descritivo que teve como objetivo compreender a repercussão dos efeitos da cirurgia reconstrutora na vida de mulheres com câncer de mama. Foram realizadas entrevistas semiestruturadas, audiogravadas, com 14 mulheres mastectomizadas, cadastradas em um núcleo de reabilitação. Para discussão dos dados foi utilizada a teoria das representações sociais. A análise temática guiou a análise dos dados. As categorias que emergiram das entrevistas estão relacionadas à forma como a mulher se vê depois da reconstrução e o que ela significou em sua vida, como percebe seus benefícios e convive com limitações decorrentes. A reconstrução da mama, em alguns casos, proporcionou recuperação da autoimagem e superação do trauma causado pela doença. Já as complicações pós-operatórias suscitaram medo de nova perda e comprometimentos na esfera sexual e na percepção da neomama. A equipe de saúde deve oferecer informações adequadas para que a mulher possa participar das decisões a respeito da cirurgia.
    Descritores: Mastectomia; Mamoplastia; Neoplasias da mama.



    LOPES-JUNIOR, L.C.; CRUZ, L.A.P. da; LEOPOLDO, V.C.; CAMPOS, F.R.; ALMEIDA, A.M. de; SILVEIRA, R.C. de C.P. Efetividade da Acupuntura Tradicional Chinesa versus Sham Acupuntura: revisão sistemática. Revista Latino-Americana de Enfermagem (Online), v. 24, p. e2762, 2016.

    Objetivo: identificar e sintetizar as evidências oriundas de ensaios clínicos randomizados que testaram a efetividade da acupuntura tradicional chinesa em relação à sham acupuntura para o tratamento dos fogachos em mulheres com câncer de mama no climatério. Método: revisão sistemática guiada pelas recomendações da Colaboração Cochrane. A busca foi realizada nas bases de dados: MEDLINE via PubMed, Web of Science, CENTRAL Cochrane, CINAHL e LILACS. Adotou-se a combinação dos descritores: breast neoplasm, acupuncture, acupuncture therapy, acupuncture points, placebos, sham treatment, hot flashes, hot flushes, menopause, climacteric, vasomotor symptoms. Resultados: foram identificados 272 estudos, sendo 5 selecionados e analisados. Foi observada discreta superioridade da acupuntura tradicional em relação à sham, entretanto, sem fortes associações estatísticas. Conclusões: as evidências obtidas não foram suficientes para afirmar quanto à efetividade da acupuntura tradicional em relação à sham.
    Descritores: Neoplasias da Mama; Acupuntura; Placebos; Fogachos; Menopausa.



    GUILHERME, C.; RIBEIRO, G; CALDEIRA, S.; ZAMARIOLI, C.; SOUZA OLIVEIRA-KUMAKURA, A. de; ALMEIDA, A.M. de; CARVALHO, E de. Effect of the -Spiritual Support- Intervention on Spirituality and the Clinical Parameters of Women Who Have Undergone Mastectomy: A Pilot Study. Religions, v. 7, p. 26, 2016. http://dx.doi.org/10.3390/rel7030026

    This study aimed to evaluate the effect of the spiritual support intervention on spirituality and the clinical parameters of women who have undergone mastectomy. This is a pilot study of a randomized clinical trial. The spiritual support intervention was composed of meditation, guided imagery, music, and respiratory relaxation. The outcomes were: spirituality, blood pressure, heart rate, and oxygen saturation. A total of 27 patients were recruited for the study (intervention group, n = 13; control group, n = 14) (Clinical Trials: NCT 01866670/CAE: 00896312.0.0000.5393). The intervention helped patients with breast cancer to increase expression of their spirituality (p = 0.040) and it also decreased heart rate on the first (p = 0.038) and third day (p = 0.017). There was a difference in oxygen saturation on the second day in the control group (p = 0.039). Patients reported that their participation in the research was positive. This intervention had an effect on the sample of women who had undergone mastectomy.
    Keywords: spirituality; spiritual therapies; nursing; breast neoplasms; relaxation



    CRUZ, L.A.P. da; PRADO, M.A.S.; FERREIRA, S.M.A.; PANOBIANCO, M. S.; GOZZO, T.O.; ALMEIDA, A.M. de. Occurrence of seroma post-mastectomy and care with aspiration drain in the household. Revista de Enfermagem UFPE On Line, v. 11, p. 179-187, 2017.

    Objetivos: identificar a ocorrência de seroma e outras complicações em mulheres após a cirurgia para tratamento do câncer de mama e avaliar os cuidados dispensados com o dreno e a inserção cirúrgica no domicílio. Método: estudo descritivo, realizado em um hospital universitário do interior do Estado de São Paulo. Foram realizadas três avaliações, considerando a incisão cirúrgica e a presença do seroma, além de identificar como foi o cuidado com o dreno. Resultados: participaram 39 mulheres, de 25 a 81 anos, 59% mastectomias, 82,1% realizaram linfadenectomia axilar e 84,6% necessitaram de ajuda para cuidar do dreno. Entre cinco a dez dias pós-cirurgia ocorreram três casos de seroma e, após 30 dias, ocorreram outros dez que foram manejados com punções locais. Conclusão: a ocorrência de seroma e os cuidados durante a permanência do dreno merecem destaque no planejamento do cuidado de Enfermagem.
    Descritores: Seroma; Neoplasias da Mama; Cuidado; Enfermagem.



    REZENDE, MS ; MARSENGO, AL ; APOLINÁRIO, A ; FERREIRA, VTK ; GUIRRO, E. C. O. Correlation Between Upper Limb Volume and Arterial and Venous Blood Flow Velocity in Lymphedema Secondary to Breast Cancer Treatment. Journal of Manipulative and Physiological Therapeutics, v. 10, p. 1-5, 2017.

    Objective: The purpose of this study was to correlate upper limb volume and arterial and venous blood flow velocity in breast cancer survivors. Methods: A cross-sectional study was conducted on 30 women with lymphedema and a mean age of 55.60 years (standard deviation = 8.12). For the assessment of upper limb volume, perimetry was performed with measures at 6 points on the limb, which were mathematically calculated as volume. The blood flow velocity of the axillary and brachial arteries and veins were assessed by Doppler ultrasound with a probe at 4 MHz. In the statistical analysis, a Shapiro-Wilk test determined a non-normal data distribution. Spearman correlation coefficients (?) were calculated to determine the association between the variables blood flow velocity and lymphedema volume. Results: We identified significant and positive associations between all variables correlated with limb volume: blood flow velocity of the axillary artery ( ? = 0.381, P = .041), axillary vein ( ? = 0.383, P = .039), brachial artery ( ? = 0.375, P = .044), and the brachial vein ( ? = 0.373, P =.045). Conclusion: There is a positive association between limb volume and blood flow velocity in the upper limbs of women with lymphedema secondary to breast cancer treatment.
    Key Indexing Terms: Physical Therapy; Breast Cancer; Blood Flow Velocity; Lymphedema



    REZENDE, M.S; MARSENGO, A.L ; GUIRRO, R.R.J.; GUIRRO, E.C.O. Blood flow speed in brachial and subclavian vessels immediately after compressive procedures for treatment of post-cancer therapy lymphedema in breast cancer: a randomised blind clinical trial. Lymphatic Research and Biology, v. 15, p. 23-31, 2017.

    Objective: This study sought to evaluate the effect of elastic compression, functional compressive bandaging, and kinesiotherapy on blood flow of the upper limb with lymphedema secondary to the treatment of breast cancer. Methods: This was a randomized blind crossover clinical trial with a washout period of 7 days between treatments. We evaluated 20 women with a mean age of 66.85 years (standard deviation?=?11.76), undergoing three types of therapeutic procedures randomly applied by lot: kinesiotherapy, functional compressive bandaging + kinesiotherapy (FCB), and elastic compression + kinesiotherapy (EC). Blood flow, including mean and maximum velocity, was assessed by Doppler ultrasound before and after the therapeutic procedure (immediately after, 15 minutes, and 30 minutes). We used two-way analysis of variance for repeated measures followed by Bonferroni's test, considering a significance level of 5%. Results: The EC and FCB groups showed a significant increase in the mean velocity of blood flow in the axillary and brachial arteries and veins compared to the group that received only kinesiotherapy (p??0.05). Moreover, the EC and FCB groups showed greater increase in maximum velocity of blood flow in the brachial artery (p??0.05). Conclusion: Elastic compression and functional compressive bandaging combined with kinesiotherapy increased blood flow of upper limb lymphedema.



    GUERERO, R.M.; NEVES, L.M.S das.; GUIRRO, R.R.J.; GUIRRO, E.C.O.. Manual Lymphatic Drainage in Blood Circulation of Upper Limb With Lymphedema After Breast Cancer Surgery. Journal of Manipulative and Physiological Therapeutics, v. 40, p.246-249, May 2017. https://doi.org/10.1016/j.jmpt.2017.02.009

    Objective: The purpose of this study was to assess blood flow after manual lymphatic drainage (MLD) in women who had received surgery for breast cancer and had post–axillary lymphadenectomy lymphedema. Methods: Sixteen volunteers (mean age 64 ± 11.44 years) were divided into 2 groups. Those in group 1 received MLD without upper limb elevation, and those in group 2 received MLD with elevation of 30° of the upper limb. Blood flow velocity of the brachial vein and artery were measured using Doppler ultrasound before, immediately after, and 30 minutes after MLD, with and without 30° of upper limb elevation as defined by a random crossover design and an interval (washout) of 7 days. Comparison of data before and after MLD was evaluated by the Friedman test. Results: There was a significant increase of blood flow velocity in the brachial vein after the therapeutic procedure with upper limb elevation. However, after 30 minutes the data returned to the pretreatment value. Conclusion: This preliminary study indicated that MLD promoted increased brachial vein velocity flow in the short term.
    Key Indexing Terms: Ultrasonography Doppler; Blood Circulation; Physical Therapy



    GUIRRO, R. R. J. ; VAZ, M. M. O. L. L. ; NEVES, L. M. S. ; DIBAI-FILHO, A. V. ; Carrara, HHA ; GUIRRO, E. C. O. . Accuracy and Reliability of Infrared Thermography in Assessment of the Breasts of Women Affected by Cancer. JOURNAL OF MEDICAL SYSTEMS, v. 41, p. 87-5, 2017. DOI: 10.1007/s10916-017-0730-7

    Evaluate reliability and accuracy of infrared thermography in the assessment of women wth breasts cancer. Thirty-five participants had unilateral breast cancer and 17 control subjects were assessed using infrared thermography. To evaluate reliability, two professionals, who were experienced, measured the temperature of the infrared images in two different moments, with a one-week interval. Biopsy was used as a gold standard exam with regard identify breast cancer. The analysis illustrated excellent reliability in terms of the affected, contralateral and control breasts with the intra-class correlation coefficient values ranging from 0.948 to 0.999. Standard measurement error ranged from 0.04 to 0.28 °C, and minimum detectable change deviated from 0.11 to 0.78 °C. Moreover, low to moderate accuracy were observed in terms of the establishment of the breast cancer diagnosis with values of the area under the receiver operating characteristic (ROC) curve ranging from 0.571 and 0.749. Breasts affected by cancer present higher skin temperature compared to contralateral and control. Furthermore, excellent reliability of the analysis of the infrared images and low-moderate accuracy in terms diagnosis were observed. Considering the results, infrared thermography can be applied as an instrument complement the assessment of breast cancer patients, but not for diagnostic purposes.
    Keywords: Skin temperature, Breast cancer, Diagnosis, Sensitivity and specificity




    TRABALHOS APRESENTADOS EM EVENTOS CIENTÍFICOS E RESUMOS PUBLICADOS                                      (volta)


    SILVA, R.M; ALMEIDA, A.M.; RAVAGNANI, M.J.C.; MAMEDE, M.V. "Situações de stress e câncer de mama". In: SEMINÁRIO NACIONAL DE PESQUISA EM ENFERMAGEM - SENPE, 6, Rio de Janeiro, 1991.



    MAMEDE, M.V.; ALMEIDA, A.M.; RAVAGNANI, M.J.C.; MONTEIRO, L.L.. Avaliação do linfedema pós mastectomia. Congresso Brasileiro de Enfermagem, 43. Programa. Curitiba : Associacao Brasileira de Enfermagem, 1991.



    MAMEDE,M.V; CLAPIS, M.J.; ALMEIDA, A.M.; SILVA, R.M.; Mal ajustamento marital como fator predisponente ao cancer de mama.Congresso Brasileiro de Cancerologia, 12/Congresso Brasileiro de Enfermagem Oncologica, 4. Resumos. 1994.



    LOBO, R.C.P.; MAMEDE, M.V.; KALEDA, A.S.V.; BIFFI, R.G. - A Informática na prática da assistência à mulher - estudo piloto. In: Reuniao Anual da Sbpc, 45. Anais (Comunicações) 1993.



    MAMEDE, M.V.; CLAPIS, M.J.; ALMEIDA, A.M.; LABATE, R.C.; BIFFI, R.G. - Relato de experiência de grupos de pesquisa - Núcleo de Ensino, Pesquisa e Assistência na Reabilitação de Mulheres Mastectomizadas - REMA. Seminario Nacional de Pesquisa em Enfermagem, 8. Programa e Resumos. Ribeirão Preto: Aben/Cepen/EERP-USP, 1996.



    MAMEDE, M.V.; CLAPIS, M.J.; BIFFI, R.G.; PANOBIANCO, M.S.; BUENO, L.V. O papel da equipe de saúde no processo de reabilitação de mulheres mastectomizadas. Simposio de Iniciacao Cientifica da EERP-USP, 3. Programa e Resumos. 1995.



    MAMEDE, M.V.; ALMEIDA, A.M.; PRADO, M.A.S.; BARÃO, F.C.; FERREIRA, L.P. - Detecção do câncer de mama por um grupo de mulheres. Simposio de Iniciacao Cientifica da EERP-USP, 3. Programa e Resumos. 1995.



    PHILIPS, J M; MAMEDE, M.V. Breast cancer knowledge and direction practices among brazilian women diagnosed with breast cancer. International Congress on Women's Health Issues, 8. Book of Abstracts. Saskatoon, 1997.



    CLAPIS, M.J; MAMEDE, M.V. Quality of life in women with breast cancer with the genre perspective. International Congress on Women's Health Issues, 8. Book of Abstracts. Saskatoon, 1997.



    CLAPIS, M.J.; MAMEDE, M.V.; ALMEIDA, A.M.; - Qualidade de vida de mulheres com câncer de mama - análise de histórias de vidas. In: Colóquio Pan- Americano de Investigação em Enfermagem, VI. Ribeirão Preto - São Paulo, Br. Livro de resumos, maio 1998. p. 344



    ALMEIDA, A.M.; MAMEDE, M.V.; CLAPIS, M.J.- A experiência da incerteza em mulheres com câncer de mama. In: Colóquio Pan- Americano de Investigação em Enfermagem, VI. Ribeirão Preto - São Paulo, BR.. Livro de resumos maio 1998. p. 345



    PHILIPS, J.M.; MAMEDE, M.V. Breast cancer and bse knowledge among brazilian women. In 17th International Cancer Congress, Rio de Janeiro, Abstract Book, p.9, 1998



    BIFFI, R.G.; MAMEDE, M.V. Social support of sexual partner in rehabilitation of breast cancer women: coupleperpective. In 17th International Cancer Congress, Rio de Janeiro, Abstract Book, p.160, 1998



    ALMEIDA, A.M.; MAMEDE, M.V. The uncertainty about illness in women with breast cancer. In 17th International Cancer Congress, Rio de Janeiro, Abstract Book, p.205, 1998



    PANOBIANCO, M. S.; MEIRELLES, M.C.C.; MAMEDE, M.V.; Evolution of Post Mastectomy Lymphedema: A Year of Follow Up. Proceedings of the 17th International Cancer Congress, Rio de Janeiro (Brazil), p. 855-858, 1998



    MATUO, Y.K.; MAMEDE, M.V.; TURATTI, I.C.C.; MATUO, T.; LOPES, J.L.C.; LAVRADOR, M.A.S. Níveis de DDT no soro sangüíneo de mulheres e risco de câncer de mama na região de Ribeirão Preto – SP – Brasil. In: XII Jornada Científica de Toxicologia, Botucatu, SP, 1998, Anais, p.8/ resumo



    FERREIRA, M.L.S.M.; MAMEDE, M.V.; Vivenciando os primeiros meses de pós-mastectomia: estudo de caso. In: Congresso Brasileiro de Enfermagem,52º. Recife, 2000 Programa e Resumo. Recife., Associação Brasileira de Enfermagem,out/.2000. p. 557.



    MEIRELLES, M.C.C.C., PANOBIANCO, M.S.; MAMEDE, M.V.; PRADO, M.A. S. Controle do Linfedema pós cirurgia por câncer de mama: avaliação de uma proposta. In SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DA USP, 8, Ribeirão Preto, 2000.



    ARAÚJO, A. M.; ALMEIDA, A. M de; MAMEDE, M.V; PRADO, M.A.S. A incerteza entre mulheres com câncer de mama: mecanismo de enfrentamento. In SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DA USP, 8, Ribeirão Preto, 2000. Anais. Ribeirão Preto, 2000 p.304



    MEIRELLES, M.C.C.C., PANOBIANCO, M.S.; MAMEDE, M.V.; PRADO, M.A.S. Controle do Linfedema pós cirurgia por câncer de mama: avaliação de uma proposta. In Simpósio Internacional de Iniciação Científica da USP, 8, Ribeirão Preto, 2000.



    FERREIRA, M.L.S.M.; MAMEDE, M.V.; Vivenciando os primeiros meses de pós-mastectomia: estudo de caso. In: Congresso Brasileiro de Enfermagem,52º. Recife. Recife., Associação Brasileira de Enfermagem,out/.2000.



    ROSSINI,F.P.; ALMEIDA, A.M.; PRADO, M.A.S.; GUIDORIZZI,L.L.F.; BIFFI,R.G. Mulheres com câncer de mama: um estudo de morbidade. In: Simpósio Internacional de Iniciação Científica da USP,9. Ribeirão Preto - SP. 2001



    GOMES FA; PANOBIANCO, MS; KEBBE, LM; BRAGHETO, C; MEIRELLES, MCCC. A utilização de grupos na reabilitação de mulheres com câncer de mama. Trabalho apresentado no 53º Congresso Brasileiro de Enfermagem em Curitiba - Paraná em 2001, na forma de comunicação oral.



    CLAPIS, M.J.; MAMEDE,M.V.; ALMEIDA,A.M.de; PRADO, M.A.S. A experiência da equipe multiprofissional na reabilitação da mulher com câncer de mama. In: Congresso Brasileiro de Enfermagem,53.Curitiba-PR CD room, 2001.



    CLAPIS,M.J.; PRADO, M.A.S.; SANTANA, S.H.; SACAMOTO, D.K.; SOUZA, L.G.A de. Atuação da equipe multiprofissional na reabilitação da mulher com câncer de mama: uma revisão da literatura. In: Congresso Brasileiro de Enfermagem,53.Curitiba-PR CD room, 2001.



    BRAGHETO, Cintia, ALMEIDA, A. M. Alteridade e Câncer de mama In: 8º Simpósio Brasileiro de Comunicação em Enfermagem, 2002, Ribeirão Preto. Anais do 8. Simpósio Brasileiro de Comunicação em Enfermagem [Anais online]. Anais eletrônicos. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto - USP, URL: http://www.prodeedings.scielo.



    CIRIBELLI, C.B.; DEL PRETTE, G.; GRAMINHA, S.V.; MOSCHETA, M.S.; PERES, R.S.; ALMEIDA, A.M. de. Qualidade de vida de pacientes com câncer de mama: dez anos de estudos em psico-oncologia. In: 11º SIICUSP em Ribeirão Preto- São Paulo, CD ROM, 2003. Disponível em: https://uspdigital.usp.br/siicusp/cdOnlineTrabalhoObter?numeroInscricaoTrabalho=1945&numeroEdicao=11&print=S



    CHIMELLO, J.T.; DEL PRETTE, G.; GRAMINHA, S.V.; PERES, R.S.; MOSCHETA, M.S.; ALMEIDA, A.M. de.; SANTOS, M.A. dos. Atuação psicológica em situações de emergência psiquiátrica: relato de uma intervenção desenvolvida junto a uma paciente oncológica parassuicida In: 11º SIICUSP em Ribeirão Preto- São Paulo, CD ROM, 2003. Disponível em: https://uspdigital.usp.br/siicusp/cdOnlineTrabalhoObter?numeroInscricaoTrabalho=1848&numeroEdicao=11&print=S



    GRAMINHA, Simone Vitaliano; CIRIBELLI, Clara Barros; CHIMELLO, Juliana Thomazatti; PERES, Rodrigo Sanches; MOSCHETA, Murilo dos Santos; PRADO, M.A.S.; SANTOS, M.A. dos. Impacto psicossocial do diagnóstico e do tratamento de câncer de mama: um estudo de caso. In: 11º SIICUSP em Ribeirão Preto- São Paulo, CD ROM, 2003. Disponível em: https://uspdigital.usp.br/siicusp/cdOnlineTrabalhoObter?numeroInscricaoTrabalho=3507&numeroEdicao=11&print=S



    PRETTE, Giovana Del; CHIMELLO, Juliana Thomazatti; CIRIBELLI, Clara Barros; PERES, Rodrigo Sanches; MOSCHETA, Murilo dos Santos; PRADO, M.A.S.; SANTOS, Manoel Antônio dos. Contruibuições do teste de apercepção temática para a compreensão da personalidade de mulheres submetidas à cirurgia para tratamento de câncer de mama: um estudo de caso. In: 11º SIICUSP em Ribeirão Preto- São Paulo, CD ROM, 2003. Disponível em: https://uspdigital.usp.br/siicusp/cdOnlineTrabalhoObter?numeroInscricaoTrabalho=1770&numeroEdicao=11&print=S



    QUEIROZ, F.; ALMEIDA, A.M. de; PRADO, M.S; GOMES, F.A. O auto exame das mamas como forma de auto-cuidado em mulheres mastectomizadas. In: 11º SIICUSP em Ribeirão Preto- São Paulo, CD ROM, 2003. Disponível em: https://uspdigital.usp.br/siicusp/cdOnlineTrabalhoObter?numeroInscricaoTrabalho=582&numeroEdicao=11&print=S



    SOUZA, C de; ALMEIDA, A.M. de; GRADIM, C.V.C.; PRADO, M.A.S. Auto cuidado entre mulheres com fator familiar de câncer de mama. In: 11º SIICUSP em Ribeirão Preto- São Paulo, CD ROM, 2003. Disponível em: https://uspdigital.usp.br/siicusp/cdOnlineTrabalhoObter?numeroInscricaoTrabalho=884&numeroEdicao=11&print=S



    SOUZA, C de; ALMEIDA, A.M. de; GRADIM, C.V.C.; PRADO, M.A.S. Auto cuidado entre mulheres com fator familiar para câncer de mama. In: VIII CONGRESSO PAULISTA DE SAÚDE PÚBLICA - REVENDO TEORIAS E PRÁTICAS, 2003, Ribeirão Preto. Anais –CD rom. 2003.



    SOUSA, C. de; ALMEIDA, A.M. de; GRADIM, C.V.C; PRADO, M.A.S. Auto cuidado entre mulheres com fator familiar para câncer de mama. In: VIII CONGRESSO PAULISTA DE SAÚDE PÚBLICA, 2003, Ribeirão Preto. Anais. 2003.



    GRADIM, C.V.C; SILVA FILHO, S.A. da; ALMEIDA, A.M. de. Câncer de mama: série histórica de um consultório de mastologia de Varginha-MG. In: VIII CONGRESSO PAULISTA DE SAÚDE PÚBLICA, 2003, Ribeirão Preto. Anais. 2003.



    PRADO, M.A.S.; MAMEDE, M.V.; ALMEIDA, A.M. de, CLAPIS, M.J. Physical Activity in Women Submitted to Breast Cancer Surgery: Barriers and Motivations In: The Fourteenth International Congress on Women's Health Issues, 2003, Victoria. Conferece Program. Victoria: , 2003. p.154 – 154



    PANOBIANCO, M.S.; MAMEDE, M.V. The The meaning of lymphedema in the life of women with breast cancer. In: ECCO 12 THE EUROPEAN CANCER CONFERENCE, 2003, Copenhagen. Abstract Book. Copenhagen: Pergamon, 2003. v. 1, p. 381-382.



    CARVALHO, R.F. de, MOSCHETA, M. dos S.; SANTOS, M.A. Condição de mulher: refletindo sobre a atuação na área de psico-oncologia, na perspectiva de gênero. In: 12º SIICUSP em Ribeirão Preto- São Paulo, CD ROM, 2004. Disponível em : https://uspdigital.usp.br/siicusp/cdOnlineTrabalhoObter?numeroInscricaoTrabalho=3693&numeroEdicao=12&print=S



    CIRIBELLI, C.B.; SANTOS, M.A. Fatores psicossociais e bem-estar psicológico na mulher mastectomizada. In: 12º SIICUSP em Ribeirão Preto- São Paulo, CD ROM, 2004. Disponível em: https://uspdigital.usp.br/siicusp/cdOnlineTrabalhoObter?numeroInscricaoTrabalho=2388&numeroEdicao=12&print=S



    PIMENTEL, A.V.; SOUSA, C. de; PRADO, M.A.S.; PANOBIANCO, M.S.; ALMEIDA, A.M de. A trajetória da descoberta do câncer de mama em um grupo de mulheres mastectomizadas. In: 12º SIICUSP em Ribeirão Preto- São Paulo, CD ROM, 2004. Disponível em: https://uspdigital.usp.br/siicusp/cdOnlineTrabalhoObter?numeroInscricaoTrabalho=3990&numeroEdicao=12&print=S



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